segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Guia para balizar as expectativas do Flamengo na Liga Sul-Americana de Basquete 2018


O Flamengo entra forte na briga pelo título que lhe garantiria participação na Liga das Américas de 2019. É um dos favoritos ao título. Tem obrigação, por seu orçamento, de superar os adversários na 1ª Fase, apesar de ter caído no grupo mais difícil.

O Grupo A, em Franca, será disputado por Franca, Instituto de Córdoba, Aguada e Leones de Quilpué. Apesar de jogar em casa, o Franca não é amplo favorito, disputará a ponta do grupo com o argentino Istituto. O uruguaio Aguada corre por fora. O chileno Leones de Quilpué, deve dar algum trabalho, mas tende a não conseguir se classificar.

O Grupo B, em Macas, no Equador, será o grupo mais fraco. Olimpia, do Paraguai, ICCAN Macas, do Equador, Piratas de los Lagos, também do Equador, e o Deportivo Calero, da Bolívia. O Olimpia venceu ao Flamengo no Rio de Janeiro em 2017. É o favorito para vencer o grupo. No "grupo fácil" só uma equipe garante a classificação.

O Grupo C, em Cali, na Colômbia, terá o anfitrião Fast Break del Valle recebendo ao argentino Quimsa, e aos brasileiros Bauru e Minas. O mais provável é que Quimsa e Bauru fiquem com as duas vagas à fase seguinte.

O Grupo D será em Montevidéu, no Uruguai, e terá dois times locais, o Atlético Goes e o Welcome. É o grupo do Flamengo. E terá ainda a participação do Libertad Sunchales, da Argentina. É o grupo mais difícil da 1ª Fase.

O Libertad Sunchales, do técnico Sebastián Saborido, tem Nicolás Copello, Diego Figueredo, Marcos Saglietti, Martin Cuello, Juan Cangelosi e Ariel Zago. O principal nome é o norte-americano Khalil Kelley, no jogo interno no garrafão. O Flamengo tem tudo para superá-los sem muitas dificuldades. 

O Atlético Goes, do técnico Gustavo Reig, sofreu grande modificação frente à temporada passada, restando apenas Fernando Martínez. Reconstruiu o elenco, contratando Deonta Stocks, DeAndre Upchurch, Martin Aguilera, Nicolás Borsellino e Jarred Shaw. O Flamengo tem plenas condições de superar um dos anfitriões do grupo.

O outro anfitrião é o Welcome, do técnico Esteban Yaquinta, que tem no elenco a Angel Varela, Cristian Modernell, Claudio Charquero, e os norte-americanos Nate Frye e Jaleel Hogan. É um time sem grande força ofensiva e sem rotação suficiente. O Flamengo tem obrigação de vencê-los.

Avançam à 2ª Fase os dois primeiros colocados dos grupos A, C e D, o primeiro colocado do grupo B, e o terceiro colcado de melhor campanha entre os grupos A, C e D. Na 2ª Fase, os oito times se dividem em dois grupos, e apenas o vencedor de cada grupo avança para fazer a final, em play-offs melhor de cinco jogos.


Entre os adversários que podem vir a ser enfrentados na 2ª Fase:

O Instituto de Córdoba, do técnico Facundo Muller, tem como principal tripé o experiente ala-armador uruguaio Leandro Garcia Morales, o ala Pablo Espinoza, que já atuou no NBB do Brasil, e o veterano pivô norte-americano Sam Clancy. Dando suporte a este tripé um time com o armador Santiago Scala, o ala-armador Luciano González e o pivô Facundo Piñero. É um bom time. Mas o elenco do Flamengo é bem superior.

O Quimsa, de Santiago Del Estero, do técnico Silvio Santander, é o time argentino mais forte da Liga Sul-Americana 2018. O bom armador Nicolás de los Santos, os experientes alas Federico Aguerre e Léo Mainoldi, os norte-americanos Courtney Fells e Torin Francis, e o rodado pivô Roberto Acuña. É um time muito bom. Ao lado de Flamengo e Bauru forma o trio de favoritos para ser o campeão da Liga Sul-Americana.

O Bauru é um dos fortes candidatos ao título. O time do técnico Guerrinha tem um grupo bastante forte. Destacam-se o armador argentino Enzo Ruiz, as experiências de Fulvio, Larry Taylor e Alex Garcia, formando um quarteto muito forte no jogo de perímetro. Nas alas, Gustavo Basílio e principalmente Jéfferson William tem força de pontuação, e no jogo interior o sempre eficiente Lucas Mariano é um dos nomes mais eficientes da nova geração do basquete brasileiro.

O Franca perdeu o pivô Refael Hettsheimeir lesionado. O time do técnico Helinho Rubens tem um quinteto titular forte, formado por Elinho Corazza, David Jackson, Jimmy Dreher, Lucas Dias e Lucas Cipolini, mas terá na rotação uma de suas fragilidades. Corre por fora na luta por protagonismo nesta edição da Liga Sul-Americana.

O Aguada, do técnico Fernando Cabrera, tem entre sues principais nomes a Sebastián Izaguirre e a Leandro Taboada, além dos norte-americanos Andrew Feeley e Dwayne Davis. É um time com limitações. Tem chance de entrar na 2ª Fase como um dos melhores terceiros. Mas daí em diante não tem muitas chances de avançar.

O paraguaio Olimpia Kings, tem como principal jogador ao ala armador Javier Martinez, veteraníssimo, com afiado tiro de três pontos, e que deu trabalho ao Flamengo na final da Liga Sul-Americana de 2008, quando jogava pelo Regatas de Corrientes, e que voltou a dar trabalho ao rubro-negro na 2ª Fase da Liga na edição passada (2017), quando o Olimpia Kings venceu de forma surpreendente ao Flamengo em pleno Rio de Janeiro. O time do técnico argentino Juan Pablo Feliu tem, além de Javier Martínez, o armador argentino Juan Pablo Cantero, e o experiente pivô Guillermo Araujo, que passou pelo NBB do Brasil. Completam o elenco Edison Ortiz, Alejandro Peralta, Federico Mellone e o pivô norte-americano Anthony Kent.


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