sexta-feira, 28 de maio de 2021

Flamengo: Octa Campeão Brasileiro de Basquete


O Flamengo consuistou em 2021 seu oitava título nacional de basquete. Octacampeão brasileiro! E foi pela sétima vez o campeão do Novo Basquete Brasil, tendo conquistado 7 das 12 edições do NBB disputadas até então, entre 2009 e 2021. Heptacampeão do NBB. Firmando uma hegemonia nacional. E foi a consagração final de uma temporada na qual venceu tudo que disputou: Campeão Carioca de 2020, Campeão do Torneio Super 8, Campeão da Liga dos Campeões das Américas, e Campeão do NBB.

O título foi extremamente importante e símbólico, porque colocou o Flamengo como o segundo maior vencedor da história do basquete brasileiro dentre todos os torneios disputados desde 1965, superando o Sírio, campeão 7 vezes, em 1968, 1970, 1972, 1978, 1979, 1983 e 1988/89. Com seu oitavo título, o Flamengo tem apenas o Franca Basquetebol Clube à sua frente, 11 vezes campeão, em 1971, 1974, 1975, 1980, 1981, 1990, 1991, 1993, 1997, 1998 e 1999.


Em meio ao difícil momento imposto pela pandemia do coronavírus, que fez com que a temporada 2019/20 tivesse sido interrompida antes de seu final, sem a declaração de um campeão, num momento que o Flamengo era o líder. Detentor do título, ao ter sido o campeão da temporada 2018/19, o time rubro-negro chegava forte à final, com uma série de vinte jogos consecutivos sem derrota, em meio da qual conquistou o título da Liga dos Campeões das Américas.

Uma final a ser disputada entre duas tradicionais camisas do futebol brasileiro: Flamengo vs São Paulo Futebol Clube. O tricolor paulista havia tido seu primeiro projeto de basquete na temporada anterior, interrompida antes do fim, e iniciou com forte investimento. Manteve-o para uma segunda temporada, e apó terminar a temporada regular em 3º lugar, despachou o Minas Tênis Clube na semi-final, habilitando-se para disputar pela primeira vez uma final do NBB. Os dois adversário tinham se enfrentado quatro vezes até antes da final. No turno com vitória tricolor no returno com vitória rubro-negro, que também suprou ao adversário na final do Torneio Super 8 e na semi-final da Liga dos Campeões das Américas. Ambas as equipes chegavam desfalcadas de peças importantes para a final, ambos tendo tido que passar por cirurgia após lesão. Do lado rubro-negro, o time perdeu o armador argentino Franco Balbi, e do lado tricolor com a perda de seu principal pontuador, o norte-americano Shamell Stallworth.

2020/21
Time: Yago Mateus, Luke Martínez, Marquinhos, Olivinha e Rafael Hettsheimeir
Téc: Gustavo De Conti
Banco: Chuzito González, Jhonatan Luz, Léo Demétrio e Rafael Mineiro
Lesionado: Franco Balbi


Foi uma temporada atípica por conta da pandemia do coronavírus, com as partidas tendo que ser disputadas em "bolhas", isto é, concentrando equipes em cidades que agrupavam diferentes rodadas, e sempre sem a preença de público. Com isso, a ampla maioria das partidas rubro-negras foi disputada no Estado de São Paulo, o que desbalanceou a disputa, uma vez que das 16 equipes que disputaram a temporada, 7 delas eram paulistas, e se desgastaram bem menos com viagens.

Nas três primeiras rodadas, o time atuou no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Depois jogou dois jogos em Mogi das Cruzes, três em São Paulo, no Morumbi, mais duas em Mogi das Cruzes, três em Brasília, e mais duas em São Paulo, no Morumbi. Voltou a fazer uma sequência de três rodadas no Maracanãzinho, no Rio, e daí em diante jogou três vezes em Belo Horizonte, cinco vezes em São Paulo - quatro no Ginásio Antônio Prado Jr, do Paulistano, e uma no Poliesportivo Vilaboim, do Pinheiros -. Fechou a fase regular com mais duas atuações no Maracanãzinho e outras duas em Brasília. Com a melhor campanha, teve a vantagem de fazer todas as partidas dos play-offs no Rio de Janeiro.

Campanha: 102 x 68 Minas (c) / 82 x 69 Fortaleza (c) / 86 x 79 UniFacisa (c) / 78 x 63 Campo Mourão (n) / 105 x 70 Pato Basquete (n) / 95 x 62 Pinheiros (f) / 93 x 62 Franca (f) / 68 x 80 São Paulo (f) / 104 x 76 Paulistano (f) / 90 x 73 Bauru (f) / 103 x 74 Brasília (f) / 87 x 67 Cerrado (f) / 80 x 76 Caxias do Sul (n) / 87 x 56 Mogi (f) / 69 x 83 Corinthians (f) / 77 x 74 Fortaleza (c) / 81 x 79 UniFacisa (c) / 115 x 58 Brasília (c) / 96 x 94 Minas (f) / 85 x 61 Pato Basquete (n) / 93 x 74 Campo Mourão (n) / 84 x 70 Paulistano (f) / 93 x 74 São Paulo (f) / 94 x 91 Franca (f) / 91 x 86 Bauru (f) / 100 x 63 Pinheiros (f) / 89 x 74 Mogi (c) / 98 x 85 Corinthians (c) / 77 x 58 Caxias do Sul (n) / 88 x 57 Cerrado (f) / 109 x 79 Mogi (c) / 77 x 67 Mogi (c) / 92 x 69 Paulistano (c) / 81 x 75 Paulistano (c) / 69 x 58 Paulistano (c) / 96 x 93 São Paulo (c) / 82 x 81 São Paulo (c) / 93 x 85 São Paulo (c)


A FINAL de 2021

Jogo 1

O jogo se iniciou eletrizante, com um alto índice de acerto nos arremessos de três pontos, o São Paulo tomou a dianteira, e foi perseguido pelo Flamengo o primeiro quarto inteiro, também com mão certeira, o time rubro-negro não deixava o adversário escapar. Num prenúncio do que viria acontecer no fim daquela partida, Yago fechou o período com uma bola de três faltando 1 segundo, e os rubro-negros ficaram apenas um ponto atrás (24 x 25). Era um jogo bastante equilibrado, mas o São Paulo mantinha a liderança durante todo o primeiro tempo. Faltando cinco minutos para o fim da primeira metade, o São Paulo deu uma escapada no marcador e abriu 42 x 36, conseguindo sua maior vantagem. Nos dois minutos e meio seguintes, só dois pontos sãopaulinos, e o placar de 44 x 36 a seu favor. Nos últimos dois minutos e meio, o Flamengo marcou forte e conseguiu voltar a diminuir a diferença: 42 x 46.

Com um banco de reservas mais participativo e pontuando mais, o time rubro-negro rodava o elenco e cansava fisicamente ao time tricolor. Dando continuidade ao forte trabalho defensivo, o Flamengo foi assumindo o controle do jogo no terceiro período, e conseguiu igualar o marcador quando faltavam sete minutos para o fim do quarto: 49 x 49. O tricolor voltou a escapar, e os rubro-negros voltaram a perseguir, até passar a frente pela primeira vez na partida com jogada de Marquinhos quando faltavam 3 minutos e 45 segundos: 62 x 60 no placar. Daí em diante conseguiu uma escapada, terminando o quarto com seis pontos de vantagem: 72 x 66.

Nos dois primeiros minutos do último quarto, o Flamengo levou a vantagem a 12 pontos, tendo 79 x 67 a seu favor. O time conseguiu seguir trocando cestas e mantendo a vantagem até a metade do quarto, quando tinha um placar a seu de 88 x 76. Mas então a equipe rubro-negra estacionou nos 88 pontos e os sãopaulinos foram tirando a diferença pouco a pouco. Quando faltavam 1 minuto e 18 segundos, Georginho pontou e levou a contagem para 88 x 85, impondo uma corrida de 9-0 em pouco menos de quatro minutos de cronômetro.

Quando o relógio entrou no minuto final, Olivinha conseguiu pontuar novamente para o Flamengo: 90 x 85. Faltando 34 segundos, a vantagem rubro-negra estava em 92 x 87. Georginho então partiu agressivamente para o ataque e conseguiu uma cravada impressionante, e sofreu falta de Rafa Mineiro, ele converteu o lance-livre, diminuindo a diferença para apenas dois pontos. Faltando 15 segundos, o mexicano Luke Martínez sofreu falta, tendo a chance de liquidar o jogo, ele acertou o primeiro e errou o segundo: 93 x 90. O São Paulo pegou o rebote e atacou. O próprio Martínez deveria ter feito falta em Georginho antes da tentativa de arremesso, mas não o fez. O armador acertou de três e empatou a partida faltando 7,8 segundos para o fim.

Tempo pedido e jogada armada para definir o jogo e impedir a prorrogação. Bola na mão de Yago Mateus, que acertou uma cesta de 3 pontos com apenas 0.8 para o estouro do cronômetro, tornando a vitória do Flamengo heroica. Além da bola vencedora, Yago terminou a partida com 25 pontos e 7 assistências, tendo sido o grande nome rubro-negro na partida.

Ficha do Jogo 1: FLAMENGO 96 x 93 SÃO PAULO
22/05/2021 - Macaranãzinho - Rio de Janeiro
Público: 0 (em função da pandemia de coronavírus)
Parciais: 24 x 25 / 18 x 21 (42 x 46) / 30 x 20 (72 x 66) / 24 x 27 (96 x 93)
FLAMENGO: Yago Mateus (25), Luke Martínez (14), Marquinhos (17), Olivinha (4) e Rafael Hettsheimeir (15). Téc: Gustavo De Conti. Banco: Chuzito González (7), Jhonatan Luz (6), Léo Demétrio (6) e Rafael Mineiro (2).
SÃO PAULO: Georginho De Paula (24), Kenny Dawkins (3), Corderro Bennett (18), Renan Lenz (16) e Lucas Mariano (29). Téc: Cláudio Mortari. Banco: Isaac Gonçalves (3), Jéfferson William (0) e Gérson Santo (0).

O duelo do jogo: Georginho versus Yago



Jogo 2

O primeiro quarto foi bastante equilibrado, com o Flamengo se mantendo na liderança e os tricolores sempre perseguindo-os no placar a cada bola seguinte. Mas nos segundos finais foi o São Paulo quem virou e deu uma leve escapada, a primeira parcial terminou com vantagem sãopaulina por 21 x 18. No primeiro minuto do 2º quarto, Rafael Mineiro acertou duas bolas consecutivas de três pontos e colocou o Flamengo a frente por 24 x 23. No minuto seguinte, só uma cesta foi convertida, mais uma rubro-negra de três, desta vez convertida por Jhonatan: 27 x 23. Com a defesa forte voltando a funcionar, este fator seria decisivo para o time rubro-negro escapar no placar a partir de então. Mas o jogo, ainda amarrado, quando faltavam 7 minutos para o fim do período ainda apontava 30 x 26. As defesas estavam bem amarradas de lado a lado. Na metade do período o marcador apontava 34 x 28. Devagar, o Flamengo foi impondo seu ritmo e a vantagem aumentando. Com a defesa rubro-negra forte, e um ataque intenso na segunda metade do quarto a vantagem foi esticada a 12 pontos, com as equipes indo para o intervalo com 49 x 37 a seu favor.

No início do 3ºquarto, o São Paulo voltou com mais intensidade e surpreendeu ao Flamengo, impondo uma corrida de 7-0 e diminuindo a diferença. O time rubro-negro só pontuou pela primeira vez quando o relógio apontava 8:26 para o fim do período, com uma bola de três de Léo Demétrio. A partir de então o Flamengo voltou ao ritmo do 2º quarto, e na metade do quarto já havia reconduzido a diferença a 12 pontos novamente, com 58 x 46 a seu favor. No resto do quarto, as equipes trocavam cestas e a diferença se manteve, com a parcial terminando empatada e o Flamengo mantendo-se doze a frente: 68 x 56.

O São Paulo repetiu a intensidade no início do último quarto, e impôs uma corrida de 6-0. O time rubro-negro só pontuou pela primeira vez quando o relógio apontava 7:51 para o fim do jogo, com uma bola de três de Olivinha. O jogo se seguiu amarrado, e ninguém pontuou por um minuto, até Marquinhos acertar outra de três e reconduzir a vantagem rubro-negra para 12 pontos, 74 x 62, a 6:45 para o fim. E o São Paulo só voltou a pontuar quando faltavam 5:20, diminuindo a vantagem rubro-negra, que naquele momento era de 14 pontos.

Quase nada mudou nos dois minutos seguintes, e até o momento em que o relógio indicava 3 minutos e 41 segundos para o fim, a vantagem do Flamengo ainda se mantinha em 12 pontos: 78 x 66. Quando faltavam 3 minutos, Olivinha acertou de três e levou o placar rubro-negro a 81. Naquele momento a diferença ainda era de 10 pontos de vantagem. A partir de então, repetindo algo que aconteceu na primeira partida, quando o ataque rubro-negro havia "congelado" em 88 pontos, desta vez "congelou" nos 81 pontos, e a vantagem foi sendo diminuída, com o norte-americano Corderro Bennett assumindo o protagonismo ofensivo da equipe tricolor. Faltando 2 minutos, a diferença caiu para 5 pontos: 81 x 76. Com 1:23 para o fim, Georginho converteu mais dois, diminuindo a vantagem para 3 pontos apenas.

O fim de jogo, de uma partida que estava tranquila para o Flamengo, foi eletrizante e de infartar. Com 1:05, falta em Rafael Mineiro, que converte um lance-livre e erra outro: 82 x 78. Faltando 27 segundos, um ataque rápido e Georginho converteu mais uma vez para dois pontos: 82 x 80. O Flamengo conseguiu segurar a bola, e faltando 7 segundos, Marquinhos errou o arremesso de dentro do garrafão. O São Paulo pegou o rebote e saiu rápido para o ataque. Faltando 4 segundos, Léo Demétrio parou o rápido ataque tricolor fazendo falta em Georginho, que a arbitragem marcou como antidesportiva. Pior que o soneto, o São Paulo teria dois lances-livres para empatar, e ainda teria quatro segundos de posse de bola para tentar vencer. O aniversariante do dia, Georginho, que completava 25 anos naquela noite, acertou o primeiro lance-livre: 82 x 81. Mas errou o segundo, não conseguindo garantir um empate que no mínimo levaria à prorrogação. Após pedidos de tempo, o São Paulo repôs a bola da lateral. Renen Lenz recebeu na altura da cabeça do garrafão, o pivô fintou Jhonatan e penetrou livre, enquanto a recomposição da defesa rubro-negra tentava se posicionar para impedir o arremesso. Renan tentou alçar a bola em parábola, numa bandeja adaptada de longe, da metade do garrafão. A bola bateu no aro. Renan ainda teve tempo de dar um tapinha nela no rebote, e ela novamente bateu no aro e subiu. Estava no ar quando a tabela se iluminou, indicando que o cronômetro estava zerado. Ela saía quando Georginho ainda apareceu para dar um tapa para dentro da rede, com o jogo já terminado. Vitória rubro-negra sofrida demais, e dramática.

Se os sãopaulinos houvessem empatado a série, certamente mudariam emocionalmente a continuidade dela, que saiu daquela noite com um 2-0 a favor do Flamengo, que estava a uma vitória do título nacional. Marquinhos foi o cestinha do Flamengo, com 16 pontos. Yago também se destacou, quase chegando ao duplo-duplo, com 13 pontos e 9 assistências. Pela segunda partida consecutiva, ele foi eleito o melhor jogador em quadra. Destaque também para Olivinha, que contabilizou 13 pontos e 8 rebotes.

Ficha do Jogo 2: FLAMENGO 82 x 81 SÃO PAULO
24/05/2021 - Macaranãzinho - Rio de Janeiro
Público: 0 (em função da pandemia de coronavírus)
Parciais: 18 x 21 / 31 x 16 (49 x 37) / 19 x 19 (68 x 56) / 14 x 25 (82 x 81)
FLAMENGO: Yago Mateus (13), Luke Martínez (5), Marquinhos (16), Olivinha (13) e Rafael Hettsheimeir (7). Téc: Gustavo De Conti. Banco: Chuzito González (3), Jhonatan Luz (5), Léo Demétrio (10) e Rafael Mineiro (10).
SÃO PAULO: Georginho De Paula (25), Kenny Dawkins (2), Corderro Bennett (14), Renan Lenz (5) e Lucas Mariano (17). Téc: Cláudio Mortari. Banco: Isaac Gonçalves (7), Jéfferson William (3) e Gérson Santo (8).




Jogo 3

Após duas partidas decididas apenas nos segundos finais, no terceiro jogo o Flamengo conseguiu liderar com uma certa folga o tempo inteiro. No primeiro quarto, o time já pulou na frente, conseguindo uma escapada no fim do período para obter uma vantagem de seis pontos, terminando o quarto com o placar de 26 a 20 a seu favor. Yago liderou a equipe, com 9 pontos e 100% de aproveitamento nos arremessos, e Hettsheimeir também apareceu em momentos importantes, especialmente na conversão de duas bolas de três pontos.

No segundo período, o tricolor paulista ameaçou reagir algumas vezes, encurtando a diferença, e até chegando a passar a frente por 34 x 33, mas a equipe rubro-negra sempre teve a capacidade de reagir no momento seguinte e restabelecer sua vantagem, empatando a parcial em 19 a 19, e mantendo sua vantagem no marcador.

Depois do intervalo, o Flamengo manteve um ritmo ofensivo bastante intenso, chegando a levar a vantagem a 14 pontos. Martinez, Olivinha e Marquinhos converteram arremessos de três em sequência para abrir a maior diferença para 58 x 47. Porém, foi a vez dos sãopaulinos encontrarem forças para reagir e voltar encurtar a vantagem, com destaque para os nove pontos consecutivos marcados pelo norte-americano Kenny Dawkins. O Flamengo conseguiu vencer a parcial por 23 a 21, entrando no período final com oito pontos a frente no placar. 

Aumentando o ritmo, o tricolor paulista cresceu e cortou a vantagem carioca para três pontos, ficando a apenas uma posse de igualar o marcador. Mas a experiência do time rubro-negro fez total diferença ainda na primeira metade do período final, o time fez uma corrida de 7-0. Nos momentos finais, o São Paulo lutou, foi resiliente, contou com o norte-americano Corderro Bennett muito bem nas infiltrações, mas não conseguiu parar o enorme poderio ofensivo do Flamengo, que venceu o terceiro confronto da série por 93 a 85, varrendo o adversário, e faturando o heptacampeonato do NBB. Do lado paulista, Georginho de Paula foi o grande nome do jogo, flertando com um triplo-duplo, ao anotar 18 pontos, 12 rebotes e 9 assistências. Mas por mais que o quinteto titular tricolor se esforçasse muito, o grande diferencial do terceiro jogo foi o banco de reservas. A pontuação dos jogadores que entraram no decorrer da partida prova: Flamengo 21 x 1 São Paulo.

Ficha do Jogo 3: FLAMENGO 93 x 85 SÃO PAULO
27/05/2021 - Macaranãzinho - Rio de Janeiro
Público: 0 (em função da pandemia de coronavírus)
Parciais: 26 x 20 / 19 x 19 (45 x 39) / 23 x 21 (68 x 60) / 25 x 25 (93 x 85)
FLAMENGO: Yago Mateus (13), Luke Martínez (9), Marquinhos (17), Olivinha (18) e Rafael Hettsheimeir (15). Téc: Gustavo De Conti. Banco: Chuzito González (6), Jhonatan Luz (0), Léo Demétrio (9) e Rafael Mineiro (6).
SÃO PAULO: Georginho De Paula (18), Kenny Dawkins (19), Corderro Bennett (15), Renan Lenz (10) e Lucas Mariano (22). Téc: Cláudio Mortari. Banco: Isaac Gonçalves (0), Jéfferson William (0) e Gérson Santo (1).




O "Monstrinho" Yaho Mateus foi escolhido o jogador mais valioso da série Final, tornando-se o MVP mais jovem da história das Finais do NBB, então aos 22 anos de idade. Ao longo das três partidas, Yago computou médias de 17,0 pontos, 7,3 assistências, 2,7 rebotes e 19,6 de eficiência, matando no peito a responsabilidade da armação do Flamengo como se fosse um veterano. E com a sobrecarga do time ter perdido seu armador principal por lesão, o argentino Franco Balbi. O jovem assumiu o protagonismo, justificou suas convocaões para a Seleção Brasileira, e foi coroado como o grande nome da série final.



Uma consagração em especial para a dupla de veteranos Marquinhos (com 36 anos) e Olivinha (com 38 anos). São 12 temporadas seguidas jogando juntos, três temporadas com a camisa do Pinheiros, por quem foram campeões paulistas de 2011 e uma enxurrada de títulos com a camisa do Flamengo. Desde que foram contratados juntos em 2012, para defender a camisa rubro-negra na temporada 2012/13, eles haviam disputado 9 temporadas juntos pelo Flamengo até o título de 2021, das quais foram campeões nacionais em 6 das 8 temporadas concluídas, perdendo o título apenas duas vezes (a temporada 2019/20 não chegou ao final por conta da pandemia do coronavírus, tendo sido cancelada e não tido um campeão declarado, e o Flamengo era o líder e tinha grandes chances de que os dois tivessem conquistado um título a mais). Além desta dominância nacional, os dois jogadores foram 8 vezes seguidas Campeões Carioca (2012 a 2020), e conquistaram uma Liga das Américas (2014), uma Copa Intercontinental (2014), duas Copas Super 8 (2018 e 2021) e a Basketball Champions League Américas (2021).





FLAMENGO
8x Campeão Brasileiro de Basquete:

2008 - 2009 - 2013
2014 - 2015 - 2016
2019 - 2021


Com 93,3% de aproveitamento, o Flamengo fez na temporada 2020/21 a melhor campanha da história das 13 temporadas do Novo Basquete Brasil (NBB). Desempenho rubro-negro na Fase Regular: 89,6 pontos feitos por jogo; 71,8 pontos sofridos por jogo; com 21,1 assistências por partida, foi a equipe com mais assistências por jogo; com 43,1 rebotes por partida, foi a equipe com mais rebotes por jogo; e com 109,2 de índice de eficiência, foi a equipe mais eficiente do campeonato.

Nos play-offs, três varridas: 2 x 0 no Mogi, 3 x 0 no Paulistano e 3 x 0 no São Paulo. O Flamngo terminou a temporada 2020-21 do NBB com uma incrível sequência invicta, não tendo perdido nenhuma partida disputada em 2021, em nenhuma das competições que disputou, entre janeiro e maio. Campeão do Torneio Super 8, campeão da Liga dos Campeões das Américas e Campeão Brasileiro. Em toda a temporada 2020-21 do NBB foi o melhor ataque da competição, com 89,2 pontos marcados por jogo, e também a melhor defesa da competição, com 72,7 pontos sofridos por jogo. Nas premiações individuais, Gustavo De Conti foi escolhido o melhor treinador, Marquinhos compôs o Quinteto Ideal da Temporada, Rafael Mineiro foi escolhido o melhor defensor, Léo Demétrio escolhido o melhor sexto homem, e Yago Mateus foi o MVP da Final.










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