Campeonato Brasileiro de Futebol 2017
Rodadas 21 à 25
Desempenho
O Flamengo não aproveitou a sequência de jogos no Rio de Janeiro. Todos os cinco jogos entre a 21ª e a 25ª rodada do Brasileiro 2017 foram na cidade, tendo um deles sido um clássico local sem mando rubro-negro. De qualquer forma foi o segundo melhor retrospecto nos intervalos de cinco em cinco rodadas neste campeonato. Mas o Campeonato Brasileiro foi totalmente despriorizado pelo clube, que focou nos mata-matas - Copa do Brasil e Copa Sul-Americana - desestimulado sobretudo pelo Corinthians ter disparado na liderança.
No gráfico abaixo, a linha verde superior representa o desempenho esperado de uma equipe com campanha para ser campeã, a linha azul representa o desempenho capaz de colocar o clube no G-4, obtendo a classificação para a Libertadores, e a linha rosa é o desempenho suficiente para livrar uma equipe do rebaixamento à Segunda Divisão.
No gráfico abaixo, a linha verde superior representa o desempenho esperado de uma equipe com campanha para ser campeã, a linha azul representa o desempenho capaz de colocar o clube no G-4, obtendo a classificação para a Libertadores, e a linha rosa é o desempenho suficiente para livrar uma equipe do rebaixamento à Segunda Divisão.
Desempenho Histórico
Com 39 pontos em 25 rodadas, o Flamengo tinha sua 4ª melhor colocação na história do Campeonato Brasileiro por pontos corridos. Em 2016 tinha 47 pontos, em 2015 tinha 41 pontos e em 2008 tinha 40 pontos. São as três campanhas melhores que a de 2017. A campanha já é melhor do que a de 2011, quando o Flamengo a esta altura do campeonato tinha 38 pontos, e é melhor do que a de 2009, ano em que acabou campeão quando, no fim da 25ª rodada, tinha 37 pontos.
Tomando o desempenho nos últimos Campeonatos Brasileiros, desde que foi implementado o sistema de pontos corridos, eis a seguir a pontuação rubro-negra em cada edição até esta mesma rodada:
Jogo a Jogo
21ª Rodada - 19/08 - Flamengo 2 x 0 Atlético Goianiense
Local: Estádio Luso-Brasileiro (Ilha do Urubu)
Gols: Vinícius Júnior (10'2T) e (29'2T)
Gols: Vinícius Júnior (10'2T) e (29'2T)
Fora da briga pelo título brasileiro, já que o Corinthians havia disparado de forma impressionante na ponta, a concentração se voltou para as competições de mata-mata, que passavam a ser a tábua de salvação para justificar os altos investimentos no time. Antes da 21ª rodada, foi hora de entrar em campo pelo primeiro jogo da final da Copa do Brasil, um tenso duelo frente ao Botafogo. O jogo, no Engenhão, terminou num empate sem gols. Foi a estreia do colombiano Reinaldo Rueda como novo técnico do Flamengo. O time neste dia jogou com: Alex Muralha, Rodinei, Réver, Juan e Renê; Cuéllar, Willian Arão, Diego e Everton (Vinícius Júnior); Berrio (Márcio Araújo) e Felipe Vizeu. O goleiro Muralha foi expulso no fim, e Thiago ainda teve que entrar no lugar de Vinícius Júnior.
Pelo Brasileiro, a primeira partida do técnico colombiano na competição foi também a primeira dele na Ilha do Urubu. Pela frente o último colocado da competição, a oportunidade para reverter a sequência de jogos sem vitória. Poupando vários jogadores para o segundo jogo decisivo frente ao Botafogo, o time contava com os jogadores que não estavam escritos na Copa do Brasil: Diego Alves, Rhodolfo, Geuvânio e Everton Ribeiro. Sem centroavante, pois Guerrero e Vizeu estavam lesionados, o colombiano improvisou Paquetá de "falso 9". O time teve maior domínio no 1º tempo, mas criou poucas chances reais de gol. No 2º tempo, a individualidade resolveu. Despontou todo o talento do garoto de 17 anos já vendido ao Real Madrid, Vinícius Júnior. Logo no início da etapa final, ele partiu em velocidade num contra-ataque, penetrou pela área,e tocou na saída do goleiro. Pouco depois, quase fez de cabeça. Mas quando recebeu um ótimo passe de Lucas Paquetá num novo contra-golpe, entrou livre, driblou o goleiro, e definiu um jogo, num gol que lembrou muito o marcado por Romário, pela Seleção Brasileira, no duelo frente ao Uruguai, no Maracanã, pelas Eliminatórias de 1993.
Agora com 32 pontos, o Flamengo foi para o 5º lugar, subindo duas posições. A rodada marcou a primeira derrota do líder Corinthians no campeonato, perdeu em casa para o Vitória. O time rubro-negro foi o único dos oito primeiros colocados a vencer na rodada. Os corinthianos tinham 47 pontos e um jogo a menos, seguidos por Grêmio, com 40, Santos, com 37, e Palmeiras, com 33.Atrás do Flamengo, Cruzeiro e Atlético Paranaense tinham 30, o Sport tinha 29, e o Botafogo tinha 28. Detalhe que a distância do Flamengo para o 19º colocado era de 10 pontos, quase a mesma que havia para o vice-líder Grêmio, mostrando o quão disputado estava o Campeonato Brasileiro.
Pelo Brasileiro, a primeira partida do técnico colombiano na competição foi também a primeira dele na Ilha do Urubu. Pela frente o último colocado da competição, a oportunidade para reverter a sequência de jogos sem vitória. Poupando vários jogadores para o segundo jogo decisivo frente ao Botafogo, o time contava com os jogadores que não estavam escritos na Copa do Brasil: Diego Alves, Rhodolfo, Geuvânio e Everton Ribeiro. Sem centroavante, pois Guerrero e Vizeu estavam lesionados, o colombiano improvisou Paquetá de "falso 9". O time teve maior domínio no 1º tempo, mas criou poucas chances reais de gol. No 2º tempo, a individualidade resolveu. Despontou todo o talento do garoto de 17 anos já vendido ao Real Madrid, Vinícius Júnior. Logo no início da etapa final, ele partiu em velocidade num contra-ataque, penetrou pela área,e tocou na saída do goleiro. Pouco depois, quase fez de cabeça. Mas quando recebeu um ótimo passe de Lucas Paquetá num novo contra-golpe, entrou livre, driblou o goleiro, e definiu um jogo, num gol que lembrou muito o marcado por Romário, pela Seleção Brasileira, no duelo frente ao Uruguai, no Maracanã, pelas Eliminatórias de 1993.
Agora com 32 pontos, o Flamengo foi para o 5º lugar, subindo duas posições. A rodada marcou a primeira derrota do líder Corinthians no campeonato, perdeu em casa para o Vitória. O time rubro-negro foi o único dos oito primeiros colocados a vencer na rodada. Os corinthianos tinham 47 pontos e um jogo a menos, seguidos por Grêmio, com 40, Santos, com 37, e Palmeiras, com 33.Atrás do Flamengo, Cruzeiro e Atlético Paranaense tinham 30, o Sport tinha 29, e o Botafogo tinha 28. Detalhe que a distância do Flamengo para o 19º colocado era de 10 pontos, quase a mesma que havia para o vice-líder Grêmio, mostrando o quão disputado estava o Campeonato Brasileiro.
Time titular: Diego Alves, Pará, Réver, Rhodolfo e Rafael Vaz; Mário Araújo, Willian Arão e Everton Ribeiro; Geuvânio, Lucas Paquetá e Vinícius Júnior.
Téc: Reinaldo Rueda
Entraram: Renê no lugar de Rafael Vaz, Diego no lugar de Geuvânio e Rodinei no lugar de Renê
22ª Rodada - 27/08 - Flamengo 2 x 0 Atlético Paranaense
Local: Estádio Luso-Brasileiro (Ilha do Urubu)
Gols: Diego (16'1T) e Willian Arão (31'1T)
Antes da da rodada, uma decisão, valendo vaga na final, no jogo de volta da Copa do Brasil contra o Botafogo. O Flamengo venceu por 1 x 0, gol de Diego, e avançou para fazer a final contra o Cruzeiro. O time que entrou em campo diante do Botafogo: Thiago, Rodinei, Réver (Rafael Vaz), Juan e Pará; Cuéllar, Willian Arão, Diego e Everton (Rômulo); Berrio (Vinícius Júnior) e Guerrero.
Contra o Atlético Paranaense, o Flamengo venceu sem sustos, superando definitivamente o momento conturbado que levou à demissão de Zé Ricardo. O novo técnico, Reinaldo Rueda, deu mais consistência defensiva à equipe, alçando seu compatriota Cuéllar à titularidade, e barrando o lateral peruano Miguel Trauco, bom ofensivamente, mas muito frágil na defesa. O time também ficou mais compacto. No ataque, parou de alçar constantemente bolas à área do adversário. Impondo um ritmo forte desde o começo, o time conseguiu abrir o marcador no início do jogo. Manteve a pressão e ampliou. Daí para frente, administrou a vantagem, mas sem correr grande perigo. Uma atuação segura contra uma equipe da metade de cima da tabela. Em quatro jogos a frente da equipe, Rueda não viu sua defesa sofrer sequer um gol.
O time saltou a 35 pontos. A distância para o líder Corinthians ainda era enorme: 15 pontos. O foco estava na final da Copa do Brasil, e ainda haveria a oportunidade de conquistar a Copa Sul-Americana. A meta agora estava voltada para estes dois mata-matas. Ao fim da rodada, em 5º lugar, o time mantinha-se na perseguição a Grêmio, Santos e Palmeiras, e colocava 4 pontos de vantagem para o 6º colocado, o Cruzeiro, seu adversário na final da Copa do Brasil.
Time titular: Diego Alves, Rodinei, Rhodolfo, Juan e Pará; Cuéllar, Willian Arão, Diego e Everton; Berrio e Guerrero.
Téc: Reinaldo Rueda
Entraram: Rômulo no lugar de Berrio, Vinícius Júnior no lugar de Cuéllar e Everton Ribeiro no lugar de Diego
23ª Rodada - 10/09 - Flamengo 0 x 2 Botafogo
Local: Engenhão
Gols: Roger (10'2T) e (23'2T)
Depois de uma parada no Brasileiro por causa da disputa das Eliminatórias da Copa do Mundo, e depois da primeira partida da final da Copa do Brasil, na qual empatou com o Cruzeiro em 1 x 1 no Maracanã, usando um time formado por Thiago, Rodinei (Vinícius Júnior), Réver, Juan e Pará; Márcio Araújo (Cuéllar), Willian Arão, Diego e Everton; Berrio e Lucas Paquetá (Gabriel); o técnico Reinaldo Rueda poupou o time no clássico, indicando que suas prioridades estavam na final da Copa do Brasil e nas oitavas de final da Copa Sul-Americana, disputa que se iniciaria na semana seguinte diante da Chapecoense.
Mesmo desfalcado de diversos titulares, o Flamengo teve mais volume de jogo no 1º tempo, ainda que a melhor oportunidade de gol tenha sido do Botafogo, com uma cabeçada a queima-roupa de Roger, defendida milagrosamente por Diego Alves. O time rubro-negro também teve chances de abrir o marcador, na principal delas, uma falta magistralmente cobrada por Guerrero para excepcional defesa do paraguaio Gatito Fernández. No 2º tempo, no entanto, quem abriu o marcador foi o Botafogo, e daí para frente o time rubro-negro, um tanto desentrosado, não teve forças para se recuperar. Acabou levando o 2º gol.
Mesmo desfalcado de diversos titulares, o Flamengo teve mais volume de jogo no 1º tempo, ainda que a melhor oportunidade de gol tenha sido do Botafogo, com uma cabeçada a queima-roupa de Roger, defendida milagrosamente por Diego Alves. O time rubro-negro também teve chances de abrir o marcador, na principal delas, uma falta magistralmente cobrada por Guerrero para excepcional defesa do paraguaio Gatito Fernández. No 2º tempo, no entanto, quem abriu o marcador foi o Botafogo, e daí para frente o time rubro-negro, um tanto desentrosado, não teve forças para se recuperar. Acabou levando o 2º gol.
Mantendo-se com 35 pontos e em 5º lugar, agora com uma vantagem de apenas um ponto para Cruzeiro e Botafogo, que estavam na sua cola, em 8º lugar, com 31 pontos, aparecia o Vasco. O líder Corinthians perdeu seu terceiro jogo consecutivo, mas se mantinha com larga folga na liderança, com 50 pontos, 15 a mais do que o Flamengo. Em 2º lugar, o Grêmio tinha 43, seguido por Santos, com 41, e Palmeiras, com 37 pontos.
Time titular: Diego Alves, Rodinei, Rhodolfo, Rafael Vaz e Trauco; Rômulo, Cuéllar, Everton Ribeiro e Matheus Sávio; Geuvânio e Guerrero.
Téc: Reinaldo Rueda
Entraram: Berrio no lugar de Geuvânio, Willian Arão no lugar de Rômulo, e Everton no lugar de Matheus Sávio.
Entraram: Berrio no lugar de Geuvânio, Willian Arão no lugar de Rômulo, e Everton no lugar de Matheus Sávio.
Local: Estádio Luso-Brasileiro (Ilha do Urubu)
Gols: Guerrero (8'1T) e Everton Ribeiro (45+2'2T)
Totalmente focado na disputa da final da Copa do Brasil e das oitavas de final da Copa Sul-Americana, o Flamengo de Reinaldo Rueda seguiu levando um time alternativo a campo nos duelos do Campeonato Brasileiro, desta vez entrando não com um time reserva, mas com um time misto. Durante a semana, no jogo de ida da competição continental, contra a Chapecoense, o time titular, que atuou com Diego Alves, Rodinei, Réver, Juan e Pará; Cuéllar, Willian Arão, Diego (Éverton Ribeiro) e Everton (Vinícius Júnior); Berrío (Lucas Paquetá) e Paolo Guerrero, teve uma atuação muito ruim, mereceu ser derrotada, mas terminou o jogo num empate sem gols.
Contra o Sport, na Ilha do Governador, o Flamengo abriu o marcador logo nos primeiro minutos de jogo através de Guerrero, e isto deu um pouco mais de tranquilidade ao time. Mas a atuação da equipe mais uma vez foi muito ruim. Mal, o time pernambucano ameaçava muito pouco, mas ainda teve chances de chegar ao empate. Nos acréscimos do jogo, que se arrastou insosso, uma cabeçada de Éverton Ribeiro deu números finais à partida.
O Flamengo saltou a 38 pontos, mantendo a perseguição a Grêmio, Santos e Palmeiras. Era importante se manter próximo ao G-4. O clube garantiria vaga na Libertadores caso fosse campeão ou da Copa do Brasil ou da Copa Sul-Americana. Mas se não conquistasse nenhuma das duas, restaria estar no G-4 do Brasileiro para avançar direto à fase de grupos, ou ao menos no G-6 para garantir sua ida à edição 2018 da principal competição internacional.
Time titular: Alex Muralha, Pará, Réver, Rhodolfo e Trauco; Márcio Araújo, Willian Arão, Diego e Everton Ribeiro; Gabriel e Guerrero.Totalmente focado na disputa da final da Copa do Brasil e das oitavas de final da Copa Sul-Americana, o Flamengo de Reinaldo Rueda seguiu levando um time alternativo a campo nos duelos do Campeonato Brasileiro, desta vez entrando não com um time reserva, mas com um time misto. Durante a semana, no jogo de ida da competição continental, contra a Chapecoense, o time titular, que atuou com Diego Alves, Rodinei, Réver, Juan e Pará; Cuéllar, Willian Arão, Diego (Éverton Ribeiro) e Everton (Vinícius Júnior); Berrío (Lucas Paquetá) e Paolo Guerrero, teve uma atuação muito ruim, mereceu ser derrotada, mas terminou o jogo num empate sem gols.
Contra o Sport, na Ilha do Governador, o Flamengo abriu o marcador logo nos primeiro minutos de jogo através de Guerrero, e isto deu um pouco mais de tranquilidade ao time. Mas a atuação da equipe mais uma vez foi muito ruim. Mal, o time pernambucano ameaçava muito pouco, mas ainda teve chances de chegar ao empate. Nos acréscimos do jogo, que se arrastou insosso, uma cabeçada de Éverton Ribeiro deu números finais à partida.
O Flamengo saltou a 38 pontos, mantendo a perseguição a Grêmio, Santos e Palmeiras. Era importante se manter próximo ao G-4. O clube garantiria vaga na Libertadores caso fosse campeão ou da Copa do Brasil ou da Copa Sul-Americana. Mas se não conquistasse nenhuma das duas, restaria estar no G-4 do Brasileiro para avançar direto à fase de grupos, ou ao menos no G-6 para garantir sua ida à edição 2018 da principal competição internacional.
Téc: Reinaldo Rueda
Entraram: Cuéllar no lugar de Gabriel, Berrío no lugar de Willian Arão, e Lucas Paquetá no lugar de Diego.
25ª rodada - 23/09 - Flamengo 1 x 1 Avaí
Local: Estádio Luso-Brasileiro (Ilha do Urubu)Gols: Pedro Castro (17'1T) e Rodinei (35'2T)
No jogo de volta contra a Chapecoense, o time jogou bem e goleou no Rio de Janeiro, atuando com Diego Alves; Pará, Réver, Juan e Trauco; Cuéllar, Willian Arão, Diego (Vinícius Júnior) e Éverton Ribeiro; Berrío (Gabriel) e Guerrero (Lucas Paquetá), avançando para enfrentar o Fluminense pelas quartas de final.
De volta ao Brasileiro, pela 25ª rodada, Reinaldo Rueda colocou um time reserva em campo, reforçado dos jogadores que não estavam inscritos na Copa do Brasil - Diego Alves, Rhodolfo e Éverton Ribeiro - competição pela qual em alguns dias mais o time jogaria a partida decisiva no Mineirão, certamente o jogo mais importante do ano. Sofrendo um desentrosamento natural de um time que não vinha jogando junto, a organização tática esteve confusa. A coisa ficou ainda mais complicada quando o Avaí saltou a frente logo no início, quando uma cobrança de falta lateral cruzou a área, passou a frente de Diego Alves e, sem que ninguém tocasse na bola, entrou no canto oposto. Daí para frente o Avaí se fechou num ferrolho defensivo, o Flamengo dominou amplamente, mas não conseguia o empate, e ainda sofreu sustos em contra-ataques do adversário. No fim do jogo, Rodinei acertou um chutaço de longe, que encobriu o goleiro, tocou no travessão, quicou no chão, já dentro do gol, estufou a rede por trás do travessão. Empate chorado.
Saltando a 39 pontos, o Flamengo mantinha-se próxima à briga por vaga da Libertadores, mas fora do G-6. Terminou a rodada em 7º lugar, um ponto atrás de Botafogo e Cruzeiro, quatro atrás de Grêmio e Palmeiras, cinco atrás do Santos, e quinze atrás do Corinthians. Mas toda a atenção e a estratégia estava voltada para entrar em campo contra o Cruzeiro, no Mineirão, em 27 de setembro, no jogo que valia um acesso direto à Libertadores, e um título que, se conquistado, aliviaria bastante a tensão.
De volta ao Brasileiro, pela 25ª rodada, Reinaldo Rueda colocou um time reserva em campo, reforçado dos jogadores que não estavam inscritos na Copa do Brasil - Diego Alves, Rhodolfo e Éverton Ribeiro - competição pela qual em alguns dias mais o time jogaria a partida decisiva no Mineirão, certamente o jogo mais importante do ano. Sofrendo um desentrosamento natural de um time que não vinha jogando junto, a organização tática esteve confusa. A coisa ficou ainda mais complicada quando o Avaí saltou a frente logo no início, quando uma cobrança de falta lateral cruzou a área, passou a frente de Diego Alves e, sem que ninguém tocasse na bola, entrou no canto oposto. Daí para frente o Avaí se fechou num ferrolho defensivo, o Flamengo dominou amplamente, mas não conseguia o empate, e ainda sofreu sustos em contra-ataques do adversário. No fim do jogo, Rodinei acertou um chutaço de longe, que encobriu o goleiro, tocou no travessão, quicou no chão, já dentro do gol, estufou a rede por trás do travessão. Empate chorado.
Saltando a 39 pontos, o Flamengo mantinha-se próxima à briga por vaga da Libertadores, mas fora do G-6. Terminou a rodada em 7º lugar, um ponto atrás de Botafogo e Cruzeiro, quatro atrás de Grêmio e Palmeiras, cinco atrás do Santos, e quinze atrás do Corinthians. Mas toda a atenção e a estratégia estava voltada para entrar em campo contra o Cruzeiro, no Mineirão, em 27 de setembro, no jogo que valia um acesso direto à Libertadores, e um título que, se conquistado, aliviaria bastante a tensão.
Time titular: Diego Alves, Rodinei, Rhodolfo, Rafael Vaz e Renê; Márcio Araújo, Mancuello, Everton Ribeiro e Matheus Sávio; Gabriel e Lucas Paquetá
Téc: Jayme de Almeida
Entraram: Geuvânio no lugar de Matheus Sávio, Felipe Vizeu no lugar de Mancuello, e Vinícius Júnior no lugar de Gabriel
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