quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Missão dada foi missão cumprida!

Os números oficiais ainda não foram divulgados, mas um levantamento do Itaú confirma o que já se desenhava: FLAMENGO TERÁ A MAIOR RECEITA DO FUTEBOL BRASILEIRO DE 2014. Pela primeira vez na história, o Flamengo superará a Corinthians e São Paulo, clubes que se revezaram na 1ª posição desde que o Mercado Financeiro passou a fazer este monitoramento. De quebra, o Flamengo fechou o ano com o maior superávit do futebol brasileiro!

RECEITA DO FLAMENGO EM 2014 FOI 16% MAIOR DO QUE A DO SÃO PAULO E 24% MAIOR DO QUE A DO CORINTHIANS


As duas matérias abaixo foram publicadas pela ESPN Brasil. Eis a integra dos textos: 

FLAMENGO TERÁ O MAIOR LUCRO DE 2015

Estudo do Itaú BBA, o banco de investimentos do grupo Itaú, traça um cenário animador para o clube mais popular do país. E muito ruim para o segundo time na preferência dos brasileiros.

Projeções feitas pela instituição mostram que o clube carioca, entre os 12 times mais tradicionais do país, terá o maior lucro EBITDA, que é a diferença entre receitas e despesas antes do pagamento de impostos, juros, depreciação e amortizações.

Esse não será o resultado final do clube ao final do período, mas sim a geração de caixa, que na prática é a diferença entre receitas e custos e despesas. Conceitualmente, é o valor que sobra para pagar dívidas, custos financeiros e fazer Investimentos.

De acordo com o Itaú BBA, o Flamengo irá faturar R$ 316 milhões neste ano para despesas de R$ 237 milhões, o que irá garantir um lucro EBITDA de R$ 79 milhões. O estudo crava que o Flamengo "segue firme na direção do saneamento de suas finanças", o que permitirá "colocar as dívidas em ordem e reforçar o time de forma eficaz".

Cenário bem diferente do traçado para o Corinthians. O Itaú BBA estima que o clube do Parque São Jorge terá um prejuízo de R$ 24 milhões em 2015, fruto de receitas de R$ 254 milhões e despesas de R$ 278 milhões. A instituição deu o seguinte diagnóstico para a situação corintiana: "Acreditamos que tenha sido negativo em 2014, o que explica as dificuldades do ano, e para 2015 não parece haver sinal de melhora considerável. Isto explica também a modéstia nas contratações para este ano".

O rival mais tradicional corintiano também é ruim. O Palmeiras, segundo o estudo, terá o segundo maior prejuízo EBITDA de 2015, com perdas de R$ 17 mihões. O banco estranha a enxurrada de reforços contratados para esta temporada. "Alguma fonte de financiamento externo deve ter surgido para equilibrar o fluxo de caixa e continuará a ter que ser acessada neste ano", foi o diagnóstico do Itaú BBA.


EM TEMPOS DE CRISE, GASTOS DE CORINTHIANS E PALMEIRAS VÃO EXPLODIR

Estudo do Itaú BBA, o banco de investimentos do grupo Itaú, prevê um crescimento conjunto modesto nos gastos dos clubes brasileiros em 2015, bem abaixo até da inflação oficial projetada para o país no ano, que deve se aproximar dos 7%. Mas não no caso do Palmeiras, que já contratou 19 reforços para a temporada.

Segundo o levantamento, os 12 clubes mais tradicionais do país vão gastar em 2015, na média, R$ 185,6 milhões cada um, um leve aumento de 3,1% em relação a 2015.

Já o Palmeiras, do presidente Paulo Nobre, vai aumentar suas despesas em 16,4%, chegando aos R$ 256 milhões, ou R$ 36 milhões a mais do que em 2014. O time também vai ter um crescimento expressivo nas receitas, segundo o Itaú BBA. Serão R$ 37 milhões a mais, o que significa que sobrará bem pouco para o pagamento de dívidas.

Com esse cenário, o banco de investimentos coloca o Palmeiras ao lado de Corinthians, Atlético-MG e Botafogo no grupo que precisam de um "forte ajuste na estrutura de custos".

Depois do Palmeiras, o clube que mais vai aumentar suas despesas em 2015, sempre segundo o Itaú BBA, é o Flamengo, com um crescimento de 15%. Mas, no caso do clube carioca, a previsão é que as despesas representem 75% das receitas, enquanto no caso palmeirense esse proporção fica acima dos 100%.

Os outros integrantes do Trio de Ferro paulistano ficam longe do Palmeiras no aumento das despesas. No caso do Corinthians, o número ficará em 6,1%, enquanto no do São Paulo elas irão até diminuir, em 2%.



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