EVARISTO: o Conquistador da Espanha
Carreira: 1950-1952 Madureira; 1953-1957 Flamengo; 1957-1962 Barcelona (Espanha); 1962-1965 Real Madrid (Espanha); 1965-1966 Flamengo
Em tempos em que a informação não cruzava o Oceano Atlântico com tanta facilidade, e quando a logística não permitia ainda deslocamentos rápidos, Evaristo nunca teve no Brasil a mesma repercussão como jogador de futebol do que teve na Espanha, onde brilhou com as camisas de Real Madrid e Barcelona. Ainda que tenha marcado seu nome na história com grandes feitos com as camisas do Flamengo e da Seleção Brasileira, no Brasil sua história como jogador se restringe a um dos grandes nomes do Tri-campeonato Carioca de 1953-54-55 com o Flamengo. Como não disputou Copa do Mundo, sua participação com a camisa canarinho também ficou quase esquecida no Brasil, onde é mais lembrado pelos títulos como técnico do Bahia, do Santa Cruz e do Grêmio.
Como jogador do Flamengo, ele fez 182 jogos e marcou 104 gols.
Abaixo, a carreira do jogador pela compilação de matérias publicadas em diversos diferentes sites:
Evaristo de Macedo Filho nasceu em 22 de junho de 1933 na Rua Rosa e Silva, número 138, em frente à Praça Nobel, no bairro do Grajaú, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O parto foi realizado, como de costume na época, por uma parteira da região, em sua própria casa. Estudou em escolas públicas no bairro e começou muito jovem a jogar peladas na vizinhança. Seu pai, Evaristo de Macedo, foi um dos goleiros do Fluminense no começo dos Anos 1930, mas com o profissionalismo de 1933, decidiu encerrar a carreira para priorizar seu empreendimento no setor de material de construções.
Ele fazia parte de um time na Praça Nobel que disputava animadas partidas em campos na Rua Sá Viana (conhecido como Pacaembu), na Caçapava, na própria Praça Nobel (que tinha um campo de futebol na época), na Associação Atlética Light e no Clube Confiança. A convite de amigos, começou a jogar futebol de salão no Grajaú Tênis Clube, em meados da década de 1940. Por seu próprio depoimento: "Era acostumado a jogar campo e tive um pouco de dificuldade no salão, mas a quadra me deu rapidez de raciocínio e drible curto". Além de iniciar sua carreira, o Grajaú TC proporcionou ao jovem Evaristo conhecer Norma, sua esposa, que era sócia do clube. Evaristo lembra com saudades de sua juventude no bairro. Mas tanto talento não podia ficar preso no Grajaú. Em 1950, foi para o Madureira, já como jogador de campo.
Evaristo jogava o fino. Ainda garoto, mostrava habilidade e marcava gols aos montes. Pela Seleção Carioca, ele foi tri-campeão do Campeonato Brasileiro de Seleções juvenis (na época sub-20), a Taça Paulo Goulart. Vestindo garbosamente a camisa do Madureira e do escrete do Distrito Federal, o menino Evaristo foi lembrado pelo treinador Nilton Cardoso (filho do folclórico Gentil) para compor a Seleção Brasileira de Amadores, que participou das Olimpíadas de Helsinque em 1952. Ao lado de Evaristo figuraram o goleiro Carlos Alberto, Larry, Zózimo, Vavá, Wassil e Paulinho de Almeida. Mas Evaristo não entrou em campo naquela Olimpíada.
Terminados os Jogos de Helsinque, o atacante regressou ao Madureira. E tome gol e festival de reportagens sobre o "broto" com pinta de craque. Um garoto prodígio como aquele não ficaria muito tempo no tricolor suburbano. Permaneceu no clube até os 19 anos e só foi para o Flamengo após uma hábil negociação dos cartolas rubro-negros com o seu pai, que exigiu que o passe do rapaz ficasse com o jogador. Uma ação incomum para a época. Ao jornalista Roberto Sander, Evaristo confirmou que os dirigentes do Flamengo só aceitaram a proposta por não acreditarem que o jogador vingaria no clube. Em fins de 1952, Evaristo jogava sem receber um centavo sequer do Madureira. Outros ares lhe seriam mais justos, sobretudo financeiramente. Rumou para a Gávea em 1953 e formou uma poderosa linha de frente do time de aspirantes com Paulinho, Duca, Maurício e Zagallo, que, no mesmo ano, conquistaria o Campeonato Carioca, abrindo a série que culminaria no segundo "Tri" rubro-negro, em 1955. No dia 27 de outubro de 1956 fez, talvez, sua exibição mais eloquente com a camisa do Flamengo ao marcar 5 gols na maior goleada da história do Maracanã: Flamengo 12 a 2 no São Cristóvão.
Mas o começo na Gávea foi complicado. Dividia os jogos e treinos com o curso do CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva). O futebol nunca impediu os estudos. Mais tarde, Evaristo ingressaria na Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas, na Praça da República, no Rio de Janeiro. Jogador disciplinado e estudante responsável, Evaristo não deixava, contudo, de curtir sua juventude. Ao lado do amigo Joel, então ponta-direita do Flamengo, frequentava assiduamente o piano-bar Sacha's e os botequins com sinuca do Lido, em Copacabana.
Apesar do grande prestígio, Evaristo demorou para ser convocado para a seleção principal. O que aconteceu somente em 1955, quando o Brasil enfrentou ao Chile no Maracanã. Um jogo que marcou a despedida do técnico Zezé Moreira e, sobretudo, a estreia do mais genial ponteiro que o mundo já viu: Mané Garrincha.
No ano seguinte, Flávio Costa convocou craques para a polêmica excursão da Confederação Brasileira de Desportos à Europa. Polêmica sim devido ao episódio que envolveu o ponta-direita Sabará, alvo de comentários racistas da imprensa inglesa pelo simples fato de ter descido ao hall do Hotel Luxor de agasalho da seleção e com uma toalha no pescoço.
Evaristo teria nova oportunidade na seleção em 1957, com Osvaldo Brandão. Jogou muito bem, mas não o suficiente para que o Brasil saísse de Lima como campeão sul-americano. Se o escrete terminou a competição em segundo lugar, Evaristo não teve do que se queixar. Mas, afinal, fez jus aos elogios que recebeu. Marcou 5 dos nove gols na rotunda goleada aplicada nos colombianos (estabelecendo o recorde que segue até hoje de mais gols marcados pela Seleção Brasileira numa única partida). Ele era um dos destaques na campanha do Brasil rumo à Copa do Mundo de 1958, mas acabou não disputando o Mundial, porque antes da Copa trocou o Flamengo pela Europa, e naqueles tempos as distâncias e a dificuldade logística - como a aviação ainda era pouco desenvolvida - faziam com que a transferência ao futebol europeu significasse a exclusão de convocações para a Seleção Brasileira. Ao todo, representando ao Brasil, Evaristo fez 14 partidas e marcou 8 gols.
No dia 19 de janeiro de 1957, o poderoso Honved, com sete jogadores da fantástica Seleção da Hungria da Copa do Mundo de 1954, entrou no gramado do Maracanã para enfrentar ao Flamengo. Grosics, Boszik, Lantos, Puskas, Kocsis, Czibor e Budai, craques sem dúvidas. Mas aquela tarde foi de Evaristo, que marcou duas vezes no jogo que terminou 6 a 2 para o time rubro-negro. Com os gols de Evaristo na seleção e o show de bola aplicado pelo Flamengo no mitológico Honved, olheiros europeus se alvoroçaram para levar o craque. Especialmente espanhóis, do Barcelona. Antes, porém, de embarcar para a Catalunha, Evaristo ajudou o Brasil a eliminar o Peru e a classificar-se para a Copa de 58.
No final de 1957, Evaristo arrumou as malas e foi para o Barcelona. Na capital da Catalunha viveu uma grande fase e fez história com a camisa azul-grená do Barça. Ajudou a equipe a conquistar dois títulos espanhóis seguidos, em 1959 e 1960, e títulos da Copa da UEFA (ainda com o nome de Competição das Cidades de Feiras de Comércio) em 1958, da qual foi o artilheiro, e em 1960. Conquistou também a Copa do Rei de Espanha em 1959. Na Liga dos Campeões da Europa, em 1960, fez o gol de cabeça que eliminou o grande rival Real Madrid da competição. O Barcelona foi até a final, mas perdeu para o Benfica de Eusébio, por 3 x 2. Ficou no Barcelona até 1962. O gol histórico contra os merengues não impediu que Evaristo fosse contratado pelos "Milionários" no meio da temporada de 62. Pelo Real, manteve sua rotina de títulos conquistando o Tri-campeonato espanhol (1963/1964/1965).
O torcedor do Barcelona viveu um de seus dias mais felizes ao vibrar com um time que contava com Kubala, Evaristo, Luis Suarez e Cizbor. Quando defendeu o Barça, Evaristo disputou memoráveis clássicos contra o Real Madrid, de Di Stéfano, em jogos que sempre superavam o número de 90 mil espectadores. Em seu jogo de estreia contra o Real Madrid, no estádio Camp Nou, Evaristo marcou três dos quatro gols do Barcelona. O público o aplaudiu de pé e os gandulas cercaram o craque para abraçá-lo. Após o jogo, o húngaro Czibor, companheiro de Puskas na inesquecível Seleção da Hungria da Copa do Mundo de 1954 declarou-se fã de Evaristo, sobretudo após a grande performance dele com o time merengue: "Foi a vitória do melhor quadro. O brasileiro Evaristo foi um monstro. Já enfrentei grandes quadros, mas, com sinceridade, não vi outro jogador tão espetacular e verdadeiro artista da pelota como esse meu companheiro Evaristo. Com esse futebol, é o melhor jogador do mundo".
Evaristo era tão querido pelos espanhóis que encontrava dificuldade para fazer compras, por exemplo. Quando saía de sua casa em companhia de sua esposa, quase não podia caminhar devido ao assédio de seus fãs pedindo autógrafos. Uma compra que duraria 30 minutos levava entre duas e três horas.
Quando chegou à Europa, Evaristo firmou contrato de três anos, recebendo uma fortuna, entre luvas e ordenados. Em seu auge, recebeu quatro milhões de cruzeiros em luvas e ordenado mensal de trinta mil cruzeiros, gratificações por vitórias e empates. Somente por conta daquela vitória de estreia sobre o Real Madrid, recebeu algo em torno de 500 mil cruzeiros (era uma fortuna para os padrões do futebol da época).
Mesmo após 50 anos de sua chegada ao Barça, Evaristo considera sua ida para a Espanha uma surpresa: "Eu era Tri-campeão Carioca pelo Flamengo e estava muito bem na Seleção Brasileira. No Sul-Americano de 1957, no Peru, fiz cinco gols num só jogo contra a Colômbia. Até hoje é o recorde em jogos oficiais da seleção. Nem conhecia o Pelé, que estava começando. Só tomei conhecimento dele depois da Copa de 58. Durante o campeonato, dois senhores me apresentaram as credenciais do Barcelona, dizendo que estavam observando atacantes. No fim, fui o escolhido. O que pesou na minha decisão foi mesmo a grana. Com a transferência, comprei duas lojas e um apartamento no Leblon (...) Pagavam bicho, e bom. O Santos só conseguiu segurar o Pelé porque fazia 50 amistosos no ano. Não saíam mais jogadores porque não havia proposta".
Evaristo vestiu 219 vezes a camisa azul-grená do Barcelona e marcou 173 gols, uma estupenda média de 0,80 gols por jogo. Roberto Dinamite, ex-craque do Vasco da Gama, que também atuou pelo Barça, atesta o respeito da torcida espanhola por Evaristo: "O torcedor brasileiro não tem ideia de como o Evaristo de Macedo é idolatrado na Espanha. Foi, sem dúvida, um dos maiores jogadores do mundo em todos os tempos". E, se depender dos espanhóis, foi mesmo. Do Barcelona, Evaristo foi seduzido pelo "canto" merengue, embora decidira retornar ao Brasil após longa jornada no Barça, que insistia para que se naturalizasse espanhol. O que teria, segundo reportagem da Gazeta Esportiva, de 1963, gerado uma indisposição com os cartolas do clube catalão e, consequentemente, culminado na rescisão contratual. Na mesma reportagem, Evaristo falou sobre a carreira na Espanha e a saudade do Brasil. "Não posso queixar-me, mas tudo isso é um preço muito alto para quem passa a viver longe da família. Sinceramente, não sei o quanto ganhei. Todavia, as economias deram para comprar algumas lojas em Copacabana, uma casa, um apartamento, uma oficina mecânica, ações de várias companhias e possuir algumas quirelas no banco. A maior parte do que ganho envio para meu pai, que tudo dirige. Fico com o essencial para levar uma vida normal, sem exageros. E assim mesmo deu para juntar o suficiente para adquirir ações de uma companhia espanhola fabricante de máquinas de engarrafar".
De 1962 a 1965, Evaristo só vestiu a camisa do Real Madrid, para conquistar o Tri-campeonato Espanhol em 1963, 64 e 65. Apesar dos títulos, não conseguiu o mesmo brilho na capital espanhola e nas três temporadas ficou como opção no banco de reservas. Seguidas lesões prejudicaram seu desempenho.
Na Espanha, Evaristo deparou-se com um país que se recuperava de uma guerra civil. Com isso, aprendeu costumes e uma nova filosofia de vida: "Com o tempo, fui aprendendo um pouco de história e incorporei outros hábitos, como o vinho que fazia parte das refeições no clube. O time exigia que a gente se apresentasse sempre de terno e gravata".
Mas restrições dos clubes aos jogadores, sobretudo brasileiros, que atuavam no futebol espanhol dos anos de 1950 e 60 eram flagrantes: "Não podíamos frequentar a parte social. Havia uma entrada para os profissionais. Dificilmente os dirigentes iam ao vestiário. O Santiago Bernabéu foi meu presidente. Era um velho bacana. O clube exigia comportamento dos jogadores mas, para quem gostava, a noite era uma criança (...) A mudança (do Barça para o Real) não mexeu muito com a minha vida. Estava casado, tinha filhos pequenos e jogador de futebol é a mesma coisa em todo lugar. Gostava de ver os grandes toureiros como Dominguín e El Cordobés. Claro que Madrid era uma cidade mais elitizada com seus museus e uma posição política centrista. Barcelona era mais povão, de esquerda. Os jogadores não levavam essas questões para o campo e acredito que hoje a tensão seja menor. As novas gerações vão se adaptando aos hábitos de outras regiões, mas ainda existe um ranço".
Quando Evaristo saiu de Madrid, retornou ao Flamengo. Conquistou mais um campeonato carioca, em 1965, e encerrou a carreira em 1967, no América, após sofrer uma contusão no joelho. A trajetória de Evaristo nos gramados foi coroada com muitos títulos e 298 gols.
Mas ainda teria uma vida longa no futebol, passando a assumir a função de treinador. Evaristo começou a sua carreira de técnico no América, do Rio de Janeiro, em 1967, onde foi campeão do Torneio Internacional Negrão de Lima, de onde saiu para o Fluminense em 1968. Dois anos depois, aceitou o convite para morar em Salvador e assumir o comando do Bahia no ano de 1970.
Sua história com o clube baiano solidificou-se com o tempo, mesmo porque, já na sua estreia frente ao time, Evaristo conseguiu conquistar o Campeonato Baiano de 1970, e em 1971 viria o bi-campeonato. No ano de 1972 Evaristo se transferiria para outro clube tradicional nordestino, o Santa Cruz do Recife. Daquele ano até 1980, Evaristo se alternaria entre Bahia e Santa Cruz, conquistando nada menos do que 7 títulos estaduais em 10 anos.
Após se afastar por cinco anos do futebol, Evaristo de Macedo voltaria em 1985 ao futebol carioca para treinar ao América. Seu ótimo trabalho o credenciou a treinar a Seleção Brasileira de Futebol que disputaria as Eliminatórias da Copa do Mundo de 1986. Contudo, as atuações do time não foram convincentes e Evaristo acabou sendo substituído por Telê Santana. Aquele fato, no entanto, não impediria ao ex-jogador de participar da Copa do México. Evaristo foi contratado para treinar a Seleção do Iraque no Mundial.
Em 1988, ele voltaria ao Brasil para treinar mais uma vez ao Bahia, e desta vez para entrar de vez para a história do clube baiano. Depois de faturar pela quarta vez um Campeonato Baiano, Evaristo conduziu o time ao então inédito e heróico título de Campeão Brasileiro de 1988. A decisão foi contra o Internacional. A primeira partida foi em Salvador e o Bahia venceu por 2 a 1. A segunda partida foi em Porto Alegre, no Estádio Beira Rio, que recebeu naquele dia 19 de fevereiro de 1989, um público pagante de 79.508 pessoas. Um empate já bastava ao time baiano e não deu outra, ao final dos noventa minutos, o árbitro Dulcídio Wanderley Boschilla apitou o final da partida, que terminou em zero a zero. O Bahia foi o clube com o qual ele teve a maior afinidade como treinador, foram nada mais nada menos do que 7 passagens pelo tricolor baiano.
Depois disso, Evaristo assumiu Fluminense, Cruzeiro, Grêmio e até a Seleção do Qatar, até voltar ao Flamengo, tal qual um filho pródigo. Era o ano de 1993 e o Flamengo que havia se tornado campeão brasileiro no ano anterior já não mais contava com o maestro Júnior. Além disso, seu antecessor Jair Pereira havia concedido apenas um terceiro lugar ao time no Campeonato Carioca. No entanto, apesar dos esforços do conceituado treinador, o Flamengo não conseguia bons resultados e assim, Evaristo foi preterido do cargo depois de apenas 24 partidas.
Dando continuidade à sua carreira, Evaristo ainda passaria por diversos outros clubes brasileiros. Em 1997 ganhou a Copa do Brasil pelo Grêmio, vencendo ao Flamengo na final. E em 1998 conquistou mais um Campeonato Baiano pelo Bahia. Ainda naquele ano, porém, Evaristo de Macedo voltaria à Gávea para substituir Toninho Barroso. Na sua segunda passagem como treinador do Flamengo, ficou por 26 partidas, com 13 vitórias, 5 empates e 8 derrotas. Deixou o time em fevereiro de 1999 sob o comando de Carlinhos.
Em 1999 assumiu ao Corinthians. No ano de 2000, voltou mais uma vez para o Bahia, onde conquistou seus últimos títulos como treinador: o sexto campeonato baiano e a Copa do Nordeste de 2001. Em 2002 voltaria pela última vez a treinar ao Flamengo. Ficou até o final do Campeonato Carioca de 2003, quando foi eliminado pelo Fluminense numa histórica goleada de 4 a 0. Ainda depois daquela partida, desentendeu-se seriamente com o goleiro Júlio César e ainda no vestiário pediu demissão.
Voltaria mais uma vez ao Bahia, e também treinaria ao Vitória, mas abandonou a carreira de treinador mesmo foi comandando ao Santa Cruz no ano de 2007.
Sem dúvida alguma, podemos afirmar que Evaristo de Macedo foi um vitorioso dentro do futebol, tanto dentro das quatro linhas, onde conquistou títulos importantes no Brasil e na Espanha, como também como treinador, onde pelo Bahia foi Campeão Baiano em 1970, 1971, 1973, 1988, 1998 e 2001, e da Copa do Nordeste em 2001 e do Brasileirão de 1988; pelo Santa Cruz sagrou-se Campeão Pernambucano em 1972, 1978, 1979 e 1980. E pelo Grêmio foi Campeão Gaúcho em 1990 e da Copa do Brasil em 1997. No exterior, foi campeão da Copa do Golfo Pérsico em 1992 dirigindo a Seleção do Qatar.
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