segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Hall da Fama do C.R. Flamengo: MARINHO


MARINHO: a eficiência discreta

Carreira: 1974-1975 Londrina (PR); 1976 Umuarama (PR); 1976 Linense (SP); 1977 Londrina (PR); 1977 São Paulo; 1978-1979 Londrina (PR); 1980-1984 Flamengo; 1985 Atlético Mineiro; 1986-1987 Botafogo; 1988 Arapongas (PR); 1989 Umuarama (PR); 1989 Londrina (PR)

Modesta contratação rubro-negra em 1980, chegando ao clube após duas boas temporadas no Londrina, viveu no clube uma alternância de momentos entre o time titular e o reserva, tendo entrado para a história rubro-negra por ter formado ao lado de Mozer a dupla de zaga que atuou nos jogos que definiram o título da Libertadores e a conquista do Mundial em 1981, embora fosse o reserva de Figueiredo, que só não esteve nestes momentos por haver se lesionado.

Como jogador do Flamengo, ele fez 218 jogos e marcou 6 gols.


Abaixo, texto sobre a carreira do jogador publicado no site "Redação Rubro-Negra":

Mário Caetano Filho, o Marinho, nasceu em Londrina, no Paraná, em 27 de fevereiro de 1955. Ele iniciou a carreira jogando pelo clube da cidade, o Londrina Esporte Clube. Durante o período de 1974 a 1979, entre algumas saídas por empréstimo, vestiu a camisa do Londrina por 44 jogos.

A primeira grande chance na carreira apareceu em 1977, quando o São Paulo Futebol Clube o adquiriu por empréstimo. Marinho participou da campanha na qual o São Paulo se sagrou Campeão Brasileiro de 1977, mas atuou em apenas 5 partidas. Assim se resumiu sua passagem pelo tricolor paulista.

De volta ao Londrina, fez 6 gols pelo clube no Campeonato Brasileiro de 1978 e mais 7 gols na edição do Campeonato Brasileiro de 1979. Essa qualidade em marcar gols, aliada à sua técnica apurada, chamou a atenção do técnico Claudio Coutinho, que colocou como prioridade sua contratação. Ele foi adquirido pelo Flamengo ao Londrina por 5 milhões de cruzeiros, valor que durante muitos anos foi a maior transação do Estado do Paraná.

Chegou ao Flamengo em 1980 sob desconfiança, num pacote modesto de contratações do clube para dar volume ao elenco. Para a criticada zaga chegou Marinho, como destaque do Londrina, e foram contratados também o lateral-direito Carlos Alberto, do Joinville, de Santa Catarina, o meia Anderson, do Remo, e o atacante Gérson Lopes, do Operário do Mato Grosso. Discreto, mas eficiente, devagar Marinho foi ocupando seu espaço.

No período de 1980 até 1984, Marinho fez 218 jogos pelo Flamengo (123 vitórias, 57 empates e 38 derrotas), ajudando o clube em importantes conquistas. Estava presente nas campanhas dos títulos brasileiros de 1980, 1982 e 1983, e na Libertadores e no Mundial. Durante a campanha na Libertadores da América de 1981, participou de 5 jogos e fez 1 gol, e um de enorme importância para a classificação, foi o gol de empate contra o Atlético Mineiro, em que fez de cabeça já no fim da partida. Era reserva naquela campanha continental, com a zaga titular formada pelos jovens Figueiredo e Mozer, então recém emergidos do time sub-20. Após uma lesão muscular sofrida por Figueiredo, Marinho entrou no 3º jogo da final contra o Cobreloa, na partida desempate disputada em Montevidéu, na qual o Flamengo se tornou Campeão da América. Acabou entrando para a história rubro-negra ao formar com Mozer a zaga titular na partida decisiva contra o Liverpool pelo Mundial Interclubes de 1981.

Tendo perdido espaço no time titular do Flamengo, deixou o clube no fim de 1984 buscando mais minutos em campo. Jogou uma temporada no Atlético Mineiro, onde disputou 21 partidas, e duas temporadas no Botafogo, onde jogou 28 partidas. Não conseguiu ser titular nem em um clube nem no outro. Voltou então ao futebol paranaense. Despediu-se do futebol com a camisa do Londrina, tendo disputado mais 11 partidas pelo clube.

Foi convocado para a Seleção Brasileira apenas duas vezes enquanto era jogador Flamengo.

Depoimento do ex-zagueiro: "meu xodó mesmo é a camisa 3 que usei no Flamengo, com malha toda furadinha, essa eu não vendo nem por um milhão!".

A dimensão do Flamengo na carreira do jogador é facilmente perceptível nos números: a camisa rubro-negra foi vestida 218 vezes pelo jogador, e a segunda camisa que ele mais vezes vestiu na carreira foi a do Londrina, por 55 jogos.



Nenhum comentário:

Postar um comentário