Eis belíssimos depoimentos dados à gravação do documentário feito pelo filho de Daltely:
"- Ele sabia lidar e entender o que cada nadador precisava. Certamente, sem o Daltely do meu lado, seria muito mais difícil conseguir. Talvez eu não tivesse conseguido o que eu consegui - afirma Ricardo Prado, medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles em 1984 e recordista mundial dos 400m medley".
"- Esse carinho pela instituição, pela equipe, time e coisas do Flamengo foi passado para todos nós daquela geração através dele. Como atleta e treinador foi uma parceria como eu nunca vi. Eu queria que ele estivesse aqui, vendo tudo isso acontecer - disse Patrícia Amorim".
"- Ele era um técnico que não gritava, ele lidava comigo como atleta no papo, no "olho no olho", ele conversava muito comigo - disse Maria Elisa, recordista sul-americana e representante do Brasil nos 400m e 800m livre nas Olimpíadas de Montreal, em 1976".
Daltely Guimarães, um nome que eu, injustamente, não mencionei em A NAÇÃO. Ficou o post para compensar parte da falha.
""O Flamengo nos anos 80 abrigou nomes da natação como Ricardo Prado, Patrícia Amorim e Cristiano Michelena. Ricardo Prado chegou a ser recordista mundial dos 400 metros medley e foi medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 1984. Patrícia Amorim foi inúmeras vezes recordista sul-americana. Com uma geração fantástica nascendo nas piscinas do Complexo Esportivo da Gávea, o Clube de Regatas Flamengo chegou ao octacampeonato do Troféu Brasil de Natação, vencendo ininterruptamente entre 1980 e 1987. Ainda voltou a vencer o Troféu Brasil de 1989 e de 1991. Também foi heptacampeão do Troféu José Finkel entre 1981 e 1987. No total, nesse período, foram dez títulos do Troféu José Finkel e onze títulos do Troféu Brasil". (A NAÇÃO, pg. 190)"
parabéns pela retratação, vc escreve muito bem e fez justiça a um homem irrepreendível!
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