quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Flamengo é Flamengo


"Grandes clubes há vários; diferenciado, há apenas um. O espírito em sincronia de uma multidão dá a estas cores a dimensão diferenciada que ela tem. O povo, rico ou pobre, preto ou branco, religioso ou ateu, carioca ou não, dá vida própria a estas cores. Dá-lhe alma. Dá-lhe espírito. Como afirmou Ruy Castro em sua obra O vermelho e o negro, “O Flamengo é o cimento que dá coesão nacional, do Oiapoque ao Chuí.” Suas cores materializam e encarnam a máxima de Nélson Rodrigues de que o futebol, e só ele, faz com que um sujeito perca qualquer sentimento de sua própria identidade e torne-se também multidão". (A NAÇÃO, pg. 267)
 
Ontem, mais uma vez se materializou o espírito de Como e Por que o Flamengo é Flamengo. 40 mil pessoas lotaram o Engenhão para empurrar o time. Era o reencontro entro Flamengo e Ronaldinho Gaúcho. A multidão queria dar sua mensagem! E deu. No autêntico espírito do que é o Flamengo. Ontem não interessava se o rubro-negro era o 1º ou o 20º na tabela. Se a Zona de Rebaixamento estava perto ou ficou mais longe. Nada importava senão fazer transbordar a alma traída em vermelho e preto. O espírito da República Paz e Amor que está nos primeiros capítulos de A NAÇÃO esteve visível.
 
Não foi uma festa nem maior nem menor que a que outras torcidas são capazes de fazer. Foi simplesmente diferente... E sem violência! Com muito Carnaval. Autenticamente Flamengo!
 
 
"Entretanto, seu maior ativo jamais se deprecia ou se desvaloriza com o tempo: a força da multidão. E essa, o rubro-negro tinha a seu lado. E com um diferencial em relação aos demais: em escala verdadeiramente nacional e não apenas regional". (A NAÇÃO, pg. 251)
 
Não só na vitória de 2 a 1 sobre o Atlético Mineiro no Engenhão, como no domingo, na vitória de 2 a 1 sobre o Atlético Goianiense no Serra Dourada, materializou-se o genuíno espírito flamenguista, não este manipulado, financiado e executado por agentes infiltrados de interesses políticos outros....
 
Se eu fosse dirigente do Flamengo, este ano, depois que o Flamengo se encontrasse matematicamente longe do risco de degola, eu iria realizar um jogo em Goiânia no qual o mando de campo fosse rubro-negro. Aquela torcida merece uma retribuição! 
 
“Flamengo, tua glória é lutar. Eu teria um desgosto profundo se faltasse o Flamengo no mundo. É o meu maior prazer vê-lo brilhar. Quando o Mengo perde eu não quero almoçar, eu não quero jantar. Eu sempre te amarei, onde estiver, estarei. Quero cantar ao mundo inteiro a alegria de ser rubro-negro. Flamengo até morrer eu sou, com muito orgulho, com muito amor.” (A NAÇÃO, pg. 266)
 
 

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