quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Para perder uma semi-final, é preciso chegar a uma semi-final.

A principal constatação da derrota de 4 x 1 para o Atlético Mineiro é até óbvia: com o time que tem e o elenco que tem, o Flamengo chegou até longe demais na Copa do Brasil 2014. Se as limitações sempre existiram, ficaram ainda mais explícitas a partir do momento que se perde Leonardo Moura, Gabriel, Paulinho e Alecsandro. O Flamengo foi eliminado por um único motivo: o time do Atlético é tecnicamente muito melhor. Como também era o do Cruzeiro na Copa do Brasil 2013, alguém poderia questionar. É verdade, e como argumento, não há como menosprezar os milagres subsequentes do "Eu Acredito" que movem o Atlético desde a Libertadores 2013 e que renasceram nestas séries contra o Corinrthians (nas quartas) e o Flamengo (na semi). O Atlético merece os louros e fará uma final histórica contra o Cruzeiro.

Mas voltemos ao Flamengo, que é o que nos interessa aqui neste blog. A segunda constatação óbvia é que para perder a semi-final da Copa do Brasil, é presciso conseguir chegar à semi-final da Copa do Brasil. Estar duas vezes seguidas numa semi-final de Copa do Brasil é muito significativo, e merece o reconhecimento. O que não é motivo para desconsiderar o fato que nestes mesmos dois anos não houve qualidade suficiente para estar entre os 6 primeiros do Campeonato Brasileiro. Em resumo: há qualidades a serem exaltadas, mas é preciso ainda mais qualidade, porque urge continuar subindo degraus! A verdade que não pode ser escondida é que nos últimos 20 anos o Flamengo só tem 2 campanhas realmente grandiosas em seu retrospecto: 2009 e 2011. Só. Alguém vai querer se lembrar da histórica e fantástica arrancada de 2007. Mas estou chamando de campanha grandiosa figurar um campeonato inteiro brigando na parte de cima da tabela, com chances reais de título, e com um elenco qualificado. Por isto foram só estas duas vezes.

Agora é hora de dar oficialmente início ao Planejamento de Elenco para 2015. Há deficiência e carência em todos os setores, mas é preciso priorizar os mais urgentes. Um bom investimento num camisa 9 e num camisa 10 é prioridade máxima! Um lateral direito e um lateral esquerdo precisam ser investimentos pontuais.

É importante também enxugar. Vale a pena manter Chicão? É uma boa pergunta. Há que definir as situações de Felipe e Erazo. Não há porque manter Elton e Arthur (se é que o Arthur já não foi até dispensado). E há que manter a base, não há porque mudar tudo. Precisamos de um 2016 digno!



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