O Flamengo nasceu sem casa... Livro A NAÇÃO, pg. 22: "São muitas, no entanto, as razões da popularidade rubro-negra. Ainda segundo Mário Filho, uma vez, o capitão do time de futebol campeão de 1912, Alberto Borgeth, disse-lhe que ela viera dos treinos na praia do Russel. A Prefeitura mandara fazer no local um campo de futebol, com gramado, balizas e tudo mais, dando pela primeira vez uma ideia da importância que adquirira o futebol no cenário esportivo do começo do século XX. Era um campo mais para a garotada – como outros –, não era para um time da Primeira Divisão, como o Flamengo. Só que o Flamengo não tinha campo e era obrigado a treinar em praça pública. À tardinha, os jogadores saíam do número 22 da praia do Flamengo – um misto de garagem de remo e cabeça de porco –, onde mudavam de roupa, e vinham pela calçada, com as chuteiras rangendo no cimento, até chegarem ao campo do Russel. A garotada acompanhava o time, apontando o Píndaro, o Baena, o Gallo, o Borgeth, o Gustavinho. Para Alberto Borgeth, ali estava a explicação de tudo. Assim, a falta de um campo fez o Flamengo misturar-se ao povo, aproximar-se dele".
Sem casa própria, o Flamengo viveu 100 anos de futebol em muitas casas, fossem emprestadas, alugadas, cedidas pelo poder público. A história do Flamengo começou sem haver sequer campo para treinar, os jogadores treinavam em praça pública, na Praia do Russel. O primeiro campo foi a na Rua Paissandu, na região limítrofe entre os bairros do Flamengo e Laranjeiras. Depois foi o modesto campo da Gávea. Nenhuma delas, propriedade à altura do C.R. Flamengo. Vamos visitar cada uma destas casas.
Sem casa própria, o Flamengo viveu 100 anos de futebol em muitas casas, fossem emprestadas, alugadas, cedidas pelo poder público. A história do Flamengo começou sem haver sequer campo para treinar, os jogadores treinavam em praça pública, na Praia do Russel. O primeiro campo foi a na Rua Paissandu, na região limítrofe entre os bairros do Flamengo e Laranjeiras. Depois foi o modesto campo da Gávea. Nenhuma delas, propriedade à altura do C.R. Flamengo. Vamos visitar cada uma destas casas.
Entretanto, sua casa foi o Maior de Todos os Palcos, o Estádio Mais Mítico do Brasil. A grandiosidade do vermelho e do preto, que já se solidificara como rocha, também estava lá, exposta para que aqueles corações românticos se embebedassem em tardes tranquilas de domingo no Maracanã. E o Flamengo não parava de dar demonstrações da grandeza que conquistara. A partida que decidiu o Campeonato Carioca de 1963, entre Flamengo e Fluminense, cujo empate por 0 a 0 deu o título ao time rubro-negro, representa, ainda nos dias de hoje, o recorde mundial histórico de público pagante em partidas entre clubes: 177 mil pessoas. A marca só foi batida, ambas às vezes também no Maracanã, pela final da Copa do Mundo de 1950, entre Brasil e Uruguai, com 185 mil espectadores, e pelo recorde histórico de público em jogos de futebol – 189 mil pagantes – na partida entre Brasil e Paraguai pelas Eliminatórias, em 1969.
Com um click nas imagens abaixo, acesse o respectivo link com o histórico de cada uma das histórias narradas sobre situações políticas e econômicas do futebol rubro-negro e brasileiro:









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