quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Sócio-Torcedor Nação Rubro-Negra teve seu pior trimestre desde sua criação

O programa Nação Rubro-Negra havia dado um belo arranque após as contratações de Paolo Guerrero e Emerson Sheik. Porém, com a queda brusca de desempenho da equipe no Brasileiro 2015, a quantidade de sócios-torcedores acompanhou a queda, e a quantidade de sócios despencou.

Em 26 de dezembro o Nação Rubro-Negra completou 33 meses de vida. E seu 11º trimestre de vida apresentou seu pior desempenho trimestral desde sua criação. É o que mostram os números do gráfico abaixo, correspondentes à variação líquida acumulada. Foram 7.028 sócios-torcedores a menos no período de outubro a dezembro de 2015.



O gráfico de evolução mensal dá uma boa ideia da intensidade da inflexão, mostrando como a quantidade de sócios caiu, o que naturalmente traz resultado sobre as receitas do clube.


Ainda assim, o Flamengo teve o 5º maior crescimento de sócios-torcedores no acumulado total do ano de 2015. Em 2013, o Flamengo gerou 58.962 STs, ficando em 1º lugar, sendo o clube que mais adicionou sócios em 2013. Já em 2014, o Nação Rubro-Negra foi da ponta para a ribeira, com o programa tendo uma queda acumulada no ano de 6.737 STs. Em 2015, o Flamengo conseguiu adicionar 12.682 STs no ano, sendo o 5º colocado no ano entre os clubes do Brasil.


O gráfico abaixo mostra a evolução do número total de faturas ativas por trimestre, valores acumulados dos três meses de cada período, que geraram receita para o clube.


Abaixo, segue a evolução do Ticket Médio do Programa Nação Rubro-Negra.


Diante destes números, a previsão de arrecadação com o Sócio-Torcedor em 2015 ficará um pouco abaixo do valor arrecadado em 2014. Também ficará abaixo da previsão que eu fiz aqui quando apresentei os números da Análise Financeira do 3º Trimestre (havia previsto receitas superiores a R$ 30 milhões no acumulado 2015.

A previsão é de que a Receita Acumulada com o Programa de Sócio-Torcedor do Flamengo em 2015 feche o ano na casa de R$ 29,1 milhões.




Ainda assim, vale lembrar que esta receita não existia há três anos atrás. E gerar uma receita nova na casa de R$ 30 milhões é o mesmo, por exemplo, que dobrar as receitas com patrocínio que o Flamengo tem hoje. E não custa lembrar que no Triênio 2010-2012, o Flamengo mal teve receitas de patrocínio. O foco para 2016 deveria ser o de levar este volume de receitas para pelo menos R$ 40 milhões.

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