Todos os últimos jogos, desde a estréia dos novos contratados, foram decididos ou por Emerson, ou por Alan Patrick, ou por Guerrero ou por Ederson.
Quando tinha a linha de frente formada por Gabriel, Everton, Marcelo Cirino e Alecsandro, o Flamengo teve 2 vitórias, 1 empate e 6 derrotas. Em 9 jogos fez 7 pontos em 27 possíveis, 25,9% de aproveitamento.
Após as contratações e as estreias de Alan Patrick, Ederson, Emerson Sheik e Paolo Guerrero, teve 6 vitórias, 1 empate e 4 derrotas. Em 11 jogos fez 19 pontos em 33 possíveis, 57,6% de aproveitamento.
Se tivesse tido 57,6% de aproveitamento em todos os 60 pontos disputados até aqui, isto representaria entre 34 e 35 pontos na tabela, ou seja, o Flamengo estaria em 4º lugar ao fim da 20ª rodada, 1ª rodada do Returno.
Desde que decidiu investir e contratar os meias e atacantes que há muito tempo se mostravam indispensáveis, o Flamengo passou a ter um desempenho que o colocaria no G-4. Se a decisão de fazer os investimentos que claramente precisavam ser feitos tivesse ocorrido no momento certo, o Flamengo estaria na briga pelo título do Campeonato Brasileiro 2015.
E mais! A diretoria errou feio na estratégia. Inverteu a ordem dos fatores! Agora fez o certo: investir primeiro e obter o crescimento do Sócio-Torcedor depois, e não o contrário, como insistiu em clamar à torcida (lembre-se da promessa: "se chegar a 80 mil sócios teremos outro Cirino"). O Sócio-Torcedor disparou depois da chegada de Guerrero e da montagem de um time mais competitivo, financiando parte do investimento (ninguém nunca pediu loucuras ou engenharias financeiras estranhas).
Para voltar ao topo do Brasileiro em 2016, é manter a qualidade na frente, e agora investir em um bom goleiro e dois renomados zagueiros. César é fraquíssimo, e se não fossem suas falhas, o desempenho rubro-negro era ainda melhor. Eu não confio em Paulo Victor também (inquestionavelmente mais goleiro que César, mas precisamos estar num degrau mais alto no gol). Na zaga, não é para mandar todo mundo embora, mas todos os zagueiros do elenco hoje (menos César Martins) seriam bons reservas. Aposto que nos mercados argentinos e uruguaios há bons nomes para a posição. E trazer um bom da Europa, e não este que foi trazido, também seria fundamental.
Nenhum comentário:
Postar um comentário