No dia da finalíssima da Taça Libertadores 2012, entre Corinthians e Boca Juniors, o clube paulista e a Nike publicaram a carta abaixo nos principais órgãos de imprensa de São Paulo.
A carta se direciona à maior torcida do Brasil. Aquela contra todos torcem no Brasil, como uma torcida sem nome (o Flamengo, muito mais criativo, sempre chamou de arco-íris).
Mais uma prova explícita da Guerra Fria no Futebol Brasileiro. Já falamos muitas vezes dela aqui. Podem relembrar os textos "Uma
Guerra-Fria nos subsolos do futebol no Brasil", rever os argumentos e falácias em "Grandeza
do Flamengo foi forjada pela Rede Globo?", e as argumentações em "E
o futebol carioca tinha parado no tempo", "Sinais", ou "Uma
verdade por trás da crise". Outras vezes já destacamos que "E
a paulistada, mais uma vez, mostra suas armas". E provoquei em "Viraremos
pela-sacos de paulistas?".
O objetivo é claríssimo: nos tempos do business e do planejamento estratégico, os planos, objetivos, mestas e estratégias estão todas com canhões direcionados. Tudo para roubar o lugar do Flamengo como a maior paixão do Brasil. Planejamento que conta com a força hegêmonica econômica do Estado de São Paulo, que é constantemente reverberada por diversos órgãos de imprensa, cooptados por este objetivo e por essa força econômica. Já citei tudo que penso nos artigos que citei acima.
A verdade é incontestável. É só ver A
maior torcida do Brasil. Uma paixão inabalável. Uma estatística
inquestionável. Ou mais evidências em Números
que endossam a verdade incontestável. Mas eles não cansam. Jamais cansarão.
Mas eles ainda estariam a tempo de entender: por
que o Corinthians não consegue ser o Flamengo?
A carta publicada hoje por Corinthians e Nike:
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