Abaixo reprodução de matéria da ESPN (http://espn.uol.com.br/noticia/479507_antes-goleado-fla-peita-corinthians-na-relacao-dividareceita-em-2015)
A briga entre os dois clubes de maior torcida do país na relação dívida/receita será mais equilibrada em 2015. Se em 2012, o Corinthians goleava o Flamengo, nesta temporada a situação deve ser diferente. Segundo previsões dos dois clubes e índices passados, o time carioca caminha a passos largos para bater o rival paulista.
Há três anos, o Flamengo possuía um faturamento de "apenas" R$ 212 milhões, ou 28% da dívida total do clube à época: R$ 750 milhões. Assim, a equipe precisaria praticamente de quatro anos de receitas para pagar suas dívidas. Com a mudança na diretoria e a chegada de profissionais do mercado financeiro ao poder no clube, a equipe carioca vem galgando muitos escalões.
Na mesma temporada 2012, o Corinthians tinha dívidas em torno de R$ 177 milhões e mais que o dobro disso em faturamento (R$ 358 milhões), mostrando capacidade de resolver totalmente seus problemas financeiros. Hoje, a situação é diferente.
Para 2015, o Flamengo prevê faturar R$ 365 milhões e projeta que sua dívida diminua para R$ 488 milhões. Agora, o índice cresceu para quase 75%, indicando que o clube terá mais capacidade de equacionar sua dívida.
Enquanto isso, o Corinthians caminha no sentido contrário. Com um déficit previsto de R$ 44,6 milhões entre julho de 2014 e julho de 2015, a diretoria crê em um faturamento de R$ 220 milhões em 2015, e as dívidas, que em outubro passado giraram em torno de R$ 267 milhões, prometem crescer. Mantida, o clube terá neste ano um faturamento equivalente a 82% de seus débitos, relação bem próxima à do Flamengo.
A dívida gerada pela construção da Arena Corinthians já garante um passivo de R$ 750 milhões. Toda a bilheteria do ano está comprometida para este pagamento, que, entretanto, não deve ser quitado em 2015.
As dívidas fiscais corintianas também estão em alta. Em 2014, foram R$ 132 milhões e nesse ano, o valor deve aumentar para cerca de R$ 145 milhões, seguindo a curva de crescimento desde 2010.
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