sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Mexendo em vespeiro. A cambada de aproveitadores. Há uma máfia e ela será derrotada!

Destaque de alguns trechos da entrevista do vice-presidente de finanças do Flamengo, Rodrigo Tostes, à ESPN Brasil:


"Quando a gente começou essa discussão de sócio-torcedor, preço de ingresso, benefícios, eu tinha certeza absoluta que a gente ia mexer com um vespeiro, com uma máfia, que é o que todo mundo sabe e ninguém tem certeza para onde vão os ingressos, quem fica com os ingressos. Em 30 anos que vou ao Maracanã, o estádio está lotado e aparecem 50 mil torcedores. Para quem vai e onde vai? Com sócio-torcedor, o Flamengo vai acabar com o ingresso na bilheteria. Estamos mexendo com interesses de muita gente. Resolvemos fazer isso, correr esse risco. A ação que ocorreu aqui (do Procon-RJ) é desproporcional, ilegal e infundada. É uma das consequências do que nós estamos fazendo. Tem alguma coisa que aconteceu aqui e vamos descobrir".


"De cada dez caras que vão ao Maracanã, oito são de meia-entrada. Então não me venham com essa hipocrisia que o preço do ingresso é R$ 250. Não é. Está se perdendo uma oportunidade muito grande de se discutir o preço do ingresso. É meia-entrada, é gratuidade. Isso que deveria estar sendo discutido. É uma cambada de aproveitador que, politicamente, está se aproveitando dessa discussão para serem baluartes. Queria saber se os caras que fazem isso usam meia-entrada no cinema. Se de cada dez oito usam. Não posso pagar jogador com meia-entrada e gratuidade".


"O que não é justo é que o cara que faz corretamente pague pelo cara que faz errado. A gente deveria estar falando mais dos porquês. Por que o Rio de Janeiro é o único estado que tem gratuidade?"


"Estamos mexendo em mais coisa do que estamos vendo"


"O que a gente ouve e a gente vê é que tem gente que contrata mais gente para comprar ingresso e depois revender. O que o Procon deveria estar fazendo é fiscalizar essa fila. É fiscalizar o cambista pelo preço abusivo. É isso que o Procon deveria estar fazendo".


"Tem uma máfia e vamos tirar. A gente vai apanhar, mas vai fazer parte de um processo evolutivo no futebol".


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