O basquete do Flamengo foi o primeiro no Brasil a conquistar um título internacional, quando se sagrou Campeão do Sul-Americano de Clubes em 1953. Porém, não foram muitas, no Século XX, as participações rubro-negras em torneio da América do Sul. Isto mudou radicalmente no Século XXI.
Até a temporada 2018-19, em todas as edições da Liga Nacional, juntando quando foi organizada pela CBB, de 1990 a 2008, seja sob organização dos clubes, a partir de 2009, o basquete rubro-negro construiu uma longa tradição, estando no seleto grupo de apenas 3 clubes que tinham mais do que 20 participações: o Franca Basquetebol Clube havia disputado 28 edições, o Minas Tênis Clube tinha 26 participações, e o Flamengo havia participado de 24 edições (na 4ª colocação em participações estavam empatados, com 17 presenças acumuladas em temporadas, o Bauru e o Uberlândia).
Até 2018, na Liga Sul-Americana, cuja primeira edição havia ocorrido em 1996, apenas 5 clubes acumulavam 10 participações e dividiam a primeira posição em presença: Flamengo, Franca e Brasília (três brasileiros), e Boca Juniors e Libertad Sunchales (dois argentinos). Com 9 participações apareciam Cocodrilos de Caracas, da Venezuela, Malvin, do Uruguai, e Regatas Lima, do Peru. Com 8 presenças: Atenas de Córdoba, da Argentina, e Universidad Concepción, do Chile. O Flamengo estava no topo, em tradição, do basquete da América do Sul.
Na Liga das Américas - cuja primeira edição aconteceu na temporada 2007-08 e a 12ª e última edição aconteceu em 2018-19 - o Flamengo ficou em 2º lugar na história no total de participações no torneio. O recorde de presenças foi do Capitanes de Arecibo, de Porto Rico, que participou de todas as 12 edições. Dividiam o segundo posto, com 8 participações cada um, Flamengo e Brasília. Eram seguidos, com 6 participações, por Regatas Corrientes, da Argentina, e por Fuerza Regia e Soles de Mexicali, estes dois do México. O Flamengo também estava no topo, em tradição, do basquete da América Latina.
As vitórias e as derrotas mais sofridas:
O Flamengo foi uma vez campeão da Liga Sul-Americana (2009) e uma vez campeão da Liga das Américas (2014), poderia ter conquistado muitas outras vezes estes torneios, tendo perdido algumas oportunidades de ouro. Da Liga Sul-Americana, foi vice-campeão em 2008 e em 2010. Destas duas, a derrota mais dura foi a de 2010, perdendo o jogo decisivo contra o Universo/Brasília em pleno Rio de Janeiro. Outra dura derrota foi em 2011, quando tinha uma equipe fortíssima, mas acabou derrotado pelo Pinheiros e ficou fora do Quadrangular Final. Em 2012, jogou o quadrangular final na Argentina e conseguiu o mais didícil, vencer às duas equipes argentinas, mas um derrota para o Brasília lhe tirou o título. Também desperdiçou oportunidades de ouro em 2017 e 2018, em ambas as oportunidades tendo entrado na competição como franco favorito ao título. Nas duas oportunidades, jogou o quadranglsar semi-final no Rio de Janeiro, nos quais o vencedor garantia vaga na final. Em 2017 perdeu para o Olimpia, do Paraguai, e em 2018 para o Instituto de Córdoba, da Argentina. Mais duas oportunidades de ouro para conquistar outra vez um título sul-americano que foram desperdiçadas. Na Liga das Américas a maior oportunidade desperdiçada foi em 2013, quando tinha uma equipe muito forte, mas que acabou derrubada pelo Pinheiros (o 1º do NBB caiu para o 6º na competição nacional). Ao menos se sagrou campeão na edição seguinte. Mas em 2015 desperdiçou uma chance de ouro de ser novamente o campeão, perdendo a semi-final no Rio de Janeiro para o Pioneros de Quintana Roo, do México. Portanto, ainda que tenha sido 2 vezes campeão, desperdiçou 6 oportunidades claríssimas de obter uma afirmação ainda maior no cenário da América Latina. E perderia outra mais em 2020, quando chegou invicto à final da Liga dos Campeões das Américas, competição que subsituiu à Liga das Américas, e acabou com o vice-campeonato, perdendo a final para o Quimsa, da Argentina.
Todas as Participações em Torneios Latino-Americanos:
Liga Sul-Americana de 2001: o time rubro-negro era formado por Ratto, Caio Cazziolato, Robyn Davis, Oscar Schmidt e Josuel, treinado por Cláudio Mortari, e com Ricardinho, Olivia e Pipoka na rotação. Na 1ª Fase, o time foi a Caracas, na Venezuela, e venceu ao ESPE, do Equador (118 x 66) e ao anfitrião Cocodrilos de Caracas (116 x 82), no outro jogo perdeu para o Welcome, do Uruguai (91 x 96). Avançou aos play-offs de quartas de final, quando eliminou ao Ambassadors, um time formado exclusivamente por jogadores norte-americanos, perdendo o primeiro jogo (110 x 114), e vencendo duas vezes no Ginásio do Tijuca Tênis Clube (93 x 90 e 95 x 92). Na semi-final, o adversário foi o Gimnasia Comodoro Rivadavia, da Argentina, do técnico Fernando Duró (que foi assistente de Ruben Magnano mais de uma década depois na Seleção Brasileira), com um quinteto formado por Leonardo Diebold, Pablo Moldú, David Scott, Leandro Masieri e Stanley Easterling. No 1º jogo, no Rio de Janeiro, vitória por 112 x 105. Na Argentina, porém, o Gimnasia virou a série (91 x 108 e 105 x 108) e avançou para fazer a final contra o Estudiantes de Olavarría, por quem acabou derrotado.
Liga Sul-Americana de 2005: em crise financeira, o Flamengo foi representado por um quinteto formado por Alberto, Ricardinho, Alexey, Roberto e Mingão, comandados por Paulo Chupeta. Na 1ª Fase, o time foi a Córdoba, na Argentina, para vencer ao La Salle, da Bolívia (108 x 52) e perder para o anfitrião Atenas de Córdoba (57 x 81). Ainda conseguiu avançar às quartas de final, mas acabou eliminado pelo Cocodrilos de Caracas, após vencer no Rio por 83 x 79 e perder duas vezes na Venezuela (78 x 87 e 69 x 83).
Liga das Américas de 2008: presença rubro-ngra na 1ª edição do torneio, porém, o time acabou eliminado logo na 1ª fase, jogada em Belo Horizonte, após vencer ao Minas (99 x 88) e perder para Boca Juniors, da Argentina (76 x 77) e Defensor Sporting, do Uruguai (75 x 80). O time de Paulo Chupeta era formado por Hélio, Marcelinho Machado, Amiel Vega, Alírio e Fernando Coloneze, com Duda Machado como sexto homem.
Liga Sul-Americana de 2008: um marco na emersão rubro-negra como potência no cenário brasileiro e continental do basquete. O time titular jogou com Hélio, Duda Machado, Marcelinho Machado, Alírio e Fernando Coloneze, treinado por Paulo Chupeta, e com peças de rotação como Fred, Amiel Vega, Fernando Alvim e Wágner. Na 1ª Fase, em Montevidéu, no Uruguai, o time venceu seus três jogos: 121 x 43 Millonarios de Tarija (Bolívia), 89 x 72 no Libertad Sunchales (Argentina) e 106 x 83 no anfitrião Trouville (Uruguai). Nas quartas de final, não teve grande dificuldade para vencer duas vezes ao Sol de America, do Paraguai (100 x 79 e 108 x 76). Nas semi-finais, clássico de camisas: Flamengo x Boca Juniors. Vitória argentina em Buenos Aires (88 x 100) e duas vitórias rubro-negras fantásticas no Ginásio do Tijuca Tênis Clube (83 x 58 e 72 x 66) derrubando o rival cujo principal jogador era Leonardo Gutiérrez. A final foi contra o Regatas de Corrientes, e foi disputada sob um clima de imensa animosidade. O Regatas venceu os dois primeiros jogos em Corrientes (72 x 95 e 56 x 63). O Flamengo devolveu com duas vitórias no Rio de Janeiro (98 x 79 e 86 x 79). No 5º jogo, o time argentino, do técnico Silvio Santander, que jogava com Alejandro Montecchia, Javier Martinez, Damián Tintorelli, Roberto López e Chuckie Robinson, venceu por 73 x 65, ficando com o título.
Liga das Américas de 2008-09: na 1ª Fase o time viajou a Sunchales, na Argentina, onde venceu ao Universo/Brasília (96 x 92) e ao Deportes Castro, do Chile (117 x 77), mas acabou derrotado pelo anfitrião Libertad Suncheles (84 x 93). Pela segunda participação consecutiva, queda logo na fase inicial. O time de Paulo Chupeta: Hélio, Duda, Marcelinho, Jéfferson William e Baby. O time que faria história na competição continental seguinte.
Liga Sul-Americana de 2009.I: na 1ª Fase, em Cúcuta, na Colômbia, o time rubro-negro venceu a Cocdrilos de Caracas, da Venezuela (105 x 80) e ao Obras Sanitarias, da Argentina (85 x 82). Já classificado, perdeu para o anfitrião Cúcuta Norte por 82 x 83 (se tivesse vencido este jogo, teria três argentinos como adversários na fase final). Avançou ao Quadrangular Final, que definiria o campeão, e que foi disputado em Santiago Del Estero, na Argentina. O time de Paulo Chupeta jogava com Hélo, Duda Machado, Marcelinho Machado, Jéfferson William e Rafael "Baby" Araújo, e tinha na rotação a Fred, Fernando Alvim e Fernando Coloneze. No primeiro jogo, grande atuação e vitória por 92 x 72 sobre o Regatas Corrientes, de Alejandro Montecchia, Luis Cequeira, Ramzee Stanton, Federico Kammerichs e Roberto López. No 2º jogo, vitória por 115 x 82 sobre o Cúcuta Norte. O jogo que valia o título era diante do anfitrião Quimsa, do técnico Carlos Romano, com um quinteto formado por Jonatan Treise, Julio Mázzaro, Wanderson, Gabriel Mikulas e Ramel Allen. Nos segundos finais, o Flamengo venceu por 98 x 96 e se sagrou Campeão Sul-Americano de Basquete!
Liga Sul-Americana de 2009.II: houve uma segunda edição da Liga Sul-Americana naquele ano, e o Flamengo também a jogou. Na 1ª Fase, voltou a Santiago Del Estero, mas desta vez para acabar eliminado logo na fase inicial após perder para o Defensor Sporting, do Uruguai (68 x 82) e para o Quimsa (63 x 98), tendo vencido apenas ao Malvin, do Uruguai (95 x 73). Do time campeão, havia saído o pivô Rafael Araújo, o Baby. O quinteto titular de Paulo Chupeta jogava com Hélio, Duda, Marcelinho, Jéfferson William e Wágner, com Fred, Guilherme Teichmann, Fernando Coloneze e Alírio na rotação.
Liga das Américas de 2009-10: terceira participação nas três primeiras edições da competição, e pela tereira vez sem conseguir superar a fase inicial e se classificar para o quadrangular final. Na 1ª Fase, o time foi a Isla Margarita, na Vezezuela, e venceu ao Capitanes de Arecibo, de Porto Rico, na estréia (81 x 66), mas perdeu para Halcones Rojos, do México (73 x 76) e para o anfitrião Espartanos de Margarira (69 x 76). O time de Paulo Chupeta jogava com Hélio, Duda, Marcelinho, Jéfferson e Fernando Coloneze.
Liga Sul-Americana de 2010: outra grande campanha rubro-negra. O time de Paulo Chupeta tinha a Hélio, Duda Machado, Marcelinho Machado, Guilherme Teichmann e Rafael "Baby" Araújo, tendo ainda na rotação a Fred, David Teague, Jéfferson William e Átila dos Santos. Na 1ª Fase o time foi pela terceira vez consecutiva a Santiago Del Estero, onde venceu ao Malvin, do Uruguai (94 x 92) e à INACAP, do Chile (111 x 73). Acabou derrotado pelo anfitrião Quimsa (77 x 82), mas avançou ao Hexagonal Final. A fase decisiva foi no Rio de Janeiro. O Flamengo venceu seu grupo de três após derrotar a Boca Juniors (80 x 70) e Franca (84 x 78), avançando para jogar a semi-final contra o Quimsa, a quem bateu por 88 x 74. Na outra semi-final, o Brasília venceu ao Boca Juniors. Final brasileira, e oportunidade, em casa, nos braços da torcida, de conquistar o segundo título sul-americano. O time perdeu a final (86 x 96) e ficou com o vice-campeonato. A derrota marcou um momento de renovação, dando fim ao ciclo de Paulo Chupeta como técnico do basquete profissional do Flamengo.
Liga das Américas de 2010-11: a base do time rubro-negro era a mesma - Hélio, Duda, Marcelinho, Guilherme Teichmann e Baby - desta vez com o argentino Gonzalo Garcia como treinador. Na 1ª Fase, o time foi a Ibarra, no Equador, e venceu seus três jogos: 78 x 72 no Quimsa, da Argentina, 81 x 80 no anfitrião Mavort, do Equador, e 85 x 66 no Deportivo Español, do Chile. Na 2ª Fase, em Veracruz, no México, o time, no entanto, perdeu seus três jogos: 77 x 81 para o Halcones Rojos, do México, 76 x 90 para o Peñarol de Mar Del Plata, da Argentina, e 85 x 87 para o Capitanes de Arecibo, de Porto Rico.
Liga Sul-Americana de 2011: a participação na 1ª Fase foi jogada em Córdoba, na Argentina. O time rubro-negro, do técnico Gonzalo Garcia, atuava com Hélio, David Jackson, Marcelinho Machado, Federico Kammerichs e Caio Torres. Vitórias fáceis sobre a UTE Quito, do Equador (109 x 77) e o Boston College, do Chile (97 x 44), seguida por uma derrota por 74 x 83 para o anfitrião Atenas de Córdoba. O Hexagonal Final foi em Buenos Aires. O time rubro-negro sofreu uma derrota acachapante para o Pinheiros, por 59 x 74, que praticamente o deixou fora da semi-final. O time ainda venceu ao Atenas de Córdoba por 71 x 68, mas ficou fora do Quadrangular Final no saldo de cestas.
Liga Sul-Americana de 2012: na 1ª fase o time foi a Mar Del Plata, onde venceu ao Hebraica y Macabi, do Uruguai (75 x 67) e ao Deportes Castro, do Chile (101 x 72). Já classificado, o time perdeu para o anfitrião Peñarol de Mar Del Plata (72 x 77). Na 2ª Fase o Flamengo jogou em São Paulo, e obteve três vitórias: 92 x 82 no UniCeub/Brasília, 107 x 77 no Pinheiros, e 101 x 87 no Tiburones de Vargas, da Venezuela. Vaga garantida para disputar ao Quadrangular Final em Corrientes, na Argentina, entre dois brasileiros e dois argentinos. O time rubro-negro conseguiu o mais difícil, vencendo aos dois adversários argentinos dentro da Argentina, mas foi derrotado pelo Brasília, perdendo o título no saldo de cestas. O elenco rubro-negro, do técnico José Neto, contava com Kojo Mensah, Vítor Benite, Marcelinho Machado, Duda Machado, Marquinhos, Olivinha, Shilton e Caio Torres. Na 1ª rodada, vitória por 79 x 78 sobre o Peñarol de Mar Del Plata. Na 2ª rodada, derrota fundamental para o UniCeub/Brasília por 74 x 85, que tirou a possibilidade de título para o clube. Na 3ª rodada, diante do anfitrião Regatas de Corrientes, de Paolo Quinteros, Javier Martinez, Tony Washam, Federico Kammerichs e Jerome Meyinsse, o time rubro-negro venceu por 82 x 81, mas o título foi do rival, pela segunda vez o Flamengo via o Regatas ser campeão em Corrientes, assim como havia acontecido em 2008.
Liga das Américas de 2013: o Flamengo montou um elenco forte para a temporada. Para a principal competição do calendário, acabou perdendo Marcelinho Machado, por uma lesão no joelho. Ainda assim o time rubro-negro do técnico José Neto era muito forte, com Kojo Mensah, Vitor Benite, Marquinhos, Olivinha e Caio Torres. Na 1ª Fase, foi a Barquisimeto, na Venezuela, onde perdeu na estreia para o UniCeub/Brasília (79 x 91), mas não teve dificuldades para se classificar, vencendo ao Fuerza Regia, do México (109 x 59) e ao Estrellas Occidentales, da Venezuela (121 x 76). Na 2ª Fase foi a Buenos Aires, e teve um desempenho catastrófico, perdendo seus três jogos: 85 x 88 para o Pinheiros, 93 x 95 para o Mavort, do Equador, e 69 x 83 para o anfitrião Lanus, da Argentina. O campeão da edição acabou sendo o Pinheiros, tão só o 6º colocado da Liga Nacional, da qual o Flamengo se sagrou campeão. Um título desperdiçado! Estava ao alcance da qualidade técnica do elenco rubro-negro.
Liga das Américas de 2014: o time foi remodelado para a temporada seguinte, e voltou ainda mais forte. José Neto tinha um quinteto titular com Nico Laprovittola, Marcelinho Machado, Marquinhos, Olivinha e Jerome Meyinsse, com peças de rotação como Gegê, Tony Washam, Shilton e Cristiano Felicio. Mesmo tendo perdido Vitor Benite por uma lesão no joelho, chegava com um grupo de jogadores de altíssimo nível técnico. Na 1ª Fase jogou em Quito, no Equador, e venceu seus três jogos, fazendo 123 x 90 no Capitanes de Arecibo, de Porto Rico, ganhando apertado, na prorrogação, por 109 x 105 do anfitrião Mavort, com atuação de gala do norte-americano Blake Walker, que fez 32 pontos, e vencendo ao Leones de Quilpué, do Chile, por 116 x 80. Na 2ª Fase jogos em Xalapa, no México, e novamente venceu seus três jogos, batendo ao Cocodrilos de Caracas por 80 x 72, ao Uberlândia por 101 x 81, e ao anfitrião Halcones Xalapa, de Pedro Meza, Lorenzo Mata e do técnico espanhol Sergio Valdeomillos, por 78 x 58. Avançou para fazer o Quadrangular Final no Rio de Janeiro. Na semi-final, bateu ao Aguada, do Uruguai, por 113 x 81, e na final venceu ao Pinheiros, no Maracanãzinho, por 85 x 78, sagrando-se Campeão da Liga das Américas, título que o levou a enfrentar ao Maccabi Tel Aviv, de Israel, pela final do Mundial, do qual também se sagrou campeão!
Liga das Américas de 2015: duas vezes seguidas campeão brasileiro, campeão das Américas e campeão mundial, o Flamengo chegou ainda mais reforçado na temporada seguinte. José Neto tinha a sua disposição um quinteto com Nico Laprovittola, Vitor Benite, Marquinhos, Wálter Herrmann e Jerome Meyinsse, com um elenco estrelado que ainda tinha Gegê, Marcelinho Machado, Olivinha e Cristiano Felicio como opções. Expectativa pelo bi da Liga das Américas. Na 1ª Fase, em Cancun, no México, vitórias sobre o Malvin, do Uruguai (97 x 74) e o Leones de Quilpué, do Chile (110 x 77), e derrota para o anfitrião Pioneros de Quintana Roo, do México (81 x 86). Na 2ª Fase, em Mar Del Plata, na Argentina, o time mostrou sua força e obteve três vitórias: 92 x 62 no Halcones Rojos, do México, 105 x 70 no Trotamundos de Carabobo, da Venezuela, e 88 x 86 no anfitrião Peñarol de Mar Del Plata. A aposta pelo bi mantinha-se forte. Quadrangular Final no Rio de Janeiro novamente, chances ainda maiores. O time porém acabou derrotado na semi-final, surpreendentemente, e na prorrogação, pelo mexicano Pioneros de Quintana Roo, por 81 x 82, com 25 pontos do cestinha Justin Keenan. Na Decisão de 3º lugar, venceu ao Peñarol de Mar Del Plata por 97 x 81, e viu o Bauru vencer seu algós mexicano e sa sagrar campeão. Bauru que acabaria perdendo o título nacional para o próprio Flamengo. Mais um título internacional ao alcance das mãos, mas desperdiçado.
Liga das Américas de 2016: o time de José Neto tinha Rafael Luz, Ronald Ramon, Marquinhos, Rafael Mineiro e Jerome Meyinsse, com um banco fortíssimo, com Gegê, Jason Robinson, Marcelinho Machado, Olivinha e JP Batista. Na 1ª Fase, na Cidade do Panamá, três vitórias, sobre Gimnasia Comodoro Rivadavia, da Argentina (66 x 58), Águilas de Tunja, da Colômbia (75 x 60), e o anfitrião Correcaminos, do Panamá (68 x 61). Na 2ª fase, em Barquisimeto, na Venezuela, vitórias sobre o UniCeub/Brasília (106 x 83) e Correcaminos, do Panamá (um duríssimo 84 x 83), e derrota para o anfitrião Guaros de Lara (87 x 92), avançando ao Quadrangular Final, disputado novamente em Barquisimeto. Na semi-final, o time foi derrotado pelo Bauru (81 x 83). Na decisão do 3º lugar, derrota para o Mogi (71 x 73). O campeão foi o Guaros de Lara, da Venezuela.
Liga Sul-Americana de 2017: favorito ao título, o time rubro-negro sucumbiu bisonhamente. O time titular jogou com David Cubillán, Ronald Ramon, Marquinhos, Olivinha e JP Batista, com José Neto tendo para a rotação nomes como Arthur Pecos, Marcelinho Machado e Malcolm Rhett. Na 1ª Fase, em Quibdó, na Colômbia, o time venceu seus três jogos: 76 x 75 no San Martin de Corrientes, da Argentina, 91 x 57 no Hebraica y Macabi, do Uruguai, e 80 x 70 no anfitrião Cimarrones de Chocó. A 2ª Fase, que garantia ao vencedor do grupo a vaga no play-off final, foi jogada no Rio de Janeiro. Em casa, esperava-se o Flamengo indo à final. Logo no primeiro jogo uma atuação catastrófica e a derrota por 76 x 78 para o Olimpia, do Paraguai. O algoz com a camisa do Olimpia era Javier Martinez, que com a camisa do Regatas Corrientes já havia derrubado ao Flamengo nas Ligas Sul-Americanas de 2008 e 2010. Abalado, no segundo jogo o time voltou a perder, desta vez para o Pinheiros, por 74 x 80. No último jogo, que na teoria era o mais difícil, vitória por 89 x 75 sobre o Estudintes de Concórdia, da Argentina, o qual mesmo derrotado neste jogo avançou para fazer a final, na qual perdeu para o Guaros de Lara, da Venezuela.
Liga Sul-Americana de 2018: com time reformulado e técnico novo, Gustavo de Conti, o elenco rubro-negro tinha Franco Balbi, Deryk Ramos, Marquinhos, David Nesbitt e Anderson Varejão, com peças para a rotação como Davi Rossetto, Kevin Crescenzi, Jhonatan Luz, Olivinha e Rafael Mineiro. Um time considerado favorito ao título. Na 1ª Fase, foi a Montevidéu e venceu seus três jogos: 98 x 86 no Libertad Sunchales, da Argentina, 93 x 81 no Welcome, do Uruguai, e 86 x 72 no Atletico Goes, também do Uruguai. A 2ª Fase, que garantia ao vencedor do grupo a vaga no play-off final, foi jogada novamente, como havia sido no ano anterior, no Rio de Janeiro. Em casa, esperava-se o Flamengo indo à final. Mas mais uma vez o clube perdeu a oportunidade de conquistar um título internacional. Perdeu no primeiro jogo para o Instituto de Córdoba, da Argentina (84 x 91). Depois venceu ao Minas (91 x 76) e ao Bauru (102 x 75), mas só um avançava à final, e a vaga ficou com os argentinos, que acabaram derrotados por Franca na luta pelo título.
Liga Sul-Americana de 2012: na 1ª fase o time foi a Mar Del Plata, onde venceu ao Hebraica y Macabi, do Uruguai (75 x 67) e ao Deportes Castro, do Chile (101 x 72). Já classificado, o time perdeu para o anfitrião Peñarol de Mar Del Plata (72 x 77). Na 2ª Fase o Flamengo jogou em São Paulo, e obteve três vitórias: 92 x 82 no UniCeub/Brasília, 107 x 77 no Pinheiros, e 101 x 87 no Tiburones de Vargas, da Venezuela. Vaga garantida para disputar ao Quadrangular Final em Corrientes, na Argentina, entre dois brasileiros e dois argentinos. O time rubro-negro conseguiu o mais difícil, vencendo aos dois adversários argentinos dentro da Argentina, mas foi derrotado pelo Brasília, perdendo o título no saldo de cestas. O elenco rubro-negro, do técnico José Neto, contava com Kojo Mensah, Vítor Benite, Marcelinho Machado, Duda Machado, Marquinhos, Olivinha, Shilton e Caio Torres. Na 1ª rodada, vitória por 79 x 78 sobre o Peñarol de Mar Del Plata. Na 2ª rodada, derrota fundamental para o UniCeub/Brasília por 74 x 85, que tirou a possibilidade de título para o clube. Na 3ª rodada, diante do anfitrião Regatas de Corrientes, de Paolo Quinteros, Javier Martinez, Tony Washam, Federico Kammerichs e Jerome Meyinsse, o time rubro-negro venceu por 82 x 81, mas o título foi do rival, pela segunda vez o Flamengo via o Regatas ser campeão em Corrientes, assim como havia acontecido em 2008.
Liga das Américas de 2013: o Flamengo montou um elenco forte para a temporada. Para a principal competição do calendário, acabou perdendo Marcelinho Machado, por uma lesão no joelho. Ainda assim o time rubro-negro do técnico José Neto era muito forte, com Kojo Mensah, Vitor Benite, Marquinhos, Olivinha e Caio Torres. Na 1ª Fase, foi a Barquisimeto, na Venezuela, onde perdeu na estreia para o UniCeub/Brasília (79 x 91), mas não teve dificuldades para se classificar, vencendo ao Fuerza Regia, do México (109 x 59) e ao Estrellas Occidentales, da Venezuela (121 x 76). Na 2ª Fase foi a Buenos Aires, e teve um desempenho catastrófico, perdendo seus três jogos: 85 x 88 para o Pinheiros, 93 x 95 para o Mavort, do Equador, e 69 x 83 para o anfitrião Lanus, da Argentina. O campeão da edição acabou sendo o Pinheiros, tão só o 6º colocado da Liga Nacional, da qual o Flamengo se sagrou campeão. Um título desperdiçado! Estava ao alcance da qualidade técnica do elenco rubro-negro.
Liga das Américas de 2014: o time foi remodelado para a temporada seguinte, e voltou ainda mais forte. José Neto tinha um quinteto titular com Nico Laprovittola, Marcelinho Machado, Marquinhos, Olivinha e Jerome Meyinsse, com peças de rotação como Gegê, Tony Washam, Shilton e Cristiano Felicio. Mesmo tendo perdido Vitor Benite por uma lesão no joelho, chegava com um grupo de jogadores de altíssimo nível técnico. Na 1ª Fase jogou em Quito, no Equador, e venceu seus três jogos, fazendo 123 x 90 no Capitanes de Arecibo, de Porto Rico, ganhando apertado, na prorrogação, por 109 x 105 do anfitrião Mavort, com atuação de gala do norte-americano Blake Walker, que fez 32 pontos, e vencendo ao Leones de Quilpué, do Chile, por 116 x 80. Na 2ª Fase jogos em Xalapa, no México, e novamente venceu seus três jogos, batendo ao Cocodrilos de Caracas por 80 x 72, ao Uberlândia por 101 x 81, e ao anfitrião Halcones Xalapa, de Pedro Meza, Lorenzo Mata e do técnico espanhol Sergio Valdeomillos, por 78 x 58. Avançou para fazer o Quadrangular Final no Rio de Janeiro. Na semi-final, bateu ao Aguada, do Uruguai, por 113 x 81, e na final venceu ao Pinheiros, no Maracanãzinho, por 85 x 78, sagrando-se Campeão da Liga das Américas, título que o levou a enfrentar ao Maccabi Tel Aviv, de Israel, pela final do Mundial, do qual também se sagrou campeão!
Liga das Américas de 2015: duas vezes seguidas campeão brasileiro, campeão das Américas e campeão mundial, o Flamengo chegou ainda mais reforçado na temporada seguinte. José Neto tinha a sua disposição um quinteto com Nico Laprovittola, Vitor Benite, Marquinhos, Wálter Herrmann e Jerome Meyinsse, com um elenco estrelado que ainda tinha Gegê, Marcelinho Machado, Olivinha e Cristiano Felicio como opções. Expectativa pelo bi da Liga das Américas. Na 1ª Fase, em Cancun, no México, vitórias sobre o Malvin, do Uruguai (97 x 74) e o Leones de Quilpué, do Chile (110 x 77), e derrota para o anfitrião Pioneros de Quintana Roo, do México (81 x 86). Na 2ª Fase, em Mar Del Plata, na Argentina, o time mostrou sua força e obteve três vitórias: 92 x 62 no Halcones Rojos, do México, 105 x 70 no Trotamundos de Carabobo, da Venezuela, e 88 x 86 no anfitrião Peñarol de Mar Del Plata. A aposta pelo bi mantinha-se forte. Quadrangular Final no Rio de Janeiro novamente, chances ainda maiores. O time porém acabou derrotado na semi-final, surpreendentemente, e na prorrogação, pelo mexicano Pioneros de Quintana Roo, por 81 x 82, com 25 pontos do cestinha Justin Keenan. Na Decisão de 3º lugar, venceu ao Peñarol de Mar Del Plata por 97 x 81, e viu o Bauru vencer seu algós mexicano e sa sagrar campeão. Bauru que acabaria perdendo o título nacional para o próprio Flamengo. Mais um título internacional ao alcance das mãos, mas desperdiçado.
Liga Sul-Americana de 2017: favorito ao título, o time rubro-negro sucumbiu bisonhamente. O time titular jogou com David Cubillán, Ronald Ramon, Marquinhos, Olivinha e JP Batista, com José Neto tendo para a rotação nomes como Arthur Pecos, Marcelinho Machado e Malcolm Rhett. Na 1ª Fase, em Quibdó, na Colômbia, o time venceu seus três jogos: 76 x 75 no San Martin de Corrientes, da Argentina, 91 x 57 no Hebraica y Macabi, do Uruguai, e 80 x 70 no anfitrião Cimarrones de Chocó. A 2ª Fase, que garantia ao vencedor do grupo a vaga no play-off final, foi jogada no Rio de Janeiro. Em casa, esperava-se o Flamengo indo à final. Logo no primeiro jogo uma atuação catastrófica e a derrota por 76 x 78 para o Olimpia, do Paraguai. O algoz com a camisa do Olimpia era Javier Martinez, que com a camisa do Regatas Corrientes já havia derrubado ao Flamengo nas Ligas Sul-Americanas de 2008 e 2010. Abalado, no segundo jogo o time voltou a perder, desta vez para o Pinheiros, por 74 x 80. No último jogo, que na teoria era o mais difícil, vitória por 89 x 75 sobre o Estudintes de Concórdia, da Argentina, o qual mesmo derrotado neste jogo avançou para fazer a final, na qual perdeu para o Guaros de Lara, da Venezuela.
Liga Sul-Americana de 2018: com time reformulado e técnico novo, Gustavo de Conti, o elenco rubro-negro tinha Franco Balbi, Deryk Ramos, Marquinhos, David Nesbitt e Anderson Varejão, com peças para a rotação como Davi Rossetto, Kevin Crescenzi, Jhonatan Luz, Olivinha e Rafael Mineiro. Um time considerado favorito ao título. Na 1ª Fase, foi a Montevidéu e venceu seus três jogos: 98 x 86 no Libertad Sunchales, da Argentina, 93 x 81 no Welcome, do Uruguai, e 86 x 72 no Atletico Goes, também do Uruguai. A 2ª Fase, que garantia ao vencedor do grupo a vaga no play-off final, foi jogada novamente, como havia sido no ano anterior, no Rio de Janeiro. Em casa, esperava-se o Flamengo indo à final. Mas mais uma vez o clube perdeu a oportunidade de conquistar um título internacional. Perdeu no primeiro jogo para o Instituto de Córdoba, da Argentina (84 x 91). Depois venceu ao Minas (91 x 76) e ao Bauru (102 x 75), mas só um avançava à final, e a vaga ficou com os argentinos, que acabaram derrotados por Franca na luta pelo título.
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