Arthur Friedenreich foi considerado o primeiro gênio do futebol brasileiro. Jogou no Flamengo já bem veterano, tendo vestido vermelho e preto só em 6 partidas.
Carreira: 1909-11 Germânia (SP), 1912 Mackenzie (SP), 1913-15 Ypiranga (SP), 1915-16 Payssandu (SP), 1917-29 Paulistano (SP), 1930-33 Dois de Julho (SP), 1933 São Paulo, 1934 Santos e 1935 Flamengo
Estrela do futebol paulista nos anos 1930, fez sucesso também no futebol argentino, teve passagem sem muito brilho pelo Flamengo, onde jogou 61 jogos e fez 35 gols.
Carreira: 1927-32 Sirio (SP), 1933 São Paulo, 1934 Botafogo, 1935-36 San Lorenzo (Argentina), 1937-39 Flamengo, 1939-40 San Lorenzo (Argentina), 1941-42 São Paulo, 1943 Fluminense, 1944 Portuguesa (SP), 1945 Palmeiras e 1946 Portuguesa Santista (SP)
Fausto, o Maravilha Negra, foi um das principais craques do futebol brasileiro nos anos 1930, tendo sido o primeiro brasileiro a brilhar com a camisa do Barcelona, na Espanha. Chegou ao Flamengo como craque renomado, jogou 76 jogos e fez 1 gol. Morreu prematuramente de tuberculose em 1939.
Carreira: 1926-28 Bangu, 1929-31 Vasco, 1931-32 Barcelona (Espanha), 1933 Young Fellows (Suiça), 1934 Nacional (Uruguai), 1935 Vasco e 1936-38 Flamengo
O argentino Mumo Orsi naturalizou-se italiano, fez história na Juventus de Turim e foi Campeão da Copa do Mundo de 1934 com a Itália. Chegou ao Flamengo já veterano, tendo sido o primeiro campeão do mundo a vestir vermelho e preto. Jogou só 10 jogos e fez 2 gols.
Carreira: 1920-28 Independiente (Argentina), 1928-35 Juventus (Itália), 1936 Boca Juniors (Argentina), 1937 Platense (Argentina), 1938 Almagro (Argentina), 1938 Peñarol (Uruguai), 1939 Flamengo e 1940-42 Peñarol (Uruguai)
Jogou a maior parte de sua carreira no Fluminense, mas na Copa do Mundo de 1950 estava no Flamengo, sendo o único atleta rubro-negro daquela equipe vice-campeã mundial. No Flamengo, foram 70 jogos e nenhum gol.
Carreira: 1940-42 Atlético Mineiro, 1943-49 Fluminense, 1950-51 Flamengo e 1952-55 Fluminense
Chegou à Gávea como um jogador fora de série. Saiu do Flamengo, expulso do clube sob acusação de ser um jogador sem garra e sem vibração. Foi para o Palmeiras, onde fez história. Era titular do Brasil na Copa do Mundo de 1950. No Flamengo foram 87 jogos e 62 gols.
Carreira: 1938-43 Madureira (RJ), 1943-46 Vasco, 1947-49 Flamengo, 1949-55 Palmeiras, 1956-60 Santos, 1961 São Paulo e 1962-63 Ponte Preta (SP)
Reserva do Brasil na Copa do Mundo de 1958 e titular na Copa do Mundo de 1962. Chegou ao Flamengo em fim de carreira e não brilhou. Atuou apenas 4 jogos em vermelho e preto.
Carreira: 1952-64 Bangu, 1965 Flamengo e 1966 Sport Boys (Peru)
Pode-se dizer que foi o 1º caso de jogador revelado nas divisões de base do Flamengo a não fazer história pelo clube. Saiu do Flamengo em 1963 após um desentendimento com o técnico Flávio Costa. Fez história em todos os clubes que defendeu a partir daí. Gérson, o Canhota de Ouro, foi titular na Seleção Brasileira campeã da Copa do Mundo de 1970. No Flamengo, onde já era tratado como "jóia", jogou 147 jogos e fez 83 gols.
Carreira: 1959-63 Flamengo, 1963-69 Botafogo, 1969-72 São Paulo e 1972-74 Fluminense
No Flamengo era chamado de Espanhol, nacionalidade dele e de seus pais. Sua família emigrou para o Rio de Janeiro quando ele ainda era criança. Foi formado nas divisões de base do Flamengo. Brilhou com as camisas do Atlética do Madrid e da Seleção da Espanha, tendo jogado Eurocopa. Em vermelho e preto já era tratado como craque.
Carreira: 1962-64 Flamengo, 1964-74 Atlético de Madrid (Espanha) e 1974-76 Racing Santander (Espanha)
O húngaro foi artilheiro da Copa do Mundo de 1966 e eleito pela France Football como melhor jogador do mundo em 1967. Pelo Flamengo jogou apenas dois jogos de exibição. Foram dois amistosos contra o Vasco no Rio de Janeiro.
Carreira: 1958-74 Ferencvaros (Hungria)
O "Possesso", que ficou mundialmente famoso ao substituir Pelé, mantendo o nível técnico e sendo um dos responsáveis pelo título do Brasil na Copa do Mundo de 1962. Apareceu primeiro no Flamengo, mas disputou só 6 jogos e marcou 1 gol. Foi dispensado, por motivo disciplinar, seguindo para o Botafogo, onde brilhou.
Carreira: 1957 Goytacaz (RJ), 1958 Flamengo, 1959-63 Botafogo, 1963-67 Milan (Itália), 1967-71 Fiorentina (Itália), 1971-72 Roma (Itália) e 1973-74 Vasco
O Gérson fez história sim, foi campeão sul-americano (59/61) e Regional (61).
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