Seguindo o histórico de análises sempre disponibilizadas aqui no blog (histórico pode ser visto na sessão Transparência Rubro-Negra). O desempenho financeiro segue numa trilha altamente positiva, como veio sendo a tendência já apresentada nos exercícios anteriores.
1) RECEITAS
A receita operacional bruta do 1º trimestre foi de R$ 133,791 milhões, levemente inferior aos R$ 135,349 milhões obtidos no 1º tri de 2017. Este resultado se dividiu em R$ 122,906 mm obtidos com o futebol (um pouco inferior aos R$ 125,103 mm do 1º tri de 2017) e R$ 10,885 mm obtidos com o clube social e os esportes olímpicos (leve incremento frente aos R$ 10,246 mm arrecadados no 1º tri de 2017).
Descontados os impostos incidentes sobre a movimentação de receita, a receita operacional líquida total do 1º trimestre de 2018 atingiu R$ 127,282 milhões. Um leve decremento frente aos R$ 128,366 arrecadados no mesmo trimestre do ano anterior.
Detalhado a receita do futebol, iniciando-se pela arrecadação dos Direitos de Transmissão da TV. O resultado do 1º trimestre de 2018 foi ligeiramente melhor do que o observado no mesmo período de 2017. A receita com TV totalizou R$ 59,850 milhões. Melhor do que os R$ 56,727 mm obtidos em 2017.
Sobre as receitas com Patrocínio, uma leve piora de resultados no comparativo ao no anterior. O resultado do 1º trimestre de 2018 fechou em R$ 15,686 milhões,uma queda frente aos R$ 18,611 mm obtidos no ano anterior.
Detalhando as receitas obtidas diretamente com sua Torcida, quebrando entre o arrecadado com Bilheteria e o diretamente obtido com o Programa de Sócio-Torcedor, a primeira caiu e a segunda subiu no comparativo frente ao mesmo trimestre do ano anterior. No saldo das duas, houve queda. A receita com torcida caiu de R$ 17,860 mm para R$ 17,266 mm no 1º tri de 2018.
A Bilheteria caiu para R$ 5,673 milhões depois de ter estado em R$ 9,094 mm no 1º trimestre de 2017. Com desempenho similar no Campeonato Carioca, a redução de R$ 3.421.000 se deu pelos dois jogos com portões fechados nas duas primeiras partidas da Copa Libertadores. Um prejuízo causado por sua própria torcida nos incidentes externos ao Maracanã ocorridos antes e depois da Final da Copa-Sul-Americana 2017.
Com o Sócio-Torcedor, a receita subiu, apesar do número de STs no ranking do Movimento por um Futebol Melhor ter passado por forte decremento. O Flamengo retirou seu Programa de Sócio-Torcedores do Movimento por um Futebol Melhor; o número de STs no site do movimento não condiz com o total de STs incluídos no Nação Rubro-Negra. O aumento no comparativo foi de R$ 8,766 mm para R$ 11,593 mm.
2) RESULTADO FINANCEIRO
O resultado operacional do exercício foi um pouco pior do que o do 1º trimestre de 2017, mas ainda assim foi um resultado bastante positivo. No 1º trimestre de 2018 o resultado foi de R$ 29,219 milhões,frente aos R$ 36,771 mm que tinham sido conseguidos no 1º tri de 2017.
Descontando-se as despesas financeiras, chegou-se a um resultado líquido também muito positivo, ainda que levemente inferior ao do mesmo período do ano anterior. O superávit do 1º trimestre de 2018 foi de R$ 22,741 milhões, um pouco menor do que o superávit de R$ 28,389 mm obtidos no 1º tri de 2017.
Descontando-se as despesas financeiras, chegou-se a um resultado líquido também muito positivo, ainda que levemente inferior ao do mesmo período do ano anterior. O superávit do 1º trimestre de 2018 foi de R$ 22,741 milhões, um pouco menor do que o superávit de R$ 28,389 mm obtidos no 1º tri de 2017.
3) DÍVIDAS
A dívida bruta fechou o 1º trimestre de 2018 em R$ 420,876 milhões. Abaixo dos R$ 454 milhões que havia fechado o 1º tri de 2017, mas bem acima dos R$ 335 milhões do fechamento de 2017. Um movimento de aumento que tem acontecido em todo 1º trimestre, mas que sempre veio apresentando redução nos trimestres seguintes, mantendo um viés de redução.
Retirados ao adiantamentos de contrato, a dívida líquida do Flamengo fechou o 1º trimestre de 2018 em R$ 273 milhões.
A razão Dívida / Receita Anual fechou em 0,54 vez.
O volume de Empréstimos de Curto Prazo é outro importante indicador com um sensível, significativo e expressivo viés de queda. O nível de empréstimos tomados junto a bancos privados está abaixo da metade do que era verificado ao fim do 1º trimestre de 2017, um quadro significativamente melhor!
Nenhum comentário:
Postar um comentário