O Flamengo voltou a apostar num grande investimento no time de basquete para a temporada 2018/19. Depois de ser campeão de 5 das 8 primeiras edições do Novo Basquete Brasil, o time rubro-negro passou duas temporadas seguidas sem conseguir chegar na final. Na temporada 2016/17, depois de fazer a melhor campanha na Fase Regular, o time caiu nas quartas de final ao perder a série por 3-2 para o Pinheiros, interrompendo uma série de 9 temporadas consecutivas chegando à semi-final. Na temporada seguinte, 2018/19, o time apostou pesado e contratou o pivô Anderson Varejão, que regressava ao Brasil após ter feito 11,5 temporadas pelo Cleveland Cavaliers (591 partidas), e 1,5 temporadas pelo Golden State Warriors, totalizando 13 temporadas na NBA. Anderson, nascido em 28 de setembro de 1982 em Colatina, no Espírito Santo, fez sua estreia com a camisa rubro-negra em 1º de fevereiro de 2018 na vitória do Flamengo por 92 x 69 sobre o Campo Mourão, do Paraná, em partida válida pelo returno do NBB daquela temporada, na qual terminou com 4 pontos, 5 assistências e 7 rebotes. Empolgado com o reforço do novo ídolo, o time voltou a terminar a Fase Regular em 1º lugar, tendo sofrido apenas três derrotas. Nas quartas de final, varreu o Minas por 3-0, mas na semi-final acabou derrotado pela equipe de Mogi das Cruzes por 3-1 na série. Com a eliminação, a diretoria rubro-negra decidiu por dar fim ao ciclo de José Neto como treinador rubro-negro, após uma vitoriosa passagem por 6 temporadas consecutivas, das quais foi o campeão de quatro.
Na final da 10ª edição do NBB, o carrasco rubro-negro naquela temporada, o Mogi, foi derrotado pelo Paulistano, do técnico Gustavo De Conti. E dias após a conquista do título, Gustavinho era anunciado como novo treinador rubro-negro. Estava iniciada a renovação do elenco do Flamengo para a temporada 2018/19. Os três principais jogadores da temporada anterior foram mantidos: Marquinhos, Olivinha e Anderson Varejão. O novo técnico mediou a chegada de três jogadores que havia sido campeões com ele no Paulistano, chegavam com ele à Gávea o ala-armador Deryk Ramos, o ala Jhonatan Luz e o ala-pivô David Nesbitt, jogador nascido nas Ilhas Bahamas, na América Central. Também foi acertado o regresso ao clube do ala-pivô Rafael Mineiro, após ele ter jogado uma temporada por Franca. E chegaram mais dois reforços, dois armadores, o jovem Davi Rossetto, destaque do Basquete Cearense, e o argentino Franco Balbi, que chegava para ser o grande regente da equipe, tendo ele aportado na Gávea após se destacar com Quimsa, San Martin de Corrientes, Argentino de Junín, e Ferro Carril Oeste, com quem foi eleito para o Quinteto Ideal da temporada 2016/17 da Liga Argentina. Estava remontado o time rubro-negro visando voltar a ser campeão nacional.
O título conquistado em 2019 foi extremamente simbólico para a história do basquete rubro-negro. Com a conquista de seu 7º título nacional, o Flamengo se igualava ao total de conquistas do tradicional Sírio, equipe da capital paulista, campeã nacional em 1968, 1970, 1972, 1978, 1979, 1983/84 e 1988/89. Somente o Franca Basquete tinha mais títulos na história do que os dois, pois era 11 vezes campeão, das temporadas 1971, 1974, 1975, 1980, 1981/82, 1990, 1991, 1993, 1997, 1998 e 1999. Já tinham sido deixados para trás o Monte Líbano (5 títulos: 1982/83, 1984/85, 1985/86, 1986/87 e 1987/88) e o Corinthians (4 títulos: 1965, 1966, 1969 e 1996). E toda esta história prova o tamanho da final em melhor de cinco jogos disputada em 2019 entre Flamengo e Franca.
2018/19 - 7º título brasileiro, 6º do NBB
Time: Franco Balbi, Deryk Ramos, Marquinhos, Olivinha e Anderson Varejão
Téc: Gustavo De Conti
Banco: Davi Rossetto, Jhonatan Luz, David Nesbitt e Rafael Mineiro
Campanha: 73 x 54 Basquete Cearense (f) / 94 x 69 Brasília (f) / 76 x 75 Joinville (c) / 93 x 73 Mogi (c) / 61 x 74 Pinheiros (c) / 72 x 64 Corinthians (c) / 77 x 47 Bauru (f) / 77 x 84 Franca (f) / 90 x 70 Vasco (n) / 64 x 57 São José (f) / 84 x 97 Paulistano (f) / 102 x 73 Botafogo (n) / 91 x 80 Minas (f) / 91 x 68 Corinthians (f) / 73 x 81 Pinheiros (f) / 96 x 83 São José (c) / 89 x 50 Joinville (f) / 81 x 74 Mogi (f) / 95 x 87 Paulistano (c) / 79 x 74 Franca (c) / 73 x 67 Botafogo (n) / 82 x 60 Minas (c) / 80 x 72 Bauru (c) / 107 x 67 Vasco (n) / 97 x 54 Brasília (c) / 100 x 82 Basquete Cearense (c) / Quartas de final: 92 x 73 Corinthians (f) / 79 x 60 Corinthians (c) / 91 x 65 Corinthians (c) / Semi-final: 79 x 77 Botafogo (n) / 81 x 69 Botafogo (n) / 77 x 81 Botafogo (n) / 90 x 75 Botafogo (n) / Final: 82 x 68 Franca (c) / 79 x 88 Franca (f) / 71 x 77 Franca (f) / 76 x 62 Franca (c) / 81 x 72 Franca (f)
A FINAL de 2019
Jogo 1
O time rubro-negro liderou a partida de ponta a ponta no Maracanãzinho, não dando qualquer chance ao adversário. Mas a partida iniciou equilibrada, com o Flamengo abrindo 13 x 9 após linda infiltração de Franco Balbi. Com cesta de três de Deryk abriu 18 x 11. Mas Franca diminuiu a diferença e o 1º Quarto terminou 20 x 15 a favor do Flamengo. Franca voltou no 2º Quarto com 3 bolas de três seguidas: Didi, Alexey e André Goes, colocando fogo no jogo: 26 x 24. Mas aí apareceu Olivinha para começar a fazer a diferença no tiro de 3 pontos (incríveis 4/4), terminado o período com 14 pontos. O Flamengo conseguiu uma corrida de 12 x 0 para fazer 38 x 24. Depois fechou a parcial em 48 x 32 (28 x 17 só no 2º Quarto).
No 3º Quarto, Franca iniciou com cinco pontos seguidos de Lucas Dias: 48 x 37. Mas o Flamengo reagiu, de depois de uma cesta de três de Balbi abriu 20 pontos de vantagem (64 x 44). No fim do quarto: 66 x 51. No 4º Quarto, o máximo que Franca conseguiu foi cortar a diferença para 12 pontos (80 x 68) faltando três minutos para o fim da partida. A equipe Rubro Negra se reajustou, controlou o final do jogo e com tranquilidade fechou em 82 x 68.
A defesa rubro-negra mas uma vez foi o diferencial: na temporada regular o Flamengo teve média de 43 rebotes por jogo (melhor número na história do NBB), e foi o time que menos sofreu pontos na história do NBB (média de 70 por jogo). A forte rotatividade foi o diferencial: Gustavo De Conti impôs impressionantes 31 quintetos diferentes, dando força física defensiva e técnica durante a partida inteira; Franca mandou em quadra bem menos (17 quintetos) diferentes.
Ficha do Jogo 1: FLAMENGO 82 x 68 FRANCA
19/05/2019 - Macaranãzinho - Rio de Janeiro
Público: 7.033 espctadores
Parciais: 20 x 15 / 28 x 17 (48 x 32) / 18 x 19 (66 x 51) / 16 x 17 (82 x 68)
FLAMENGO: Franco Balbi (9), Deryk Ramos (11), Marquinhos Souza (14), Alexandre Olivinha (23) e Anderson Varejão (10). Téc: Gustavo De Conti. Banco: Davi Rossetto (2), Kevin Crescenzi (0), Jhonatan Luz (5), David Nesbitt (4) e Rafael Mineiro (4).
FRANCA: Elinho Corazza (5), Jimmy Dreher (8), David Jackson (13), Lucas Dias (15) e Rafael Hettsheimeir (1). Téc: Helinho Rubens. Banco: Alexey Borges (15), André Góes (3), Marcos Didi Louzada (6), Guilherme Abreu (0) e Lucas Cipolini (2).
Jogo 2
Após uma derrota por uma supreendente larga margem no Jogo 1, Franca necessitava se impor de forma convincente no Jogo 2 para elevar a moral do elenco. Após um começo de jogo com um certo equilíbrio e alternância na liderança, depois da metade do 1º Quarto, Franca deslanchou, com um ótimo aproveitamento nos arremessos de 3 pontos, abrindo 8 pontos de vantagem (29 x 21). O 1º Quarto foi uma verdadeira batalha de bolas de três. Franca foi mais efetiva, acertando 100% das tentativas (5/5), o Flamengo converteu apenas 4 de 12 (33,3%).
Franca entrou ainda mais elétrico no 2º Quarto, com boa participação do armador Alexey, e David Jackson e Lucas Dias incendiavam a partida com suas bolas de três. Com 9 de 14 tentativas de 3 pontos (excelente aproveitamento de 64,3%), e com a defesa francana encaixando bem e anulando a ofensiva rubro-negra, ampliando a vantagem para 18 pontos. No fim da parcial fechou em 15 de diferença (51 x 36).
O Flamengo voltou do intervalo completamente diferente. A equipe do técnico Gustavo De Conti fez melhores escolhas no ataque e se recuperou no jogo. Olivinha anotou 10 pontos e pegou 3 rebotes. O time carioca foi se soltando e as bolas caíram mais facilmente. A diferença chegou a ser reduzida para apenas 4 pontos (57 x 53 quando faltavam 3 minutos para o fim do quarto). O técnico Helinho parou o jogo e rearrumou o time, e nos minutos finais do quarto o time paulista conseguiu voltar a respirar, ampliando a vantagem para 11 pontos (67 x 56).
No 4º quarto, o brilho do armador Elinho Corazza apareceu para encaminhar a vitória do Franca, duas cestas de três seguidas reabriram a vantagem na partida. O Flamengo voltou a ameaçar 3 minutos finais e chegou a voltar a diminuir a vantagem para 5 pontos (78 x 73 faltando 3 minutos para o fim do jogo). Mas o Franca voltou a ser superior na reta final e garantiu a vitória que empatou a série.
Após uma derrota por uma supreendente larga margem no Jogo 1, Franca necessitava se impor de forma convincente no Jogo 2 para elevar a moral do elenco. Após um começo de jogo com um certo equilíbrio e alternância na liderança, depois da metade do 1º Quarto, Franca deslanchou, com um ótimo aproveitamento nos arremessos de 3 pontos, abrindo 8 pontos de vantagem (29 x 21). O 1º Quarto foi uma verdadeira batalha de bolas de três. Franca foi mais efetiva, acertando 100% das tentativas (5/5), o Flamengo converteu apenas 4 de 12 (33,3%).
Franca entrou ainda mais elétrico no 2º Quarto, com boa participação do armador Alexey, e David Jackson e Lucas Dias incendiavam a partida com suas bolas de três. Com 9 de 14 tentativas de 3 pontos (excelente aproveitamento de 64,3%), e com a defesa francana encaixando bem e anulando a ofensiva rubro-negra, ampliando a vantagem para 18 pontos. No fim da parcial fechou em 15 de diferença (51 x 36).
O Flamengo voltou do intervalo completamente diferente. A equipe do técnico Gustavo De Conti fez melhores escolhas no ataque e se recuperou no jogo. Olivinha anotou 10 pontos e pegou 3 rebotes. O time carioca foi se soltando e as bolas caíram mais facilmente. A diferença chegou a ser reduzida para apenas 4 pontos (57 x 53 quando faltavam 3 minutos para o fim do quarto). O técnico Helinho parou o jogo e rearrumou o time, e nos minutos finais do quarto o time paulista conseguiu voltar a respirar, ampliando a vantagem para 11 pontos (67 x 56).
No 4º quarto, o brilho do armador Elinho Corazza apareceu para encaminhar a vitória do Franca, duas cestas de três seguidas reabriram a vantagem na partida. O Flamengo voltou a ameaçar 3 minutos finais e chegou a voltar a diminuir a vantagem para 5 pontos (78 x 73 faltando 3 minutos para o fim do jogo). Mas o Franca voltou a ser superior na reta final e garantiu a vitória que empatou a série.
Ficha do Jogo 2: FRANCA 88 x 79 FLAMENGO
23/05/2019 - Pedrocão - Franca
Público: 5.246 espctadores
Parciais: 29 x 21 / 22 x 15 (51 x 36) / 16 x 20 (67 x 56) / 21 x 23 (88 x 79)
FRANCA: Elinho Corazza (9), Jimmy Dreher (12), David Jackson (21), Lucas Dias (19) e Rafael Hettsheimeir (6). Téc: Helinho Rubens. Banco: Alexey Borges (10), André Góes (7), Marcos Didi Louzada (4), Guilherme Abreu (--) e Lucas Cipolini (0).
FLAMENGO: Franco Balbi (18), Deryk Ramos (10), Marquinhos Souza (4), Alexandre Olivinha (19) e Anderson Varejão (16). Téc: Gustavo De Conti. Banco: Davi Rossetto (3), Kevin Crescenzi (--), Jhonatan Luz (0), David Nesbitt (2) e Rafael Mineiro (7).
Jogo 3
A terceira partida era decisiva, ou o Flamengo roubava o mando e voltava para o Rio de Janeiro com a chance de fechar a série, ou o Franca jogava a responsabilidade para o lado rubro-negro, que teria a obrigação de vencer o 4º jogo para impedir o título francano.
O início doo jogo foi totalmente do Flamengo. Agressivo na defesa e com um ritmo veloz, abrindo de cara 9 x 2, com destaque para Olivinha e com Marquinhos também aparecendo bem no ataque. No fim do 1º Quarto, com 4 cestas de 3 seguidas – duas de Deryk, uma de Nesbitt e uma de Davi - o Flamengo abriu uma confortável vantagem de 17 pontos: 32 x 15.
No 2º Quarto, os donos da casa voltaram completamente ligados e impuseram uma sequência de 13 x 0, com o time rubro-negro, atônito, só conseguindo seus primeiros pontos depois de 6 minutos jogados no período. Com 11 pontos, o armador Alexey ditou a rápida reação que recolou o Franca no jogo. Uma enterrada do ala Didi levantou a torcida no Pedrocão. A diferença caiu para 42 x 39 a favor do Flamengo. A volta do intervalo mostrou um jogo mais pegado, com mais erros de ataque de ambos os lados. O Flamengo conseguiu ficar à frente após duas bolas de 3 de Marquinhos. Mas o Franca assumiu a ponta do placar com cestas do americano David Jackson: com 55 x 54, Franca atingia a primeira liderança desde o 2 x 0 no começo da partida.
No quarto decisivo, o volume ofensivo permaneceu baixo, com o Flamengo ligeiramente superior, com boas participações de Anderson Varejão e Jhonatan. Faltando 5 minutos, dois lances-livres de Balbi puseram o Flamengo novamente a frente: 65 x 64. Mas na reta final do jogo, Lucas Dias e Rafael Hettsheimeir chamaram a responsabilidade e recolocaram Franca na liderança. Com a proximidade da decisão do jogo, os ataques voltaram a funcionar, com o argentino Franco Balbi acertando uma bonita bola de três e deixando o Flamengo com esperança de vencer. Mas depois um ritmo de ataque frenético do Franca impôs uma sequência de cestas que lhe asseguraram a vitória.
A terceira partida era decisiva, ou o Flamengo roubava o mando e voltava para o Rio de Janeiro com a chance de fechar a série, ou o Franca jogava a responsabilidade para o lado rubro-negro, que teria a obrigação de vencer o 4º jogo para impedir o título francano.
O início doo jogo foi totalmente do Flamengo. Agressivo na defesa e com um ritmo veloz, abrindo de cara 9 x 2, com destaque para Olivinha e com Marquinhos também aparecendo bem no ataque. No fim do 1º Quarto, com 4 cestas de 3 seguidas – duas de Deryk, uma de Nesbitt e uma de Davi - o Flamengo abriu uma confortável vantagem de 17 pontos: 32 x 15.
No 2º Quarto, os donos da casa voltaram completamente ligados e impuseram uma sequência de 13 x 0, com o time rubro-negro, atônito, só conseguindo seus primeiros pontos depois de 6 minutos jogados no período. Com 11 pontos, o armador Alexey ditou a rápida reação que recolou o Franca no jogo. Uma enterrada do ala Didi levantou a torcida no Pedrocão. A diferença caiu para 42 x 39 a favor do Flamengo. A volta do intervalo mostrou um jogo mais pegado, com mais erros de ataque de ambos os lados. O Flamengo conseguiu ficar à frente após duas bolas de 3 de Marquinhos. Mas o Franca assumiu a ponta do placar com cestas do americano David Jackson: com 55 x 54, Franca atingia a primeira liderança desde o 2 x 0 no começo da partida.
No quarto decisivo, o volume ofensivo permaneceu baixo, com o Flamengo ligeiramente superior, com boas participações de Anderson Varejão e Jhonatan. Faltando 5 minutos, dois lances-livres de Balbi puseram o Flamengo novamente a frente: 65 x 64. Mas na reta final do jogo, Lucas Dias e Rafael Hettsheimeir chamaram a responsabilidade e recolocaram Franca na liderança. Com a proximidade da decisão do jogo, os ataques voltaram a funcionar, com o argentino Franco Balbi acertando uma bonita bola de três e deixando o Flamengo com esperança de vencer. Mas depois um ritmo de ataque frenético do Franca impôs uma sequência de cestas que lhe asseguraram a vitória.
Ficha do Jogo 3: FRANCA 77 x 71 FLAMENGO
23/05/2019 - Pedrocão - Franca
Público: 5.530 espctadores
Parciais: 15 x 32 / 24 x 10 (39 x 42) / 18 x 12 (57 x 54) / 20 x 17 (77 x 71)
FRANCA: Elinho Corazza (7), Jimmy Dreher (3), David Jackson (13), Lucas Dias (18) e Rafael Hettsheimeir (8). Téc: Helinho Rubens. Banco: Alexey Borges (16), André Góes (0), Marcos Didi Louzada (7), Guilherme Abreu (--) e Lucas Cipolini (5).
FLAMENGO: Franco Balbi (13), Deryk Ramos (7), Marquinhos Souza (16), Alexandre Olivinha (5) e Anderson Varejão (13). Téc: Gustavo De Conti. Banco: Davi Rossetto (3), Kevin Crescenzi (0), Jhonatan Luz (9), David Nesbitt (3) e Rafael Mineiro (2).
Jogo 4
Sem poder perder, para assim manter a série viva, o Flamengo entrou em quadra ligado e abriu 10 x 2. Mas Franca reagiu para fazer uma corrida de 10 x 0 e virar para 12 x 10. O jogo estava muito nervoso, e o 1º Quarto foi marcado mais por um desvirtuosimo ofensivo de lado a lado do que por um virtuosismo dos sistemas defensivos. Nos segundos finais, o placar apontava um empate em 16 x 16, quando Balbi deu bem assistência diagonal para encontrar Marquinhos na lateral da quadra, quase na zona-morte, para acertar de três e dar números finais à primeira parcial.
No 2º Quarto, as defesas se destacaram mais, com os ânimos se tranquilizando em ambas as equipes. O aproveitamento ofensivo de ambos era muito ruim (35%). Anderson Varejão, no fim do quarto, anotou duas bolas e o Flamengo foi para o vestiário com 33 x 27 a seu favor.
No 3º Quarto, a defesa do Flamengo se impôs e Franca só foi fazer seus primeiros pontos quase na metade do quarto. O time rubro-negro forçou o jogo no garrafão e Anderson Varejão foi soberano, terminando com 13 de 16 pontos tentados. O Flamengo chegaram a abrir 14 pontos de vantagem, mas terminaram o quarto doze pontos a frente (56 x 44).
Nos dez minutos finais, o Flamengo manteve a defesa forte e errou menos ofensivamente. As boas atuações de Marquinhos e Rafael Mineiro impediram qualquer reação francana, e a vantagem oscilou entre 16 e 12 pontos praticamente o quarto inteiro. Na entrada no minuto final, o Flamengo liderava por 76 x 58. Gustavo de Conti deu então alguns segundos de quadra aos garotos da base, e eles não sustentaram a diferença.
Nos dois jogos qua atuou no Maracanãzinho, o time do Flamengo foi absolutamente soberano, liderando a partida de ponta a ponta e não correndo qualquer risco. Mas só seria campeão se vencesse o quinto e decisivo jogo dentro de Franca.
Ficha do Jogo 4: FLAMENGO 76 x 62 FRANCA
01/06/2019 - Macaranãzinho - Rio de Janeiro
Público: 5.792 espctadores
Parciais: 19 x 16 / 14 x 11 (33 x 27) / 23 x 17 (56 x 44) / 20 x 18 (76 x 62)
FLAMENGO: Franco Balbi (8), Deryk Ramos (0), Marquinhos Souza (25), Alexandre Olivinha (6) e Anderson Varejão (19). Téc: Gustavo De Conti. Banco: Davi Rossetto (3), Kevin Crescenzi (0), Jhonatan Luz (3), David Nesbitt (2) e Rafael Mineiro (10).
FRANCA: Elinho Corazza (0), Jimmy Dreher (2), David Jackson (14), Lucas Dias (5) e Rafael Hettsheimeir (6). Téc: Helinho Rubens. Banco: Alexey Borges (8), André Góes (8), Marcos Didi Louzada (11), Guilherme Abreu (--) e Lucas Cipolini (8).
Jogo 5
Uma grande final, em dois times de tanta tradição no basquete, merecia um Jogo 5. Quem vencesse, era campeão... No início, sob um ginásio incendiado pelos gritos da torcida, o Franca abriu 4 x 2, mas o Flamengo estava com os nervos no lugar e fez uma corrida de 12 x 0 para assumir a dianteira em 14 x 4. Os francanos não se encontravam, e com uma bola de três de Rafael Mineiro a vantagem subiu para 21 x 6. Com nova bola de três, dessa vez de Marquinhos, o Flamengo fez 24 x 8 nos segundos finais do 1º Quarto. Mas antes do fim, Franca teve dois laces-livres, converteu os dois e o placar final ficou em 24 x 10.
Com um fim de 1º Quarto com 16 pontos de vantagem, era impossível não lembrar do 3º Jogo, que o Flamengo abriu 17 pontos e Franca alcançou uma virada sensacional. No 2º Quarto, Franca tentou cortar a diferença e fez 4-0 para colocar 24 x 14 e incendiar o ginásio. Mas o Flamengo encaixou uma cesta de três de Marquinhos (27 x 14) enquanto Franco Balbi cadenciou bem o jogo ofensivo, fechando com uma mais uma bola de três, esta de Kevin Crescenzi, levando o placar a 37 x 21. O Flamengo estava forte na defesa e forçava Franca a desperdiçar ataques (aproveitamento de 0/10 na linha de 3 pontos) impedindo a reação similar à que aconteceu no Jogo 3. A diferença chegou a 18 pontos (39 x 21), mas no fim do quarto fechou em 16 pontos (45 x 29).
Na volta do intervalo, Franca voltou calibrada, reagiu e incendiou o Pedrocão, que tinha 5 mil francanos e 500 torcedores do Flamengo. Franca conseguiu uma corrida de 11 x 0 e encurtou a diferença para 45 x 40. Só com quase 6 minutos de 3º Quarto o Flamengo marcou sua primeira cesta, com Marquinhos. Para esfriar a reação, Balbi meteu uma bola de três e fez 50 x 40. O time rubro-negro teve muito equilíbrio emocionalpara se recompor e levar ao fim do período a diferença para 12 pontos (56 x 44). Uma recuperação crucial para impedir uma repetição do Jogo 3.
No 4º Quarto, quem apareceu para ser decisivo foi Deryk Ramos, que vinha zerado e marcou 12 pontos no último quarto. As fenomenais assistências de Franco Balbi tmbém quebravam a linha defensiva francana. Com 5 pontos seguidos, Franca tentava a última cartada para voltar ao jogo, baixando a diferença mais uma vez para 4 pontos (63 x 59) voltando a incendiar as arquibancadas do ginásio. Balbi voltou à quadra e novamente deu assistência primordial para Deryk acertar uma cesta muito importante, deixando o placar em 65 x 59. Mas David Jackson chamou a responsabilidade e fez Franca encostar de novo: 67 x 64 faltando 03:50 de tempo. E a reação se manteve, a 3 minutos do fim o Flamengo liderava por 69 x 67 e o jogo estava totalmente aberto.
No seu ataque mais importante no campeonato: Olivinha fez a jogada individual e errou o arremesso. Mas Anderson Varejão pegou um precioso rebote ofensivo, entregou para Deryk, que matou de três: 72 x 67. Na sequência, um novo rebote ofensivo decisivo de Anderson Varejão e uma cesta de Olivinha na raça, num tapinha em meio a vários francanos, com muita garra e força de vontade levou o placar a 74 x 67.
Franca então se desesperou. A defesa rubro-negra fechou. Rafael Hettsheimeir errou de 3 pontos, Olivinha pegou outro rebote e sofreu falta. Os segundos finais foram marcados pelo desespero e chutes precipitados do time de Franca, importantes rebotes do time do Flamengo que administrou o nervosismo, calou o ginásio e saiu novamente campeão brasileiro.
Ficha do Jogo 5: FRANCA 72 x 81 FLAMENGO
08/06/2019 - Pedrocão - Franca
Público: 5.530 espctadores
Parciais: 10 x 24 / 19 x 21 (29 x 45) / 15 x 11 (44 x 56) / 28 x 25 (72 x 81)
FRANCA: Elinho Corazza (0), Jimmy Dreher (7), David Jackson (18), Lucas Dias (7) e Rafael Hettsheimeir (9). Téc: Helinho Rubens. Banco: Alexey Borges (5), André Góes (5), Marcos Didi Louzada (12), Guilherme Abreu (--) e Lucas Cipolini (9).
FLAMENGO: Franco Balbi (15), Deryk Ramos (12), Marquinhos Souza (18), Alexandre Olivinha (12) e Anderson Varejão (7). Téc: Gustavo De Conti. Banco: Davi Rossetto (2), Kevin Crescenzi (3), Jhonatan Luz (0), David Nesbitt (6) e Rafael Mineiro (6).
HEPTA CAMPEÃO!!!
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