segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Parabéns ao GEPE pela atitude com a Gaviões da Fiel e Camisa 12, organizadas do Corinthians!

Antes que qualquer idiota possa levantar a voz para argumentar algo contrário, sim, eu seria totalmente a favor que o mesmo tratamento fosse dado a qualquer torcedor do Flamengo que houvesse praticado selvageria similar em qualquer estádio de São Paulo. Como sou a favor de qualquer tratamento similar a qualquer membro de Torcida Organizada que, independente da camisa que use, provoque a violência nos estádios de futebol. Mas, especificamente se tratando de Gaviões de Fiel, a gravidade é maior, não só por ser reincidente, como várias outras torcidas organizadas são, mas porque tem a mídia esportiva como cúmplice, ainda que hipocritamente e sonsamente muitos jornalistas dirão que não.

Os mesmos canalhas e safados que: ou se calam, ou se omitem, ou pegam mais leve, são aqueles que levantariam a voz para berrar barbaridades contra selvagerias de torcidas organizadas de fora de São Paulo que fizessem algo similar. São omissos! Talvez até mesmo por receio de serem retaliados, afinal estão próximos ao campo de ação destas mesmas organizadas, que podem cercá-los na porta de suas casas ou de suas redações ou emissoras, o que não diminui ou minimiza suas ações.


A cumplicidade da imprensa paulista

Em 21 de fevereiro de 2013, um sinalizador disparado pela torcida do Corinthians matou Kevin Beltran Estrada, de 14 anos, em Oruro na Bolívia. A polícia boliviana prendeu 12 torcedores da Gaviões da Fiel. Na ocasião houve imbecis que cunharam o termo "Os 12 Apóstolos de Oruro", quase elevando, porque a intenção era de que assim o fosse, os 12 retardados a heróis. Não foram poucos os jornalistas que usaram este termo em TVs, rádios ou jornais.

Milton Neves chegou a chamar o Corinthians de “Geni da bola”, alegando que o time não matou o boliviano e nem os 12 presos teriam feito isso, cobrando o governo brasileiro para que resolvesse a situação dos “12 sequestrados” na Bolívia, e pedindo para que parassem de chamar a torcida corintiana de “assassina”.

Kevin Beltran Estrada

Naquele mesmo ano, em 25 de agosto de 2013, uma briga generalizada nas arquibancadas do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, na partida entre Corinthians e Vasco, e agressões a policiais. Entre os corinthianos detidos, alguns dos 12 apóstolos. Cabe lembrar que os delinquentes só estavam no Brasil porque Corinthians e Gaviões da Fiel arrumaram um menor de idade, que já estava no Brasil, para assumir a autoria do disparo do sinalizador. Covardemente, encontraram um bode expiatório para facilitar a liberdade dos bandidos.

Como noticiou Cosme Rimoli, da Record, em 7 de março de 2013: "Menor que assumiu a morte de Kevin Beltrán na Bolívia ganha bolsa integral para a faculdade. Pode escolher o curso que quiser. Não pagará um tostão. Quem lhe deu o presente? A Gaviões da Fiel".

Enquanto isso, os "12 apóstolos" praticaram seguidos crimes e se envolveram em seguidas brigas, acumulando novas passagens pela polícia.




Parabéns ao GEPE do Rio de Janeiro

Em 23 de outubro de 2016, as agressões a policiais desta vez ocorreram no Maracanã, antes do início de Flamengo e Corinthians. Um policial foi surrado por membros da Gaviões da Fiel, que quebraram várias grades do Maracanã.


Ao fim do jogo, receberam o tratamento da Polícia que mereciam receber. Ficaram três horas sentados sem camisa nas arquibancadas do Maracanã, com o estádio já vazio, até que os agressores e depredadores fossem identificados pelas imagens gravadas da cena de selvageria. Numa cena que bem parecia um Banho de Sol no Presídio de Bangu, foram expostos à humilhação que mereciam. Parabéns para o Grupo Especial de Policiamentos de Estádios do Rio de Janeiro pela postura e pela atitude, por ter identificado e autuado os bandidos, ainda que saibamos que o sistema judiciário brasileiro não lhes dará o tratamento que deveriam ter, e muito em breve eles estarão, acobertados pela diretoria do Corinthians, e com a imprensa esportiva como cúmplice, causando novas badernas pelos estádios de futebol de São Paulo e do Brasil.



A atitude do Corinthians? Eis a nota oficial publicada pelo clube: "O Sport Club Corinthians Paulista repudia a atitude covarde tomada pela Polícia Militar do Rio de Janeiro após o jogo da tarde deste domingo (23) contra a equipe do Flamengo. A fim de capturar 40 torcedores que supostamente se envolveram em briga com policiais, a PM aprisionou 3 mil torcedores do Corinthians no Estádio do Maracanã, fez com que todos eles tirassem a camisa e está liberando a saída de cinco em cinco pessoas. A segurança dentro dos estádios já não está boa há muito tempo. Esta ação covarde e despreparada da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é mais um triste episódio. A barbaridade cometida esta noite precisa ser avaliada pelas autoridades públicas competentes, a fim de que as pertinentes punições não se restrinjam aos torcedores envolvidos na briga. O Corinthians exige uma atitude urgente do Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro para punir o descalabro perpetrado esta tarde por policiais militares no estádio do Maracanã".

Covardia? No meu vocabulário esta palavra se associa a várias pessoas cercando e agredindo a uma que está em absoluta minoria. Isto é o covarde. A nota é o mais puro exemplo de complacência e proteção de um clube de futebol a uma torcida organizada. Proteção esta que a imprensa cobra há muito tempo, acertadamente, de todos os clubes de futebol do Brasil. Esta nota descarada e salafrária da diretoria do Corinthians passará praticamente em branco aos olhos covardes de uma imprensa esportiva suja, tendenciosa e nada imparcial.

A desfaçatez e o descaramento na mídia mais uma vez puderam ser vistos nas palavras de Marcondes Brito, da Rede Bandeirantes, que publicou em seu site pessoal: "Torcedores do Flamengo arremessaram objetos contra os corinthianos e iniciaram a confusão" (em artigo sob o título "Corinthianos reclamam de constrangimento e humilhação no Maracanã"). Os pobrezinhos dos vilões são transformados em vítimas. E assim os catalisadores vão multiplicando esta opinião... em muitos comentários postados pela internet, a culpa já recai sobre a TV, que seria a responsável pela lavagem cerebral que não deixou o mundo saber da inocência daqueles que cercaram e espancaram o policial...

A estreita relação entre a Gaviões da Fiel e a imprensa paulista

A estreita relação da Gaviões da Fiel com a imprensa pode ser comprovada no artigo do blogueiro Perrone, do UOL (não confundir com o Rica perrone, do site www.ricaperrone.com.br), no qual o tal mostra sua troca de mensagens com membros da Gaviões da Fiel durante o acontecimento, escancarando a estreita relação entre membros da Gaviões da Fiel e alguns pseudo-jornalistas (Neto, Milton Neves, Marcondes Brito, Perrone, entre tantos outros. Esta cumplicidade que faz com que "tirem o pé" e maneirem nas críticas...

Escreveu Perrone nesta segunda (24 de outubro): "Assim que estourou a briga na parte de cima da arquibancada, veio a ordem de um líder da Camisa 12: “tirem as bandeiras do bambu”. Imediatamente, os mastros foram apontados na direção dos policiais, como se fossem lanças, mas nāo chegaram a ser usados como armas. Houve correria e logo a situação se acalmou. Então, começou a caçada dos policiais aos agressores de seus colegas. Todas as organizadas tiveram que sair da arquibancada e levar seus objetos para serem revistados no corredor do estádio. Com fotos de vários torcedores nas telas dos celulares, os PMs checavam os rostos dos corintianos em rodas formadas no corredor para buscar os acusados, identificados antes em imagens de TV. “Machucaram um dos nossos companheiros mais gente boa. Não vamos bater em ninguém, vamos achar quem fez isso e prender. Já achamos um”, contava um dos policiais. Ao final da partida, a caçada se intensificou. Mais de 45 minutos depois do fim do jogo, policiais atravessaram o corredor com um torcedor preso. Entraram com ele por uma porta na qual se lia a inscrição: “área restrita”. Então, deu para ouvir o que parecia o som de pancadas. Não foram ouvidos gemidos e nem gritos. Pouco depois, apenas um policial saiu de lá e foi cumprimentado por colegas. Por volta das 20 horas, um PM gritou: “todas as mulheres podem sair, só as mulheres”. Torcedoras integrantes de organizadas passaram pelo portão e aguardaram os homens na rampa que leva à saída do estádio. Do lado de dentro, todos os torcedores identificados como membros de organizadas foram amontoados perto de uma parede. Os policiais separaram dois deles, que ficaram sentados no chão. Daí veio a ordem para que o grupo tirasse a camisa e voltasse para a arquibancada. Quem ficou no corredor teve dificuldade para sair, mesmo sem pertencer as uniformizadas. “Mostrem a chave do carro”, dizia um dos policiais que controlava a saída para torcedores que suspeitava serem membros de caravanas das organizadas tentando escapar da operação. Quem voltou para arquibancada mandava mensagem para amigos pedindo ajuda e para a imprensa ser informada do que estava acontecendo. Às 21h30, já fora do estádio, o blog recebeu a mensagem de um membro da Gaviões da Fiel que estava em São Paulo, mas tinha amigos e parentes no Maracanã informando que os torcedores estavam no ônibus, iniciando a viagem de volta. Contou, porém que havia gente machucada".

Os fatos estão todos claramente iluminados. Mas ainda assim serão muitos os que farão questão de não ver. As peças do quebra-cabeça estão dadas, mas nem todos conseguem montá-lo.

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