Carreira: 1960 Botafogo de Ribeirão Preto (SP); 1961-65 Corinthians; 1965-1966 Flamengo; 1966-67 Barcelona (Espanha); 1967 Santos; 1968 Flamengo; 1969 Racing (Argentina); 1970 Vasco; 1971 Botafogo; 1972-73 Rio Negro (AM); 1973-74 Junior de Barranquila (Colômbia); e 1974 Tiqueres Flores (Venezuela)
Na Gávea, foram 132 jogos e 68 gols.
"As coisas voltaram a melhorar um pouco para o Flamengo em 1965. O clube foi em busca de atacantes para fortalecer seu grupo. Contratou dois jogadores que fariam história com sua camisa, apesar de ambos terem tido passagens relativamente curtas: Almir Pernambuquinho e Silva, o Batuta. Almir foi contratado junto ao Santos e Silva junto ao Corinthians. Junto a eles, uma terceira aposta: a volta de Evaristo, que estava no Real Madrid, e regressou para encerrar a carreira no Flamengo. Sua segunda passagem debaixo da camisa rubro-negra não foi muito inspirada. Não demorou muito para Evaristo se aposentar. Se Silva virou o ídolo da torcida, seu companheiro de ataque, o Pernambuquinho, tornou-se o símbolo da identidade entre o campo e a arquibancada. Almir era um jogador polêmico, com histórico de indisciplinas e de um futebol mesclando virilidade, raça e habilidade, bem ao gosto da torcida do Flamengo'. (A NAÇÃO, pg. 89)
"Os investimentos surtiram efeito. Em 1965, o Flamengo venceu o Campeonato Carioca do 4º Centenário da cidade do Rio de Janeiro. Tudo terminou em um grande carnaval no Maracanã. Mais um carnaval fora de época tomou conta das ruas do Rio. Mas aquele não foi de todo um ano muito brilhante. Apesar de se reforçar no ataque, o time só fez 1,34 gols por jogo em todos os confrontos daquele ano, seu pior desempenho até então, superando negativamente a marca de 1,49 gols por jogo em 1929. O time campeão do 4º Centenário jogava com: Valdomiro, Murilo, Ditão, Jaime e Paulo Henrique; Carlinhos e Fefeu; Paulo Alves, Almir, Silva e Rodrigues; ainda tinha Nelsinho na reserva". (A NAÇÃO, pg. 90)
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