terça-feira, 17 de março de 2015

Tentando ser Vanderlei Luxemburgo... Parte 2

Vou dar meu pitaco de novo. E se alguém tiver curiosidade em descobrir se tenho sido coerente ou não: Tentando ser Vanderlei Luxemburgo... Parte 1.

A evolução do time está mais devagar do que eu esperava. O excesso de contusões também é surpreendente para quem teve uma pré-temporada tão longa. É normal o time ainda estar longe do ideal, o trabalho tem que ser feito mesmo para chegar ao ápice só no segundo semestre. Só torço para esta evolução não resultar num tropeço que nos tire o título do Carioca, e acabe gerando uma pressão que impeça o Luxa de fechar seu ciclo a frente da equipe pelo menos até o fim de 2015.

A movimentação da equipe agrada, a rapidez e eficiência do trio Everton-Paulinho-Cirino nos enche de esperanças! O padrão tático mais europeizado desenha-se promissor. Continuo achando, e já falava isto desde 2014, qua aquilo que mais falta é um articulador mais cerebral no meio. Também acredito que Luiz Antônio está pedindo passagem para entrar no time titular. É a mobilidade que Luxemburgo tem buscado ao oscilar entre as formações Márcio Araújo-Canteros-Arthur Maia e Cáceres-Márcio Araújo-Canteros. Luiz Antônio reune as melhores características das duas opções testadas.

Na defesa, é o que tem: Paulo Victor, Pará, Wallace, Samir e Pico. Marcelo e Bressan são uma boa dupla reserva. Léo Moura saiu e Thallysson é bem fraco. Pará e Pico jogam ambos nas duas laterais, e apenas por este motivo creio que precisamos contratar um lateral (se não tivéssemos emprestado o Léo para o Inter, não precisaríamos. Mário Fernandes? Alex Telles? Tem que remexer os nomes brasileiros no mercado europeu para encontrar uma boa opção. Talvez seja melhor contratar um lateral-esquerdo e deixar PIco como estepe para a direita do que contratar um lateral-direito.

No meio, considero a conteção ideal formada por Victor Cáceres, Luiz Antônio e Héctor Canteros. E há uma boa opção de banco de reservas, com Jonas, Márcio Araújo e Arthur Maia, todos com condições de entrar no time titular. Já o argentino Lucas Mugni, este realmente já deu. É jovem, pode vir a ser promissor. Se a decisão fosse minha, emprestava para um grande da 1ª divisão. No Santos, por exemplo, acho que ele encaixaria, e dada a dificuldade financeira vivida pelo clube santista, eles receberiam de braços abertos. Quem sabe lá se encaixe melhor e acaba vendido para a Europa.

Meu ataque ideal: Everton, Paulinho e Marcelo Cirino. Creio que Luiz Antônio faz um bom corredor pela direita, e Everton faz o mesmo pela esquerda. Paulinho faz muito bem tanto pela direita quanto pela esquerda, podendo ser um diferencial para bagunçar defesas adversárias e abrir espaços para uma maior mobilidade das ações ofensivas. E no banco três opções com poder de variar completamente a forma de jogo. Gabriel pode entrar e formar um quadrado ofensivo, substituindo Luiz Antônio, distribuindo mais o jogo pelo meio, invertendo posições com Everton, Paulinho e Cirino. Eduardo da Silva quando o time precisar de uma referência mais cadenciada na frente, com um bom poder de conclusão. E Alecsandro como referência de área, para furar bloqueios.

A primeira questão é usar o Carioca para encontrar uma formação ideal. Eu já vi a minha: Paulo Victor, Pará, Wallace, Samir e Anderson Pico; Victor Cáceres, Luiz Antônio e Héctor Canteros; Everton, Paulinho e Marcelo Cirino.

Como o Montillo entraria neste elenco?

Primeiro ponto, eu prefiro Thiago Neves a Montillo. E tentaria uma ousadia também. Tentaria Wesley Sneijder. O meia holandês ainda tem 30 anos, muita lenha para queimar, e está meio esquecido no Galatasaray da Turquia. Seria uma contratação para sacudir mercado! Estilo a de Clarence Seedorf pelo Botafogo.

Quem sacar do time neste caso? Quem estiver pior dos três: Luiz Antônio, Everton ou Paulinho.

SRN
Marcel Pereira

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