Carreira: 1929-1930 São Cristóvão; 1931-1932 Bonsucesso; 1933 Peñarol (Uruguai); 1934 Vasco; 1935-1936 Botafogo; 1936-1940 Flamengo; 1942-1950 São Paulo.
No Flamengo, foram 179 jogos e 150 gols.
À Seleção Brasileira chegou em 1931, como jogador do Bonsucesso. Em 1938 brilhou na Copa do Mundo, sendo eleito entre os melhores atacantes do torneio.
"O desempenho de Leônidas em sua primeira temporada pelo Flamengo foi impressionante, levando-o a cair imediatamente nas graças da torcida. Em apenas três meses (ele estreou na metade de setembro), ele marcou 23 gols com a camisa do Flamengo, tornando-se vice-artilheiro do ano inteiro. E num momento em que o time tinha outro grande goleador, pois neste ano o centroavante Alfredo fez 45 gols, a maior marca até então de um jogador do Flamengo em um único ano, superando o ídolo Nonô, que em 1925 havia feito 30 gols" (...) "Leônidas se tornou celebridade no Rio de Janeiro. Não é exagero dizer que ele foi o primeiro jogador de futebol a ganhar status de celebridade no Brasil. Ainda que Friedenreich já tivesse sido deveras exaltado, Leônidas viveu dias explícitos de tietagem que nenhum futebolista vivenciara no país até então". (A NAÇÃO, pg. 49)
"Leônidas foi o quarto jogador na história do Flamengo a superar a marca de cem gols pelo clube, chegando a 108 e superando Alfredo (1934/37) com 103 e Jarbas – seu companheiro de ataque. Ficou atrás apenas de Nonô (1921/29) que tinha 123 gols". (A NAÇÃO, pg. 53)
"Em 1941, porém, o Flamengo perdeu o maior deles, seu matador: Leônidas. Ele trocou a camisa rubro-negra pela do São Paulo. Leônidas da Silva havia sido preso no início daquele ano, acusado de ter, anos antes, forjado documentos para evitar o serviço militar. Ficou sete meses na cadeia. Quando saiu, não quis mais saber de continuar no Rio de Janeiro. Não houve quem o fizesse mudar de ideia. Desgostoso, quis se afastar do governo federal e do comando das Forças Armadas, ambos estabelecidos no Rio. Foi-se o ídolo... mas não se diminuiu a intensidade do brilho do vermelho e do preto". (A NAÇÃO, pg. 58)
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