O mais significativo do que se viu na Vila Capanema é a constatação de que não há bicho-papão. O Cruzeiro era favorito, o Botafogo era favorito, o Goiás era favorito e o Atlético Paranaense era favorito. Quatro dos cinco primeiros colocados da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Caíram todos e agora só falta um! Só faltam 90 minutos. De todos estes citados, o único que apresentou um futebol melhor que o do Flamengo foi o Cruzeiro. Mas quis o gol salvador de Carlos Eduardo em Minas e o gol épico de Elias no Maracanã, que o Cruzeiro não avançasse.
Agora restam noventa minutos que valem por dois anos inteiros. Jogo após jogo, foram vários este ano os que foram vitórias importantes e estratégicas. E por superar cada uma destas batalhas, chega-se a este duelo, em 27 de novembro, atrás de m resultado que vale dois anos inteiros: 2013 e 2014.
O título vale 2013 não só por ser uma conquista nacional, que por si só já é muito. Vale porque premiará um trabalho de reestruturação, uma luta contra interesses prejudiciais aos clubes. Num ano em que dava-se como perdido, como penalização num período de renúncia por reestruturação, de repente ganha-se um bônus com uma premiação inesperada e antecipada. O título da Copa do Brasil significará a salvação de 2013.
O título vale 2014 também. Se campeão, o acesso à Libertadores de 2014 abrirá uma nova perspectiva financeira que permitirá que haja um pouco mais de investimento. A austeridade finaceira continuará. O anos de 2014 já teria um pouco mais de investimento do que o apertado 2013, mas a vaga na Libertadores e o engajamento crescente do Sócio-Torcedor permitirá que este investimento seja um pouco maior do que já seria.
Nos noventa minutos que serão jogados no Maracanã contra o Atlético Paranaense em 27 de novembro estarão em jogo os anos de 2013 e 2014. E que a energia dos 40 milhões de rubro-negros nos empurrem, todos juntos, à balada da patada atômica do camisa 40 para um futuro em vermelho e preto muito melhor!
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