terça-feira, 30 de agosto de 2011

Flamengo, uma Potência Olímpica

Em A NAÇÃO, o capítulo sobre o "Centenário do Clube" narra pormenores da riquíssima história olímpica da Gávea. Este mês, o Museu do Flamengo homenagiou esta história e reuniu alguns dos atletas olímpicos da história do Flamengo.


Um pouco desta história em A NAÇÃO:

"É o peso de nomes como Maria Lenk, Kanela, Algodão, Buck, Isabel, Jacqueline, Marquinhos Abdalla, Carioquinha, Ricardo Prado, Patrícia Amorim, Luísa Parente, Bernard, Tande, Pipoka, Ratto, Josuel, Oscar Schmidt, Fernando Scherer, Daniele Hipólito, Virna, Leila, Jade Barbosa, Diego Hipólito, Marcelinho Machado e tantos outros que faz os flamenguistas terem orgulho desta maravilhosa tradição como clube esportivo, e não só de futebol". (pg. 192)

NATAÇÃO: "O Flamengo nos anos 80 abrigou nomes da natação como Ricardo Prado, Patrícia Amorim e Cristiano Michelena. Ricardo Prado chegou a ser recordista mundial dos 400 metros medley e foi medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 1984. Patrícia Amorim foi inúmeras vezes recordista sul-americana. Com uma geração fantástica nascendo nas piscinas do Complexo Esportivo da Gávea, o Clube de Regatas Flamengo chegou ao octacampeonato do Troféu Brasil de Natação, vencendo ininterruptamente entre 1980 e 1987. Ainda voltou a vencer o Troféu Brasil de 1989 e de 1991. Também foi heptacampeão do Troféu José Finkel entre 1981 e 1987. No total, nesse período, foram dez títulos do Troféu José Finkel e onze títulos do Troféu Brasil". (pg. 190)

GINÁSTICA: "A partir de 1987, o rubro-negro carioca conquistaria a hegemonia absoluta do esporte nacional, só passando a ter um concorrente em 1998, com o início do projeto da prefeitura de Curitiba. Nesta era, sob o comando da técnica Georgette Vidor, a Gávea produziu as maiores ginastas brasileiras. A primeira a brilhar foi Tatiana Figueiredo. Em seguida, entre 1987 e 1992, quem brilhou, bateu recordes e se tornou símbolo da ginástica olímpica nacional foi Luísa Parente, hexacampeã brasileira e campeã pan-americana. Depois de Luísa vieram outras contribuições rubro-negras ao desporte nacional, como: Soraya Carvalho, bicampeã brasileira de 1994/95, que chegou a figurar entre as quinze melhores do mundo (algo até então inédito); Daniele Hipólito, uma das maiores ginastas da história do esporte no Brasil; seu irmão Diego Hipólito, o primeiro brasileiro a ter destaque no masculino e a ganhar medalha de ouro em campeonatos mundiais; e ainda Jade Barbosa, medalhista, como os irmãos Hipólito, em Jogos Pan-Americanos. Estes nomes garantiram o Flamengo disputando todas as edições de Jogos Olímpicos entre 1984 e 2008. Estes três últimos atletas – Daniele, Diego e Jade – conquistaram medalhas em etapas da Copa do Mundo" (pgs. 191-192)

BASQUETE: "Nos Jogos Olímpicos de 1948, o basquete brasileiro alcançou seu primeiro grande resultado internacional, conquistando a Medalha de Bronze. A estrutura principal da seleção brasileira tinha um trio de jogadores rubro-negros: Alfredo da Motta, Algodão e Affonso Évora, bicampeões cariocas em 1948 e 1949. Os dois primeiros foram os maiores pontuadores da equipe que regressou ao Brasil com o bronze no peito. Nos Jogos Olímpicos de Helsinque, em 1952, nada menos do que cinco jogadores da seleção brasileira (quase a metade do grupo que representou o Brasil) eram atletas do Flamengo: Algodão, Alfredo da Motta, Godinho, Mário Hermes e Tião Gimenez. Destes cinco, quatro formavam a equipe titular que jogou as Olimpíadas de 1952 e que, um ano antes, havia conquistado uma medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos. Foi esta base que levou para a Gávea a grande série de conquistas do basquete do Flamengo em sua história, o decacampeonato Carioca, de 1951 a 1960". (pg. 181) 

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