Há meses se arrasta a novela que diz respeito ao fornecimento de material esportivo do Flamengo. Com proposta em mãos vinda da Adidas, dirigentes na Gávea parecem indecisos com relação à viabilidade da rescisão com a atual fornecedora, Olympikus.
A proposta inicial, de R$ 350 milhões por dez anos, soava próxima aos valores da parceria vigente, e uma renovação com a Olympikus poderia render luvas e cifras semelhantes às oferecidas. Havia dúvidas com relação à capilaridade, capacidade de produção e distribuição da Adidas. Adicionalmente, a boa relação do Flamengo com a Olympikus era um bem intangível que fazia do contrato algo pelo qual se deveria zelar. Por fim, a proximidade das eleições na Gávea tornavam inconvenientes decisões desta magnitude. Por tudo isto, o Blog Teoria dos Jogos se posicionou contrário ao rompimento, meses atrás. Confirmando o prognóstico, o relacionamento azedou de forma aparentemente irreversível, não havendo o que fazer quanto ao despreparo da atual administração do clube.
Em compensação, a Adidas sinaliza com nova proposta que começa a tornar vantajosa a empreitada. O contrato contemplaria reajustes inflacionários anuais (cerca de 5%), luvas e ressarcimentos por quebra de contrato – elevando o montante a mais de R$ 460 milhões em dez anos. O contrato começaria nos prometidos R$ 35 milhões e terminaria em mais de R$ 55 milhões. Seguiriam incertezas, especialmente no tocante à multa cobrada pela Olympikus. Mas o fato é que os novos valores colocariam, sim, o rubro-negro no esquadrão de elite do fornecimento de material esportivo.
Segundo levantamento de Eduardo Esteves, do site MKT Esportivo, os maiores contratos do mundo no momento são:
1. Real Madrid/Adidas – € 38 milhões (até 2020)
2. FC Barcelona/Nike – € 33 milhões (até 2018)
3.Manchester United/Nike – € 31.5 milhões (até 2015)
4. Liverpool/Warrior – € 31.01 milhões (até 2015)
5. Chelsea/Adidas – € 24.8 milhões (até 2018)
6. Bayern de Munique/Adidas – € 20 milhões (até 2020)
7. Inter de Milão/Nike – € 18.1 (até 2019)
8. Manchester City/Nike – € 14.9 milhões (próxima temporada até 2019)
9. AC Milan/Adidas – € 14.88 milhões (até 2017)
10.Juventus/Nike – € 13.1 milhões (até 2016)
A proposta inicial, de R$ 350 milhões por dez anos, soava próxima aos valores da parceria vigente, e uma renovação com a Olympikus poderia render luvas e cifras semelhantes às oferecidas. Havia dúvidas com relação à capilaridade, capacidade de produção e distribuição da Adidas. Adicionalmente, a boa relação do Flamengo com a Olympikus era um bem intangível que fazia do contrato algo pelo qual se deveria zelar. Por fim, a proximidade das eleições na Gávea tornavam inconvenientes decisões desta magnitude. Por tudo isto, o Blog Teoria dos Jogos se posicionou contrário ao rompimento, meses atrás. Confirmando o prognóstico, o relacionamento azedou de forma aparentemente irreversível, não havendo o que fazer quanto ao despreparo da atual administração do clube.
Em compensação, a Adidas sinaliza com nova proposta que começa a tornar vantajosa a empreitada. O contrato contemplaria reajustes inflacionários anuais (cerca de 5%), luvas e ressarcimentos por quebra de contrato – elevando o montante a mais de R$ 460 milhões em dez anos. O contrato começaria nos prometidos R$ 35 milhões e terminaria em mais de R$ 55 milhões. Seguiriam incertezas, especialmente no tocante à multa cobrada pela Olympikus. Mas o fato é que os novos valores colocariam, sim, o rubro-negro no esquadrão de elite do fornecimento de material esportivo.
Segundo levantamento de Eduardo Esteves, do site MKT Esportivo, os maiores contratos do mundo no momento são:
1. Real Madrid/Adidas – € 38 milhões (até 2020)
2. FC Barcelona/Nike – € 33 milhões (até 2018)
3.Manchester United/Nike – € 31.5 milhões (até 2015)
4. Liverpool/Warrior – € 31.01 milhões (até 2015)
5. Chelsea/Adidas – € 24.8 milhões (até 2018)
6. Bayern de Munique/Adidas – € 20 milhões (até 2020)
7. Inter de Milão/Nike – € 18.1 (até 2019)
8. Manchester City/Nike – € 14.9 milhões (próxima temporada até 2019)
9. AC Milan/Adidas – € 14.88 milhões (até 2017)
10.Juventus/Nike – € 13.1 milhões (até 2016)
Nota-se que todos, especialmente os da Adidas, são de longo prazo – demonstrando que os maiores clubes não se opõem a parcerias nestes moldes, até por existirem cláusulas de renegociação no caso de defasagem. Além disso, se considerarmos uma média anual de R$ 46 milhões (quase € 18 milhões), o Fla estaria próximo de gigantes como o Bayern de Munique, sétimo melhor contrato.
Uma coisa é certa: não cabe questionar o porquê dos valores ao Flamengo serem inferiores aos do topo (como Real Madrid ou Chelsea). Segundo matéria de terça-feira, as vendas dos europeus nos últimos cinco anos seriam superiores – ainda que nas boas fases o rubro-negro atinja quantidade semelhante. Além disto, parte do investimento das fornecedoras tem caráter de “patrocínio”, auferindo exposição e visibilidade bem maiores por meio de marcas globais. Finalmente, questões relacionadas ao custo-Brasil (como a carga tributária) muitas vezes fazem da operação brasileira menos lucrativa do que em países desenvolvidos.
Um grande abraço e saudações!
E-mail da coluna: teoriadosjogos@globo.com
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