segunda-feira, 15 de julho de 2019

METAS para o Hepta: Avaliação da 6ª à 10ª Rodada


Metas para o Hepta:

Rodada 1 à 5: A Meta era fazer 8 pontos. Desempenho: Flamengo fez 7 pontos.
X ) META NÃO ATINGIDA.  ( ) META ATINGIDA!  ( ) META SUPERADA!!
Rodada 6 à 10: A Meta é fazer 15 pontos (5 vitórias)
Adversários: Athlético Paranaense em casa, Fortaleza em casa, clássico contra o Fluminense, CSA fora e Goiás em casa.

Desempenho: Flamengo fez 13 pontos

X ) META NÃO ATINGIDA.  ( ) META ATINGIDA!  ( ) META SUPERADA!!


PONTO DE ATENÇÃO!
As metas originalmente traçadas (METAS para o Hepta) terão que ser revistas, já que o time não atingiu nem a meta da Rodada 1 à 5, nem a meta da rodada 6 à 10, embora em ambas os intervalos tenha chegado perto de atingi-las.

Rodada 11 à 15A Meta é fazer 12 pontos (4 vitórias e 1 derrota)
Adversários: Corinthians fora, clássico contra o Botafogo, Bahia fora, Grêmio em casa e clássico contra o Vasco.

Rodada 16 à 20A Meta é fazer 12 pontos (4 vitórias e 1 derrota)
Adversários: Ceará fora, Palmeiras em casa, Avaí fora, Santos em casa e Cruzeiro fora.

Rodada 21 à 25A Meta é fazer 10 pontos (3 vitórias, 1 empate e 1 derrota)
Adversários: Internacional em casa, São Paulo em casa, Chapecoense fora, Atlético Mineiro em casa e Athlético Paranaense fora.

Rodada 26 à 30A Meta é fazer 13 pontos (4 vitórias e 1 empate)
Adversários: Fortaleza fora, clássico contra o Fluminense, CSA em casa, Goiás fora e Corinthians em casa.

Rodada 31 à 35A Meta é fazer 10 pontos (3 vitórias, 1 empate e 1 derrota)
Adversários: clássico contra o Botafogo, Bahia em casa, Grêmio fora, clássico contra o Vasco e Ceará em casa.

Rodada 36 à 38A Meta é fazer 4 pontos (1 vitória, 1 empate e 1 derrota)
Adversários: Palmeiras fora, Avaí em casa e Santos fora.


META FINAL81 pontos! E o grito de "É Campeão!".
É fácil? Claro que não! Nem podia ser diferente. O Campeonato Brasileiro é o mais difícil do mundo! E porque Cruzeiro, Grêmio, Palmeiras e Internacional também têm elenco e investimento com potencial para atingir uma meta tão difícil quanto esta...




A HISTÓRIA

Uma virada de epopeia. A torcida mais uma vez fez sua parte e lotou o Maracanã. O adversário era um Athlético Paranaense que, em função da final da Recopa Sul-Americana contra o River Plate, a ser jogada três dias depois, havia viajado ao Rio de Janeiro apenas com três titulares no time. Após um início titubeante nas cinco primeiras rodadas, já que a expectativa por resultados era enorme frente aos grandes investimentos realizados, a pressão pedindo a demissão do técnico Abel Braga era crescente.

Após um 1º tempo equilibrado, com o Flamengo abrindo vantagem após uma penalidade em Gabigol que o próprio converteu, na volta para o 2º tempo, o Athlético tomou conta do jogo. Subiu a linha de marcação, pressionando a saída de bola, e o Flamengo não conseguia jogar. Abel não esboçava qualquer reação, com ua substituição que pudesse mudar algo. O empate parecia iminente, e aconteceu, e pior, em poucos minutos os paranaenses viraram o jogo. Só aos 29 minutos Abel fez sua primeira alteração, e ao modo do jogo anterior, trocando uma peça defensiva por uma ofensiva, lançando-se em desespero ao ataque. Parecia que não faria efeito, pois o time quase não criava nada.

Aos 44 minutos, Everton Ribeiro cruzou na cebeça de Bruno Henrique, que fez seu quarto gol, assumindo a artilharia do Brasileirão. Aos 47 minutos, os athleticanos quase empataram, mas Renê salvou num bote perfeito, desarmando o atacante, que, já dentro da área, estava frente a frente a Diego Alves. Aos 49 minutos, foi também Renê quem cruzou para Rodrigo Caio aparecer como um raio entre os zagueiros e testar para as redes. Três pontos importantíssimos! Ao fim da rodada, o Flamengo, com 10 pontos, ocupava a 6ª colocação. O líder era o campeão de 2018, Palmeiras, com 16 pontos.

Antes da 7ª rodada, uma semana extremamente turbulenta. Abel Braga pediu demissão e deixou o cargo de técnico. Enquanto não havia um substituto, o auxiliar Marcelo Salles foi anunciado como treinador nas rodadas que antecediam a parada para a Copa América. Na manhã de sábado, dia do jogo contra o Fortaleza, o Flamengo anunciou ao português Jorge Jesus como o substituto para a sequência durante (treinos) e após a Copa América.

Pelo Brasileiro, jogando em casa contra o Fortaleza era muito importante vencer para manter a perseguição aos líderes. Sem poder contar contar com Bruno Henrique, que sentiu um desconforto muscular durante a semana, o time pela primeira vez teve Diego, Arrascaeta e Everton Ribeiro jogando juntos. E funcionou muito bem. Com muitas trocas de passes, o time achou Gabigol duas vezes em condição de marcar, e ele não desperdiçou. Sem sustos, o time venceu.

Ao fim da 7ª rodada, com a vitória por 2 x 0, o Flamengo terminou em 4º lugar, porém o Corinthians tinha um jogo a menos, em casa contra o Goiás, e se vencesse deixava o time rubro-negro em 5º na tabela.

O compromisso seguinte era justamente contra o Corinthians, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Após vencer por 1 x 0 em São Paulo no jogo de ida, o Flamengo repetiu o placar no Maracanã e avançou às quartas de final.

Na rodada seguinte tinha Fla-Flu. Sem os jogadores convocados por suas seleções para a Copa América: Cuéllar (Colômbia), De Arrascaeta (Uruguai) e Trauco (Peru), o time rubro-negro estava pressionado pela boa campanha do Palmeiras, que disparava na liderança. Apesar de um chute de Diego na trave no 1º tempo, a atuação flamenguista não foi boa, com o Fluminense mantendo maior posse de bola. Mas sem competência de lado a lado para balançar as redes, o jogo terminou num empate sem gols. Era a mantida a 5ª colocação, mas podendo ser ultrapassado pelo Corinthians, que mantinha um jogo a menos.

Desfalcado de 7 jogadores, pois além dos três com suas seleções, Pará estava suspenso, e Diego, Léo Duarte e Diego Alves estavam lesionados, o Flamengo enfretava um adversário na Zona de Rebaixamento com o estádio lotado a seu favor, em Brasília. O Flamengo dominou completamente a partida. O time alagoano só deu um chute ao gol, que bateu na mão de Willian Arão, no 1º tempo, mas ao consultar o árbitro de vídeo (VAR), o juiz considerou um toque involuntário e não assinalou pênalti. Fora isso, só deu Flamengo no jogo inteiro. Os gols saíram só bno 2º tempo, e graças à genialidade individual de Everton Ribeiro, que não fez uma boa partida, mas nos poucos momentos de jogador diferenciado que é, criou as oportunidades que garantiram a vitória e os 3 pontos.

Ao fim da rodada, com 17 pontos, ocupava a 3ª colocação (e independente de jogos a menos de qualquer adverrsário). Estava 8 pontos atrás do líder, Palmeiras, e 3 pontos atrás do vice-líder, Santos. Curiosamente, a diferença de 8 pontos era a mesma, só que invertida, que a observada uma ano antes quando o campeonato parou para a Copa do Mundo de 2018, só que naquela ocasião o líder era o Flamengo, mas quem acabou campeão foi o Palmeiras.

Foi o último jogo do interino Marcelo Salles a frente do time, despedindo-se invicto, com 3 vitórias e 1 empate. Com um detalhe adicional: se a grande crítica ao trabalho de Abel Braga era a quantidade de gols sofridos pelo sistema defensivo, Marcelo Salles se despediu sem que o time tivesse levado nenhum gol nas quatro partidas (3 pelo Brasileiro e 1 pela Copa do Brasil) em que esteve sentado como treinador no banco de reservas. Começava a partir de então a era do português Jorge Jesus comandando a direção técnica do Flamengo.

O Campeonato Brasileiro sofria então uma paralisação (uma inter-temporada) durante a disputa da Copa América. Na volta das atividades, o Flamengo tinha o embate contra o Athlético Paranaense pelas quartas de final da Copa do Brasil, o duelo contra o Goiás, no Maracanã, pela 10ª rodada do Brasileirão, e os duelos contra o Emelec, do Equador, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América. Para seguir a caça ao líder, e manter-se próximo à meta traçado pelo Blog A Nação, era fundamental a vitória sobre o Goiás.

Depois de uma inter-temporada de treinamentos intensivos, o time voltou conseguindo um empate por 1 x 1 contra o Athlético Paranaense no gramado sintético da Arena da Baixada, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil.

Na primeira partida de Jorge Jesus no Maracanã, que era também a esteria do lateral-direito Rafinha com a camisa rubro-negra, que ademais tinha os dois novos reforços do clube, o zagueiro espanhol Pablo Marí e o meia Gérson, terceira maior aquisição da história do futebol brasileiro, atrás apenas de De Arrascaeta e de Carlos Tévez, assistindo a partida nas arquibancadas, uma atuação de gala. O Flamengo saiu na frente logo no começo, quase ampliou ainda antes dos 10 minutos, mas levou o gol de empate, num erro bisonho de Rodrigo Caio, e quase levou a virada num chute goiano na trave. Mas no fim do 1º tempo, uma avalanche vermelha e preta, com 3 gols em 6 minutos, e uma vantagem de 4 x 1 só no 1º tempo. Na volta do intervalo, domínio total: mais dois gols, e uma pressão fortíssima nos minutos finais, com três ou quatro novas chances claras de gol desperdiçadas. Poderia ter sido 7 x 1 ou 8 x 1. Uma estreia histórica do treinador europeu a frente do Flamengo!

Ao fim da 10ª rodada, com 20 pontos, o Flamengo ocupava o 3º lugar. O líder, Palmeiras, tinha 26 pontos, e o vice-líder Santos, do técnico argentino Jorge Sampaoli, tinha 23 pontos. Atrás do Flamengo, aparecia o Atlético Mineiro com 19 pontos o Internacional e Botafogo com 16 pontos.



Fichas Técnicas:

PRIMEIRO TURNO - PONTOS CORRIDOS

6ª Rodada - 26/05/2019 - Flamengo 3 x 2 Athlético Paranaense
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (Público: 49.124 pagantes; 52.667 presentes)
Gols: Gabriel Barbosa (31'1T), Marcelo Cirino (18'2T) e (25'2T), Bruno Henrique (44'1T) e Rodrigo Caio (45+4'2T)

Time: Diego Alves, Pará (Rodinei), Rodrigo Caio, Thuler e Renê; Piris da Motta (Vitinho), Willian Arão, Diego e Éverton Ribeiro; Bruno Henrique e Gabriel Barbosa (Lincoln).
Téc: Abel Braga

7ª Rodada - 01/06/2019 - Flamengo 2 x 0 Fortaleza
Local: Engenhão, Rio de Janeiro (Público: 35.725 pagantes; 37.658 presentes)
Gols: Gabriel Barbosa (39'1T) e (22'2T)

Time: Diego Alves, Pará, Rodrigo Caio, Léo Duarte e Trauco; Cuéllar (Piris da Motta), Willian Arão, Diego (Berrío) e Arrascaeta; Éverton Ribeiro (Vitinho) e Gabriel Barbosa.
Téc: Marcelo Salles

8ª Rodada - 09/06/2019 - Flamengo 0 x 0 Fluminense
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (Público: 38.897 pagantes; 42.726 presentes)

Time: Diego Alves, Pará, Rodrigo Caio, Léo Duarte e Renê; Piris da Motta (Ronaldo), Willian Arão, Diego (Berrío) e Éverton Ribeiro; Bruno Henrique e Gabriel Barbosa (Vitinho).
Téc: Marcelo Salles

9ª Rodada - 12/06/2019 - Flamengo 2 x 0 CSA
Local: Estádio Mané Garrincha, Brasília (Público: 37.673 pagantes)
Gols: Vitinho (19'2T) e Gabriel Barbosa (31'2T)

Time: César, Rodinei (João Lucas), Rodrigo Caio, Thuler e Renê; Piris da Motta, Willian Arão, Vitinho e Éverton Ribeiro; Bruno Henrique (Lincoln) e Gabriel Barbosa (Berrío).
Téc: Marcelo Salles

10ª Rodada - 14/07/2019 - Flamengo 6 x 1 Goiás
Local: Maracanã (Público: 60.847 pagantes; 65.154 presentes)
Gols: Arrascaeta (5'1T), Kayke (11'1T), Bruno Henrique (43'1T), Arrascaeta (45'1T) e (45+4'1T), e Gabriel Barbosa (10'2T) e (35'2T)

Time: Diego Alves, Rafinha (Rodinei), Rodrigo Caio, Léo Duarte e Trauco; Willian Arão (Cuéllar), Diego, Arrascaeta e Éverton Ribeiro; Bruno Henrique (Vitinho) e Gabriel Barbosa.
Téc: Jorge Jesus


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