segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Romário: o Barcelona é o Maior do Mundo e o Flamengo é o Maior da América Latina

A bombástica entrevista de Romário ao jornal espanhol El País, publicada em 3 de setembro de 2017, denunciando a corrupção no futebol brasileiro, é republicada na integra aqui, com a devida tradução abaixo de cada trecho:

En el Senado de Brasil, Romário de Souza Faria (Rio de Janeiro, 51 años) se hizo con el despacho número 11, el dorsal que llevaba como jugador. En esa oficina puede parecer un político más, rigurosamente trajeado y hablando al principio en el lenguaje oficial. Hasta que la conversación entra en terreno futbolístico y aparece el Romário de siempre. Hace unos meses, unas fotos suyas, extremadamente delgado, causaron conmoción en las redes sociales. "Yo mismo quedé sorprendido al ver mi propia imagen. Cuando se trata de Romário, todo alcanza otra proporción y dijeron que tenía sida, cáncer, toda clase de mierdas", recuerda. Lo cierto es que se había sometido a una cirugía experimental para luchar contra la diabetes que le hizo perder 22 kilos. Ahora ha recuperado peso y su aspecto es mucho más saludable.
No Senado do Brasil, Romário... tem o escritório número 11, número que levava na camisa como jogador, onde pode parecer um político mais, rigurosamente vestido com terno e falando a linguagem oficial. Até que a conversa entre no terreno do futebolol, e então aparece o Romário de sempre. Há uns meses, umas fotos suas, extremamente magro, causaram comoção nas redes sociais. "Eu mesmo fiquei surpreendido ao ver minha própira imagem. Quando se trata de Romário, tudo alcança oura proporção e disseram até que eu estava com aids, câncer, todo tipo de merdas", relembra. Ele havia se submetido a uma cirugia experimental para lutar contra a diabete, e isto lhe fez perder 22 quilos. Agora, recuperou peso e seu aspecto é muito mais saudável.

Acaba de dejar el Partido Socialista Brasileño para ingresar en una formación recién bautizada como Podemos. "Aunque tiene más que ver con el Yes we can de Obama que con el Podemos español", explica. De su trabajo parlamentario lo más llamativo ha sido su labor como ponente de una comisión de investigación sobre la corrupción en el fútbol brasileño. Gran parte de lo descubierto allí lo ha volcado en un libro, Un olho na bola, outro no cartola (Un ojo en la pelota y otro en los directivos) que en breve también se publicará en España.
Ele acaba de deixar o Partido Socialista Brasileiro para entrar num novo partido recém-batizado como Podemos: "Ainda que tenha mais a ver com o "Yes we can" de Obama do que com o Podemos espanhol", explica. No seu trabalho parlamentário, o que mais chama atenção é sua atuação na comissão de investigação sobre a corrupção no futebol brasileiro. Grande parte do que foi descoberto ali virou livro - "Um olho na bola, outro no cartola" - que em breve também será publicado na Espanha.


EL PAÍS: Su libro denuncia el crimen organizado en el fútbol brasileño. ¿Cuál ha sido el modus operandi de los dirigentes de la Confederación Brasileña de Fútbol (CBF) en los últimos años?
EL PAÍS: Seu livro denuncia o crime organizado no futebol brasileiro. Qual foi o modus operandi dos dirigentes da CBF nos últimos anos?

Romário: La investigación de la Comisión Parlamentaria de Investigación del Fútbol ha sacado a la luz muchas cosas que la gente no sabía. Y yo soy una de ellas. La CBF subastó la selección. Analizando los contratos con diversas empresas, llegamos a la conclusión de que los partidos amistosos que la CBF organiza no tienen ningún objetivo técnico ni la intención de mejorar la selección. El único objetivo es ganar dinero, o mejor, hacer que sus dirigentes ganen dinero. Lo peor de todo es que no siempre se convoca a los mejores jugadores. La CBF convoca a quien le conviene. Varios jugadores, después de dos o tres convocatorias, son transferidos al extranjero mediante operaciones millonarias.
Romário: A investigação da Comissão Parlamentar de Investigação do Futebol deu luz a muitas coisas que a gente não sabia. E eu sou uma delas. A CBF leiloou a seleção. Analizando os contratos com diversas empresas, chegamos a uma conclusão de que os jogos amistosos que a CBF organiza não tem nenhum objetivo técnico nem a intenção de melhorar a seleção. O único objetivo é ganhar dinheiro, ou melhor, fazer que seus dirigentes ganhem dinheiro. O pior de tudo é que nem sempre são convocados os melhores jogadores. A CBF convoca a quem lhe convém. Vários jogadores, depois de duas ou três convocações, são transferidos ao exterior através de operações milionárias.

EL PAÍS: ¿Y los últimos técnicos de la selección lo sabían?
EL PAÍS: E os últimos técnicos da seleção sabem disto?

Romário: Eso ya no lo puedo afirmar. Lo que puedo asegurar es que existen contratos con determinadas empresas que obligan a la CBF a convocar a los jugadores con más renombre, que no siempre son los mejores.
Romário: Isto eu já não posso afirmar. O que posso assegurar é que existem contratos com determinadas empresas que obrigam a CBF a convocar os jogadores com mais renome, que nem sempre são os que estão melhores.

EL PAÍS: ¿En sus tiempos de jugador nunca desconfió de que existieran esas prácticas?
EL PAÍS: Nos seus tempos de jogador você nunca desconfiou de que existiriam estas práticas?

Romário: Nunca me pasó por la cabeza que existía esa mafia, ese cártel dentro de la CBF.
Romário: Nunca me passou pela cabeça que existia esta máfia, este cartel dentro da CBF.

EL PAÍS: En el libro, utiliza la expresión “cueva de ladrones” para referirse a la confederación...
EL PAÍS: No livro, você utiliza a expressão “caverna de ladrões” para referir-se à confederação...

Romário: Ya está más que probado que el actual presidente y los dos últimos expresidentes de la CBF son auténticos ladrones. Son personas que han robado dinero, que han malversado fondos de la entidad y se enriquecieron de manera ilícita. Hay que acabar con esta cueva de ladrones.
Romário: Já está mais do que provado que o atual presidente e os dois últimos ex-presidentes da CBF são autênticos ladrões. São pessoas que roubaram dinheiro, que desviaam recursos da entidade e enriqueceram de maneira ilícita. Há que se acabar com esta caverna de ladrões.

EL PAÍS: ¿El actual presidente de la CBF [Marco Polo Del Nero] ha mentido en su declaración a la comisión de investigación al negar que tiene cuentas bancarias en el exterior?
EL PAÍS: O atual presidente da CBF (Marco Polo Del Nero) manteve sua declaração na comissão de investigação negando que tem contas bancárias no exterior?

Romário: Del Nero no solo es un mentiroso, también es un sinvergüenza. Tuvo el descaro de decir lo que dijo ante la comisión parlamentaria. Todo lo que aparece en el libro está probado por medio de la investigación que hicimos. Conseguimos abrir la caja negra de la CBF.
Romário: Del Nero não só é um mentiroso, como também é um sem-vergonha. Teve o descaro de dizer o que disse diante da comissão parlamentar. Tudo o que aparece no livro está provado através da investigação que fizemos. Conseguimos abrir a caixa-preta da CBF.

EL PAÍS: ¿Hubo algún intento de censurar la publicación del libro?
EL PAÍS: Houve alguma tentativa de se censurar a publicação do livro?

Romário: Los abogados de la CBF intentaron impedir la publicación del libro en São Paulo, pero perdieron.
Romário: Os advogados da CBF tentaram impedir a publicação do livro em São Paulo, mas perderam.

EL PAÍS: ¿Cómo ha repercutido su informe internacionalmente?
EL PAÍS: Como repercutiu seu relatório internacionalmente?

Romário: Hace poco, un representante de la embajada española estuvo en mi gabinete para invitarme, de parte del fiscal general español, a que fuera a Madrid a testificar sobre todos los hechos que integran el informe que les envié. Le dije que estaba a su disposición.
Romário: há pouco tempo, um representante da embaixada espanhola esteve no meu gabinete para me convidar, por parte da receita federal espanhola, para que fosse a Madrid testemunhar sobre tudo que faz parte do relatório que os enviei. Eu lhe disse que estava a sua disposição.

EL PAÍS: ¿Le sorprendieron los arrestos del expresidente del Barcelona, Sandro Rosell, y del presidente de la Federación Española de Fútbol, Ángel María Villar?
EL PAÍS: Ficou surpreso com a prisão do ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell, e do presidente da Federação Espanhola de Futebol, Ángel María Villar?

Romário: Sandro Rosell es un ladrón, igual que Ricardo Teixeira [expresidente de la CBF]. Es tan corrupto como el presidente de la CBF y el de la Federación Española de Fútbol.
Romário: Sandro Rosell é um ladrão, igual que Ricardo Teixeira (ex-presidente da CBF). É tão corrupto como o presidente da CBF e o da Federação Espanhola de Futebol.

EL PAÍS: La diferencia es que Rosell y Villar están detenidos.
EL PAÍS: A diferença é que Rosell e Villar estão presos.

Romário: Todo llegará. Los de aquí todavía no están detenidos, pero lo estarán.
Romário: Os que ainda não stão presos, estarão.

EL PAÍS: ¿Por qué los dirigentes de la FIFA han sido detenidos en otros países y no en Brasil?
EL PAÍS: Por que os dirigentes da FIFA foram presos em outros países e não no Brasil?

Romário: Las detenciones de dirigentes de todo el mundo han ejercido presión sobre las autoridades brasileñas, que ya se están moviendo e investigando las denuncias que hicimos, cosa que hace un año no sucedía. Espero que detengan en breve a estos hijos de puta.
Romário: A prisão de dirigentes em todo o mundo exerceram pressão sobre as autoridades brasileiras, que já estão se movendo e investigando as denúncias que fizemos, coisa que até um ano atrás não aconteceia. Espero que em breve prendam estes filhos da puta.

EL PAÍS: ¿Cómo ve los escándalos de corrupción que han salpicado al Barcelona, su antiguo club?
EL PAÍS: Como você vê os escândalos de corrupção que sutgiram no Barcelona, seu antigo clube?

Romário: Es una pena saber que el Barcelona aparece en las noticias debido a todos estos problemas. Para mí, el Barcelona es el mayor club del mundo. Les agradezco mucho todo lo que hicieron por mí cuando jugué allí. Los corruptos que empañan la historia de una entidad como el Barcelona, como Sandro Rosell o el presidente de la Federación Española de Fútbol, tienen que ir a la cárcel. El lugar de los corruptos y los ladrones, sean de donde sean, es la prisión.
Romário: É uma pena saber que o Barcelona aparece nas notícias devido a todos estes problemas. Para mim, o Barcelona é o maior clube do mundo. Eu lhes agradeço muito tudo o que fizeram por mim quando joguei aí. Os corruptos que sujam a história de uma entidade como o Barcelona, como Sandro Rosell ou o presidente da Federação Espanhola de Futebol, têm que ir para a prisão. O lugar dos corruptos e dos ladrões, sja onde for, é a penitenciária.

EL PAÍS: ¿Cómo ve el fútbol del Barça sin Neymar?
EL PAÍS: Como você vê o futebol do Barça sem Neymar?

Romário: Hace unos años que no veo mucho fútbol. Pero el Barcelona ha perdido con la marcha de Neymar. En la Liga española, solo dos equipos suelen luchar por el título, el Barcelona y el Real Madrid, aunque a veces entra el Valencia o el Atlético de Madrid. Pero para jugar en la Champions League, el Barcelona tiene que reforzar su plantilla y escoger mejor a sus jugadores. De lo contrario, no llegará muy lejos.
Romário: Faz alguns anos que não vejo muito futebol. Mas o Barcelona perdeu com a saída de Neymar. Na Liga espanhola, só duas equipes lutam pelo título, o Barcelona e o Real Madrid, ainda que às vezes entre o Valencia ou o Atlético de Madrid nesta briga. Mas para jogar na Champions League, o Barcelona tem que reforçar seu elenco e escolher melhor seus jogadores. Do contrario, não chegará muito longe.

EL PAÍS: ¿Cree que ha sido una buena decisión de Neymar cambiar el Barcelona por el PSG?
EL PAÍS: Você crê que Neymar fez a escolha certa ao trocar o Barcelona pelo PSG?

Romário: Es difícil decirlo. Por lo que he leído y oído, Neymar está feliz en el PSG y espero que lo sea todavía más. No hay nada mejor para un jugador que sentirse feliz en su ambiente de trabajo. Pero creo que le será más difícil ser el mejor jugador del mundo en el PSG que en el Barcelona. Neymar ya ha alcanzado un nivel en el que podría ganar ese premio, pero, después del traspaso, creo que lo tendrá más difícil.
Romário: É difícil dizer. Mas pelo que tenho lido e escutado, Neymar está feliz no PSG e espero que vanha a ser ainda mais. Não há nada melhor para um jogador do que se sentir feliz no seu ambiente de trabalho. Mas acredito que será mais difícil vir a ser o melhor jogador do mundo no PSG do que no Barcelona. Neymar já alcançou um nível no qual já podia  ter ganho este prêmio, mas, depois desta transferência, creio que será mais difícil.

EL PAÍS: Usted tomó una decisión parecida al irse del Barcelona, ¿no?
EL PAÍS: Você tomou uma decisão parecida ao ir-se do Barcelona, não?

Romário: Solo cambié el Barcelona por el Flamengo para ser más feliz. Dejé el mayor equipo del mundo para jugar en el mayor de América Latina.
Romário: Só troquei o Barcelona pelo Flamengo para ser mais feliz. Deixei o maior clube do mundo para jogar no maior da América Latina.

EL PAÍS: ¿No era feliz en el Barça?
EL PAÍS: Você não era feliz no Barça?

Romário: Siempre fui feliz en Barcelona. Pero después del Mundial de 1994, por la manera cómo me recibió la gente al volver a casa con un título mundial después de 24 años, estaba seguro de que sería mucho más feliz en Río de Janeiro. No me arrepiento de haber dejado el Barcelona. Lo haría de nuevo.
Romário: Sempre fui feliz no Barcelona. Mas depois do Mundial de 1994, pela forma como fui recebido pela gente ao voltar para casa com um título mundial depois de 24 anos, estava seguro de que seria muito mais feliz no Rio de Janeiro. Não me arrependo de haver deixado o Barcelona. Teria feito de novo.

EL PAÍS: ¿Tuvo algún problema con Johan Cruyff?
EL PAÍS: Você teve algum problema com Johan Cruyff?

Romário: No, todo lo contrario. Fue la primera persona con la que hablé cuando decidí marcharme. Definitivamente, no volví a Brasil para ganar más dinero, volví para ganar menos. Lo más importante era mi felicidad. Quería estar cerca de mis hijos, de mis padres. Eso pesó más que el dinero.
Romário: Não, muito pelo contrário. Foi a primeira pessoa com a que falei quando decidi ir-me. Definitivamente, não voltei ao Brasil para ganhar mais dinheiro, voltei para ganhar menos. O mais importante era minha felicidade. Queria estar perto dos meus filhos, dos meus pais. Isto pesou mais que o dinheiro.

EL PAÍS: ¿No se sentía bien acogido en Barcelona?
EL PAÍS: Você não se sentia bem acolhido em Barcelona?

Romário: El Barcelona siempre me trató de la mejor forma posible. Solo me fui porque necesitaba volver a mi país y convivir con mi gente. Nunca tuve problemas con Cruyff, los hinchas o los jugadores del club. A los hinchas les agradezco mucho el cariño que me tienen.
Romário: O Barcelona sempre me tratou da melhor forma possível. Só me fui porque necesitava voltar ao meu país e conviver com minha gente. Nunca tive problemas com Cruyff, com os torcedores ou os jogadores do clube. Aos orcedores lhes agradeço muito pelo carinho que têm comigo.

EL PAÍS: ¿Pesó también que echara de menos la playa y el carnaval?
EL PAÍS: Pesou também a saudade da praia e do carnaval?

Romário: Mi primer año en Barcelona fue bien. Solo empecé a echar de menos Río después del Mundial. Tenía que volver al club en determinada fecha, pero decidí quedarme 20 días más. En aquel momento me di cuenta de que no podía estar lejos de Río. Cuando volví, Cruyff vino a hablar conmigo y pagué una multa por el retraso. Infelizmente, a los jugadores no les gustó lo que había pasado, pero tuvimos una reunión y lo arreglamos. Ellos dijeron lo que pensaban y yo dije lo que pensaba. Y ya está.
Romário: Meu primeiro ano no Barcelona foi tudo bem. Sé comecei a sentir saudade do Rio depois da Copa do Mundo. Tinha que voltar ao clube numa determinada data, mas decidi ficar 20 dias mais. Naquele momento eu me dei conta de que não podia estar longe do Rio. Quando voltei, Cruyff veio falar comigo e paguei uma multa pelo atraso. Infelizmente, os jogadores não gostaram do que havia passado, mas tivemos uma reunião e nos acertamos. Eles disseram o que pensavem, e eu eu dizze o que pensava. E assim ficou.

EL PAÍS: ¿Por ese episodio se creó enemigos entre los jugadores del Barça?
EL PAÍS: Por este episódio você criou inimigos entre os jogadores do Barça?

Romário: Nunca tuve enemigos en el Barcelona. Con Stoichkov tuve una relación más estrecha. No sé si los otros eran mis amigos, me relacionaba normalmente con todos.
Romário: Nunca tive inimigos no Barcelona. Com Stoichkov tinha uma relação maids próxima. Não sei se os outros eram meus amigos, mas eu me relacionava normalmente com todos.

EL PAÍS: ¿Pep Guardiola ya daba muestras de que se convertiría en un gran entrenador?
EL PAÍS: Pep Guardiola já dava sinais de que se converteria num grande treinador?

Romário: Para ser sincero, nunca me fijé en ese aspecto de Guardiola. Pero, como jugador, demostraba que era muy diferente de otros que jugaban en la misma posición. Era uno de los mejores del mundo.
Romário: Para ser sincero, nunca observei Guardiola por este lado. Mas, como jogador, demostrava que era muito diferente dos outros que jogavam na mesma posição. Era um dos melhores do mundo.

EL PAÍS: ¿Y cómo fue tener a Cruyff como entrenador?
EL PAÍS: E como foi ter a Cruyff como treinador?

Romário: He tenido varios buenos entrenadores. Pero Cruyff era el mejor de todos. El hecho de que hubiera sido uno de los mejores jugadores de la historia facilitaba la convivencia en el vestuario. Todos lo respetaban y él entendía perfectamente las necesidades de los jugadores. Y encima daba ejemplos prácticos en el campo. Cogía la pelota ... pa, pa, pa ... y te mostraba lo que tenías que hacer. Poquísimos entrenadores tienen esa capacidad.
Romário: Tive vários bons treinadores. Mas Cruyff foi o melhor de todos. O feito de que foi um dos melhores jogadores da história facilitava a convivência no vestiário. Todos o respeitavam e ele entendia perfeitamente as necessidades dos jogadores. E dava exemplos práticos no campo. Jogava bola ... pa, pa, pa ... e te mostrava o que você tinha que fazer. Pouquíssimos treinadores tinham esta capacidade.

EL PAÍS: ¿Cree que si jugara ahora podría desbancar a Messi y a Cristiano Ronaldo en la disputa por el Balón de Oro?
EL PAÍS: Você acredita que se jogasse hoje poderia desbancar Messi e Cristiano Ronaldo na disputa pela Bola de ouro?

Romário: Claro que sí. A pesar de todo el respeto que les tengo a Messi y a Cristiano Ronaldo, les superaría en los remates y en la posición dentro del área. En esos puntos, les llevo bastante ventaja.
Romário: Claro que sim. Apesar de todo o respeito que tenho por Messi e Cristiano Ronaldo, eu os superaria na conclusão a gol e no posicionamento dentro da área. Nestes pontos, eu lhes levo bastante vantagem.

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