Se há uma coisa que é fácil no Brasil, é um trabalhador ganhar qualquer recurso na Justiça do Trabalho quando há alguma irregularidade por parte da instituição contratante (ou detentora de seus direitos no caso específico do futebol).
Luiz Antônio perdeu pela 5ª vez na justiça para o Flamengo, a quem acusa de descumprimento de contrato, motivo pelo qual solicita à Justiça o rompimento do mesmo.
Se é fácil para um trabalhador ganhar na Justiça contra seu contratante, por que ele perdeu? Por um simples motivo, não há absolutamente nenhuma razão em seus argumentos!
É muito curioso como a própria imprensa esportiva cobre o caso: "agora ele será assessorado pela advogada que conseguiu vencer os processos X, Y e Z", como se a mesma tivesse operado algum tipo de solução mágica que obteve o impossível. Quando Romário, Juninho Pernambucano, Felipe, etc, etc, etc, numa lista interminável de jogadores, conseguiram vitórias na Justiça contra os respectivos clubes onde jogaram, obtiveram por um simples motivo, o descumprimento - via atraso de salários - era inquestionável e explícito, gerando derrotas para os clubes logo em primeira instância. A "milagreira" advogada não conseguiu reverter as 4 decisões anteriores, e com a "craque dos tribunais trabalhistas" e tudo, Luiz Antônio perdeu de novo.
Eis mais um mérito da neo-organização financeira do Flamengo. Acabou-se o tempo em que advogados, empresários e jogadores conseguiam enriquecimento fácil operando a Justiça Trabalhista contra o clube.
No Brasil, confunde-se liberdade com direito à irresponsabilidade!
Há um contrato em vigor por ser zelado, e há um compromisso de ambas as partes "subliminado" neste contrato. Chega de tempos nos quais o clube se ferrava quando era ele que descumpria o contrato, e não ganhava nada quando a outra parte descumpria.
Luiz Antônio é um cabeça de vento que se deixou levar por conversas de pé de ouvido de "espertos" que viram ali a oportunidade de enriquecer.
Luiz Antônio jogou sua carreira no lixo! Comprometeu seriamente seu futuro no futebol com a atitude irresponsável que seus conselheiros o convenceram a seguir.
E mais que tudo, é um bom jogador, e só! A excelente atuação que teve na partida final da Copa do Brasil de 2013 subiu à cabeça. Foi de fato uma grande exibição, mas que não o coloca num patamar de diferenciado, de "fora de série".
É um jogador meia-boca, que está longe de ser um craque diferenciado, mas que tinha qualidades para construir uma boa carreira. Não chegaria à Seleção Brasileira, nem a ser jogador de ponta no futebol europeu, mas com a cabeça no lugar, poderia construir uma caminhada de algum sucesso.
Que todas as medidas legais sejam adotadas pelo Flamengo para que ele se reapresente ao clube. Que se não queira mais vestir a camisa rubro-negra, seja emprestado, ou quiçá vendido, mas gerando retorno financeiro para o Flamengo.
Que este seja mais um dos fatos que vem marcando a construção de um Novo Flamengo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário