Carreira: 1997-2004 Flamengo, 2005-12 Internazionale (Itália), e 2012-13 Queens Park Rangers (Inglaterra).
Júlio César Espíndola fez 285 partidas com a camisa do Flamengo, tendo estreiado tão só aos 17 anos em 1997. Pela Seleção Brasileira, foram 64 jogos como titular do gol.
Suas defesas milagrosas impediram dias ainda piores nos Anos de Martírio vividos na Gávea entre 2002 e 2004. Fora que sua atuação foi determinante na vitória de 3x1 sobre o Vasco que determinou o Tricampeonato Carioca em 2001, ano em que ele assumiu a camisa 1 de titular do Flamengo.
"A disparidade técnica em relação ao time do Vasco, contra quem o Flamengo, pelo terceiro ano consecutivo, habilitou-se para disputar a final do Campeonato Carioca, não era tão grande como em 1999 e 2000. Em meio a dias tão tumultuados, ao menos houve uma grande alegria para amenizar as mazelas que se acumulavam. E que alegria! Num jogo histórico, o Mengão faturou o tricampeonato e fez o Vasco tornar-se “trivice”. O time campeão tinha: Júlio César, Alessandro, Juan, Gamarra e Cássio; Leandro Ávila, Rocha, Beto e Petkovic; Reinaldo e Edilson. Apesar da força de seu time, a conquista foi dramática. O gol da vitória só saiu aos 43 minutos do segundo tempo, numa cobrança de falta magistral do sérvio Petkovic". (A NAÇÃO, pg. 213)
"Nestes dias de escassez, sem dinheiro para investir, a aposta rubro-negra para a base do elenco recaía sobre um grupo formado por jogadores oriundos da geração que emergiu dos juniores entre 2001 e 2003. Nele constavam o goleiro Júlio César, o lateral direito Alessandro, os zagueiros André Bahia e Fernando, o lateral esquerdo Cássio, o meia Felipe Melo e os atacantes Andrezinho e Roma". (A NAÇÃO, pg. 220)
"Para 2004, o ex-jogador e ex-técnico Júnior, um dos maiores ídolos da história rubro-negra, foi escolhido pela diretoria como coordenador técnico. O novo diretor apostou então no técnico Abel Braga para reerguer a tradição do clube. O começo foi promissor. O Flamengo conquistou o Campeonato Carioca, apesar de ter um time tecnicamente bastante limitado. A principal contratação envolveu a volta do veterano meia Zinho. O time acabou conseguindo ser campeão, formando com: Júlio César, Rafael, Henrique, Fabiano Eller e Roger; Da Silva, Ibson, Douglas Silva (Diogo) e Felipe; Zinho e Jean. Na final, venceu o Vasco. Entre tantas tragédias, houve ali uma breve oportunidade de se ter o que comemorar. Depois dos “vices” vascaínos no tricampeonato rubro-negro de 1999/2000/2001, a torcida rubro-negra fez ecoar nas arquibancadas do Maracanã, com a conquista em 2004, o grito: “Ôôôôô... Vice de Novo!” (A NAÇÃO, pg. 221)
"O time, comandado por Abel Braga, que perdeu por 2 a 0 para o Santo André no Maracanã, e deu adeus à Copa do Brasil de 2004 diante de um Maracanã todo em vermelho e preto, entrou em campo com: Júlio César, Reginaldo Araújo, André Bahia, Fabiano Eller e Roger; Da Silva, Douglas Silva, Róbson e Ibson; Felipe e Jean". (A NAÇÃO, pg. 221)
"De 1991 a 1994, o dono da posição foi Gilmar. Com a saída deste, entre 1995 e 1997, houve uma grande sucessão de nomes: Roger, Emerson, Adriano, Sérgio, Paulo César e novamente Zé Carlos passaram por lá. A posição voltou a ter um titular absoluto nas mãos de Clemer, entre 1997 e 2000. Seu sucessor foi Júlio César, arqueiro e ídolo da torcida entre 2001 e 2004. Em seguida, Diego foi titular por um ano e meio, até ser barrado por Bruno, que ficou um longo período defendendo o gol rubro-negro". (A NAÇÃO, pg. 254)
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