Vamos mais uma vez voltar a este tema aqui no blog, porque é sempre interessante mostrar as verdadeiras intenções por trás de certos ataques e certas críticas, que se aproveitam da instabilidade para cavar espaço e bombardear e minar o Flamengo. O objetivo final é claríssimo: tirar do Flamengo o posto de clube de futebol mais popular do Brasil, tirar de um ente que não pertence ao estado economicamente mais rico do país o status de maior torcida do Brasil. São Paulo não se conforma que algumas instituições do Rio de Janeiro sejam mais fortes que as suas ou, no caso, mais populares que as suas. É como o menino rico do colégio que tenta de todas as formas comprar a atenção de seus amigos com seus brinquedos mais caros, mas não se conforma que outros meninos, mais simples que eles, sejam mais populares e tenham mais atenção na classe.
Vocês já leram em A NAÇÃO (se não, aproveitem para correr para garatir seu exemplar) o artigo publicado na Folha de São Paulo, em setembro de 2009, que decretava: "O futebol carioca acabou". Três meses depois da publicação deste texto, o Flamengo sagrava-se Campeão Brasileiro. No ano seguinte o Rio de Janeiro era Bi-Campeão Brasileiro, depois faturava a Copa do Brasil e agora coloca três de seus times entre os seis representantes na Libertadores: 50% dos representantes do país. Mas aí o Flamengo cai na primeira fase, e na maior cara de pau do mundo os discursos sonsos e sínicos renascem. Eis que ontem me deparo na internet com o texto: "O Rio de Janeiro continua lindo. Mas o futebol, nem tanto", escrito pelo jornalista Marcondes Brito, do Grupo Bandeirantes. Nas palavras deste senhor palpiteiro: "A provável eliminação do Flamengo na primeira fase da Libertadores da América retrata bem o momento que o futebol do Rio de Janeiro está vivendo. Os encantos da cidade, o estilo de vida despojado, as belezas naturais, tudo isso deve influenciar no comportamento de cartolas e atletas para levar uma vida, digamos, mais relaxada. Perguntem a Ronaldinho Gaúcho se ele quer sair de lá. Nunca. Anotei a seguir alguns dos principais sintomas do quadro de penúria do futebol carioca, além, é claro, do vexame do Flamengo na Libertadores". Terá em 2010, quando o Corinthians foi eliminado pelo Tolima, da Colômbia, na Pré-Libertadores, o palpiteiro que ganha espaço para falar besteira na mídia também pensado (porque escrever, certamente não escreveu) que aquilo era obra do "estilo de vida mais relaxado"? O Corinthians é o único time brasileiro na história a ter caído antes da fase de grupos!!!
Interessante também as palavras sobre o Ronaldinho Gaúcho, porque a respeito do Adriano há uns anos atrás era igualzinho, mas depois o receberam e festeram como a um pop star quando ele fechou com o Corinthians. Com o R10 seria o mesmo, porque amanhã se ele venha a vestir a camisa do São Paulo ou do Corinthians, o disco muda rapidamente, sem se preocupar em disfarsar.
Ainda existirão aqueles que dirão que a Guerra Fria no futebol brasileiro é lunatismo, fanfarronice. Não me importo. Mas as verdadeiras intenções camufladas por trás do discurso deste e de outros jornalistas paulistas, os meninos ricos inconformados em não ter a popularidade da turma, estão bastante claros no mesmo texto de Marcondes Brito, tirem suas próprias conclusões:
"A queda de Ricardo Teixeira tira do Rio de Janeiro o “Quartel General” do nosso futebol. Sim, a sede da CBF continua lá, na Barra da Tijuca, mas as decisões agora são tomadas em São Paulo".
A Guerra Fria é, sobretudo, política. É concentração de poder na mais pura essência.
"A queda de Ricardo Teixeira tira do Rio de Janeiro o “Quartel General” do nosso futebol. Sim, a sede da CBF continua lá, na Barra da Tijuca, mas as decisões agora são tomadas em São Paulo".
A Guerra Fria é, sobretudo, política. É concentração de poder na mais pura essência.
Magnifico esse Blog Marcel!
ResponderExcluirMeus sinceros parabéns e obrigado por honrar a Nação Flamenguista.
Você usa facebook? Gostaria de compartilhar ideias com você.
Grande Abraço meu fera!
Meu facebook é: www.facebook.com/gabrielskrilatt
ResponderExcluirGabriel,
ResponderExcluirO meio mais fácil de falar para mim é por email. O meu é marcel.qpereira@yahoo.com.br
Compartilhar idéias é sempre um prazer ...
Abs
Marcel