100 Anos de Futebol do Flamengo
Mais uma série aqui no blog, extraída das páginas de A NAÇÃO, para celebrar o Centenário do Futebol Rubro-Negro: Casas do Flamengo.
Sem casa própria, o Flamengo viveu 100 anos de futebol em muitas casas, fossem emprestadas, alugadas, cedidas pelo poder público. A história do Flamengo começou sem haver sequer campo para treinar, os jogadores treinavam em praça pública, na Praia do Russel. O primeiro campo foi a na Rua Paissandu, naregião limítrofe entre os bairros do Flamengo e Laranjeiras. Depois foi o modesto campo da Gávea. Nenhuma delas, propriedade à altura do C.R. Flamengo. Vamos visitar cada uma destas casas.
Mais uma série aqui no blog, extraída das páginas de A NAÇÃO, para celebrar o Centenário do Futebol Rubro-Negro: Casas do Flamengo.
Sem casa própria, o Flamengo viveu 100 anos de futebol em muitas casas, fossem emprestadas, alugadas, cedidas pelo poder público. A história do Flamengo começou sem haver sequer campo para treinar, os jogadores treinavam em praça pública, na Praia do Russel. O primeiro campo foi a na Rua Paissandu, naregião limítrofe entre os bairros do Flamengo e Laranjeiras. Depois foi o modesto campo da Gávea. Nenhuma delas, propriedade à altura do C.R. Flamengo. Vamos visitar cada uma destas casas.
Serão 6 capítulos:
Maracanã, o Templo Maior / Estádios dos Rivais / A Rua Paissandu / A Gávea / Juiz de Fora e Taguatinga / Arena da Ilha, Raulino e Moacirzão
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O Estádio da Rua Paissandu
"Não faltavam assunto e decisões a serem tomadas. No final da década de 1920, parecia que o Flamengo ia ficar para trás. O Fluminense era o clube da aristocracia, do estádio das Laranjeiras, o Vasco tinha construído São Januário, o Botafogo levantava a sede colonial, o América desfazia um estadiozinho para erguer outro estadiozinho, enquanto o Flamengo continuava com a velha garagem e o campo alugado à família Guinle na rua Paissandu onde, em tardes de sol, deitavam-se os jogadores, espreguiçando-se, esticando-se, às sombras das palmeiras imperiais". (A NAÇÃO, pg. 40)
O Estádio da Rua Paissandu
"Não faltavam assunto e decisões a serem tomadas. No final da década de 1920, parecia que o Flamengo ia ficar para trás. O Fluminense era o clube da aristocracia, do estádio das Laranjeiras, o Vasco tinha construído São Januário, o Botafogo levantava a sede colonial, o América desfazia um estadiozinho para erguer outro estadiozinho, enquanto o Flamengo continuava com a velha garagem e o campo alugado à família Guinle na rua Paissandu onde, em tardes de sol, deitavam-se os jogadores, espreguiçando-se, esticando-se, às sombras das palmeiras imperiais". (A NAÇÃO, pg. 40)
"O Flamengo carecia, com urgência, de um estádio. De 1912 a 1915, mandava seus jogos no campo do Botafogo, em General Severiano. De 1916 a 1932, passou a mandá-los em seu próprio campo, na rua Paissandu, no bairro do Flamengo, em um terreno pertencente à família Guinle, a mesma que era dona do Copacabana Palace. Ao fim de 1932, os proprietários solicitaram o terreno, e o Flamengo voltou a ficar sem casa. Foi então que se conseguiu o terreno na Gávea, onde começou a construção do novo estádio. Entre 1933 a 1938, antes da conclusão da obra, o Flamengo teve que mandar seus jogos no campo do Fluminense, nas Laranjeiras, que ficava em frente – literalmente do outro lado da rua – ao campo da rua Paissandu". ( A NAÇÃO, pg. 49)
"A história do clube já começou sem casa própria. De 1912 a 1915, o Flamengo usou com constância o campo do Botafogo, em General Severiano. Até que o clube conseguiu chegar a um acordo com a família Guinle, detentora de um terreno na rua Paissandu, no bairro do Flamengo, para ali construir um pequeno estádio. De 1916 a 1932, o time rubro-negro, quando tinha mando de campo, jogava lá, onde disputou 175 partidas". (A NAÇÃO, pg. 200)
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