O paraguaio Manuel Fleitas Solich, como jogador, foi um bom meio-campista, campeão paraguaio de 1924 e de 1926 pelo Nacional e campeão argentino de 1930 pelo Boca Juniors. Como treinador, esteve a frente da Seleção Paraguaia na disputa dos Campeonatos Sul-Americanos de 1937, 1939, 1942, 1949 e 1953, e foi o treinador paraguaio na Copa do Mundo de 1950. Foi depois do título sul-americano de 53 que chegou à Gávea, para comandar um time que já tinha três jogadores paraguaios, o goleiro Garcia, o cabeça-de-área Modesto Bria e o centroavante Benítez. Em suas passagens como treinador no futebol argentino e paraguaio passou a ser chamado de "El Brujo". No Brasil, ao invés de fazerem a tradução literal para "O Bruxo", ele ficou sendo chamado de "O Feiticeiro".
Carreira: 1932 Lanus (ARG); 1933 Newel's Old Boys (ARG); 1934-35 Quilmes (ARG); 1936 Talleres (ARG); 1937-38 Nacional, do Paraguai; 1937-40 Seleção do Paraguai; 1940-41 River Plate (ARG); 1942 Olimpia (PAR); 1942 Seleção do Paraguai; 1943-44 Libertad (PAR); 1945-53 Seleção do Paraguai; 1953-59 Flamengo; 1959-60 Real Madrid (Espanha); 1960-61 Flamengo; 1962-63 Corinthians; 1963 Fluminense; 1963-65 Seleção do Paraguai; 1966 Palmeiras; 1967-68 Atlético Mineiro; 1970-71 Bahia; e 1971 Flamengo.
Campeão da Copa América de 1953
Campeão Carioca de 1953, 1954 e 1955
Campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1961
Campeão Carioca de 1953, 1954 e 1955
Campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1961
Passagens pelo Flamengo:
1953-59 - Solich chegou ao Flamengo em abril de 1953 para fazer história, iniciando o período de conquistas do "Segundo Tri". Depois de 6 anos e 2 meses a frente do time, saiu em junho de 1959 ao receber um convite para ser o treinador do Real Madrid. Neste período, foram 390 jogos a frente do Flamengo, com 238 vitórias, 73 empates e 79 derrotas. Treinou Evaristo, Zagallo, Joel, Rubens, Dequinha, Indio, Benítez, Garcia, Bria, Pavão, Jordan, Joubert, Moacir e Dida.
1960-61 - Depois de ser demitido do Real Madrid, voltou para o Flamengo em julho de 1960 e ficou até dezembro de 1961. Não conseguiu vencer o Campeonato Carioca, mas conquistou o Torneio Rio-São Paulo, na única vez que este troféu foi para a Gávea. Nesta passagem, foram 103 jogos, com 61 vitórias, 19 empates e 23 derrotas. Nesta passagem, treinou novamente Dida, Joel, Joubert e Jordan, e também Gérson, Carlinhos e Nelsinho Rosa.
1971 - treinou novamente o Flamengo entre junho e dezembro de 71. Chegou para sua terceira passagem pela Gávea já com 70 anos, e foi o treinador de ponta a ponta na campanha do 1º Campeonato Brasileiro. Neste campeonato, treinou o paraguaio Reyes, além de Fio Maravilha, Samarone, Liminha e Rodrigues Neto, e promoveu da base um garoto chamado Zico.
1953-59 - Solich chegou ao Flamengo em abril de 1953 para fazer história, iniciando o período de conquistas do "Segundo Tri". Depois de 6 anos e 2 meses a frente do time, saiu em junho de 1959 ao receber um convite para ser o treinador do Real Madrid. Neste período, foram 390 jogos a frente do Flamengo, com 238 vitórias, 73 empates e 79 derrotas. Treinou Evaristo, Zagallo, Joel, Rubens, Dequinha, Indio, Benítez, Garcia, Bria, Pavão, Jordan, Joubert, Moacir e Dida.
1960-61 - Depois de ser demitido do Real Madrid, voltou para o Flamengo em julho de 1960 e ficou até dezembro de 1961. Não conseguiu vencer o Campeonato Carioca, mas conquistou o Torneio Rio-São Paulo, na única vez que este troféu foi para a Gávea. Nesta passagem, foram 103 jogos, com 61 vitórias, 19 empates e 23 derrotas. Nesta passagem, treinou novamente Dida, Joel, Joubert e Jordan, e também Gérson, Carlinhos e Nelsinho Rosa.
1971 - treinou novamente o Flamengo entre junho e dezembro de 71. Chegou para sua terceira passagem pela Gávea já com 70 anos, e foi o treinador de ponta a ponta na campanha do 1º Campeonato Brasileiro. Neste campeonato, treinou o paraguaio Reyes, além de Fio Maravilha, Samarone, Liminha e Rodrigues Neto, e promoveu da base um garoto chamado Zico.
No 11º jogo da terceira passagem do Feiticeiro pela Gávea, foi numa partida contra o Vasco, pela Taça Guanabara, que Solich colocou um garoto franzino, chamado Zico, para jogar. O Flamengo venceu aquele jogo por 2 a 1. Nos dois jogos seguintes, derrota para o Fluminense e o primeiro jogo em Campeonatos Brasileiros, uma derrota para o Sport, em Recife. No segundo jogo do Brasileiro de 71, empate em 1 a 1 com o Bahia na Fonte Nova. O gol rubro-negro neste jogo, o primeiro na história dos Brasileiros, foi feito pelo menino Zico.
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