Resultados acumulados até o fim da temporada 2020
A estruturação do Ranking é relativamente simples, havendo dois conjuntos, os de pontuação acumulada (Ranking Histórico e Ranking de Pontos Corridos) e os de pontuação móvel (R-10 e R-5).
Os detalhes serão explicados um a um. Os de pontuação móvel funcionam ao modelo "Ranking de Entradas", com a nova pontuação eliminando uma no passado. O "Ranking 10" (que será chamado R-10) é a média móvel de 10 anos de desempenho, logo, a edição 2021 computa os resultados acumulados de 2011 a 2020. O "Ranking 5" (que será chamado R-5) faz o mesmo só que para a média móvel de 5 anos de desempenho, estando a edição 2021 computando os resultados acumulados de 2016 a 2020.
Os rankings são assim apresentados:
1. Ranking de Treinadores
1.1. Ranking 5 (acumulado de 2016 a 2020)
1.2. Ranking 10 (acumulado de 2011 a 2020)
2. Ranking de Clubes do Futebol Brasileiro
2.1. Ranking Histórico (acumulado 1971-2020)
2.2. Ranking de Pontos Corridos (acumulado de 2003 a 2020)
2.3. Ranking 10 (acumulado de 2011 a 2020)
2.4. Ranking 5 (acumulado de 2016 a 2020)
3. Ranking de Estados do Futebol Brasileiro
3.1. Ranking Histórico (acumulado 1971-2020)
3.2. Ranking de Pontos Corridos (acumulado de 2003 a 2020)
3.3. Ranking 10 (acumulado de 2011 a 2020)
3.4. Ranking 5 (acumulado de 2016 a 2020)
Eis então os resultados:
1. RANKING DE TREINADORES
Pontuação: pontuam do 1º ao 8º colocado de cada edição do Campeonato Brasileiro, pontuando apenas treinadores que tenham chegado às rodadas finais a frente dos respectivos clubes. A pontuação para cada edição é: o 1º lugar ganha 10 pontos, o 2º ganha 8, o 3º ganha 6, e daí em diante ganham 5, 4, 3, 2 e 1 ponto.
1.1. R-5 DE TREINADORES (2016-2020)
Por exemplo, se um técnico foi 1º lugar num ano, 3º em outro, 7º no seguinte e não tiver pontuado nos outros anos, ele terá feito 10 pontos, 6 pontos e 2 pontos. Para o R-5, a pontuação dele será 10 + 6 + 2 = 18, que dividido por 5 é igual a 3,6 pontos.
O líder do ranking edição 2021 é Renato Gaúcho, seguido por Dorival Júnior, Jorge Sampaoli, Fábio Carille, Mano Menezes, Cuca, Luiz Felipe Scolari, Jorge Jesus e Rogério Ceni.
Líderes Históricos do R-5 nas edições anteriores do ranking:
1.2. R-10 DE TREINADORES (2011-2020)
A lógica é a mesma para este ranking: se um técnico é 7º lugar num ano, 1º lugar em outro, 3º num seguinte, 7º numa outra vez e não tiver pontuado nos outros anos, ele terá feito 2 pontos, 10 pontos, 6 pontos e 2 pontos, assim para o R-10 a pontuação será 2 + 10 + 6 + 2 = 20, dividido por 10, sendo igual a 2,0 pontos.
O líder do ranking passou a ser Abel Braga, seguido por Marcelo Oliveira, Renato Gaúcho, Tite, Dorival Júnior, Levir Culpi, Cuca, Mano Menezes, Jorge Sampaoli e Luiz Felipe Scolari.
Líderes Históricos do R-10 nas edições anteriores do ranking:
2. RANKING DE CLUBES DO FUTEBOL BRASILEIRO
A pontuação de clubes é diferente da pontuação de treinadores. Pontuam do 1º ao 20º colocado em cada edição de Campeonato Brasileiro. O 1º colocado ganha 10 pontos, o 2º ganha 9,5 e o 3º ganha 9 pontos, as posições seguintes vão abatendo 0,5 de cada uma, até chegarmos ao 20º colocado recebendo 0,5 ponto. A pontuação é calculada sobre a média dos anos contemplados em cada período.
2.1. RANKING HISTÓRICO (1971-2020)
Avalia o desempenho médio em Campeonato Brasileiro ao longo da história, iniciando-se em 1971. O Flamengo se manteve na 7º colocação deste ranking, e está colado no 6º, que é o Atlético Mineiro. O líder histórico é o São Paulo, com ampla vantagem para o 2º colocado, o Corinthians. Do 3º ao 7º as margens são bastante pequenas entre Palmeiras, Grêmio, Internacional, Atlético Mineiro e Flamengo. Santos e Cruzeiro ficaram um pouco para trás na 8ª e 9ª colocações. Importante notar que as 3 primeiras posições seguem sendo ocupadas pelos três clubes mais fortes e ricos do Estado de São Paulo, seguidos pela dupla de Porto Alegre.
2.2. RANKING DE PONTOS CORRIDOS (2003-2020)
Avalia o desempenho médio ao longo da história desde que o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado por pontos corridos, iniciando-se assim em 2003. O Flamengo subiu para a 5ª colocação neste ranking, duas a frente de sua posição no ranking histórico. O líder também é o São Paulo, também com ampla vantagem na frente, assim como no ranking histórico.
Em termos de desempenho relativo, comparativamente, o Cruzeiro melhora na "Era de Pontos Corridos", saltando de um 9º no Ranking Histórico para um 7º lugar no Ranking de Pontos Corridos. Também melhoram: Santos vai de 8º para 2º, Atlético Paranaense de 13º para 9º e Goiás de 14º para 13º. Pioram: o Corinthians vai de 2º no Ranking Histórico para 6º no Ranking de Pontos Corridos. Também pioraram: Atlético Mineiro vai de 6º para 9º, Palmeiras de 3º para 8º, Vasco de 10º para 14º, e o Bahia vai de 16º para 18º. O Grêmio e o Coritiba se mantiveram iguais em ambos, respectivamente em 4º e 15º lugares.
2.3. R-10 DE CLUBES (2011-2020)
No que se refere ao desempenho acumulado no período de 10 anos entre 2011 e 2020, o ranking fica com a seguinte configuração:
O Flamengo subiu para o 4º lugar, ultrapassando ao Atlético Mineiro e estando rmpatado rm pontuação com o Santos. Na liderança ainda está o Grêmio, que embora não tenha nenhum título no período, manteve-se sempre na parte da ponta da tabela, aquele autêntico personagem que sempre acompanha mas nunca paga a mulher mais bonita do salão. O Flamengo está bem próximo de Corinthians e São Paulo, que estão empatados em 2º lugar.
2.4. R-5 DE CLUBES (2016-2020)
No que se refere ao desempenho acumulado no período de 5 anos entre 2016 e 2020, o ranking ficou com a seguinte configuração:
O Flamengo assumiu o 1º lugar, deixando o Palmeiras em 2º. Santos e Grêmio aparecem na sequência. Se em 2019 foi a primeira vez no Século XXI que o Flamengo apareceu entre entre os 3 primeiros colocados no Ranking de desempenho móvel acumulado por 5 anos, ao fim da temporada 2020 ele assumiu a liderança, a qual não ocupava desde 1988 (foi o líder deste ranking de 1983 a 1988).
O Flamengo conseguiu sua máxima pontuação histórica no R5 na edição 2021 do ranking. Ou seja, seu desempenho entre 2016 e 2020 foi seu melhor na história do Campeonato Brasileiro. O clube atingiu 9,2 pontos, com dois 1º lugares, um 2º, um 3º e um 6º, superando a marca anterior de 9,1 pontos no período de 1980 a 1984.
Líderes Históricos do R-5 nas edições anteriores do ranking:
3. RANKING DE ESTADOS DO FUTEBOL BRASILEIRO
A pontuação também é diferente das demais pontuações anteriormente apresentadas. É usada a mesma pontuação do ranking de clubes, no qual pontuam do 1º ao 20º colocado em cada edição de Campeonato Brasileiro, com o 1º colocado ganhando 10 pontos, o 2º ganhando 9,5 e o 3º ganhando 9 pontos, e as posições seguintes abatendo 0,5 de cada uma, até chegar-se ao 20º colocado recebendo 0,5 ponto. A diferença é que no Ranking de Estados, somam-se os desempenhos de todos os clubes de cada Unidade Federativa. A pontuação também é calculada sobre a média dos anos contemplados em cada período.
3.1. RANKING HISTÓRICO (1971-2020)
Avalia o desempenho médio em Campeonato Brasileiro ao longo da história, iniciando-se em 1971. Eis os resultados:
O líder obviamente é o Estado de São Paulo, por toda sua histórica hegemonia econômica. Na sequência: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Bahia, Pernambuco, Goiás e Santa Catarina.
3.2. RANKING DE PONTOS CORRIDOS (2003-2020)
Avalia o desempenho médio ao longo da história desde que o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado por pontos corridos, iniciando-se assim em 2003. Eis os resultados:
O líder também é o Estado de São Paulo. Não há alteração nas 5 primeiras posições. O Estado da Bahia cai de 6º para 8º após os pontos corridos e Pernambuco cai de 7º para 9º; o Estado de Goiás sobe de 8º para 7º, e o Estado de Santa Catarina sobe de 9º para 6º.
3.3. R-10 DE ESTADOS (2011-2020)
No que se refere ao desempenho acumulado no período de 10 anos entre 2011 e 2020, o ranking fica com a seguinte configuração:
Eis a variação histórica ao longo do tempo da pontuação dos estados que ocupam as primeiras posições do ranking:
Observações: (1) simetria de desempenho entre os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, (2) o recuo da pontuação do Estado de São Paulo ocorre pelo enfraquecimento dos clubes do interior, diminuindo a quantidade de clubes paulistas pontuando (o gráfico pontilhado mostra que o desempenho dos 4 grandes de São Paulo é ascendente e em linha com seu máximo desempenho histórico; e (3) o recuo do Paraná após emergir e entrar na briga com os 4 primeiros colocados.
3.4. R-5 DE ESTADOS (2016-2020)
No que se refere ao desempenho acumulado no período de 5 anos entre 2016 e 2020, o ranking fica com a seguinte configuração:
Eis a variação histórica ao longo do tempo da pontuação dos estados que ocupam as primeiras posições do ranking:
Observações: (1) o Paraná nos ranking de 2003 e 2004 chegou a ocupar a 2ª colocação; (2) o Rio de Janeiro, no ranking de 2004, chegou a cair para a 4ª colocação; e (3) o desempenho dos 4 grandes de São Paulo, representado na linha pontilhada, está em linha com seu máximo desempenho histórico.
Líderes Históricos do R-5 nas edições anteriores do ranking:
Veja também:
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