Já foi escrito há um tempo atrás aqui neste espaço a seguinte análise: "Por que o Flamengo não conseguia gerar receita com venda de jogadores?"
Em resumo era afirmado: "O número é impressionante! É resultado do levantamento anual feito pela Consultoria BDO. Juntando as receitas acumuladas em 2011 e 2012 (soma dos dois anos) com transferência de jogadores de futebol, entre os times do G-12 do futebol brasileiro, o Flamengo é o último colocado neste quesito de arrecadação!".
O texto foi assim concluído: "Também pela 'Síndrome da Volta do Novo Zico'. O medo de se desfazer de um "Novo Zico", a cultura ultra crítica e altamente impaciente com jogadores recém promovidos, o eterno discurso "este não serve para o Flamengo", todos estes são parte da explicação. No Flamengo, qualquer jogador recém revelado que é vendido ao exterior é dito ser um ato de irresponsabilidade da diretoria. Os poucos que foram, não vingaram lá fora. Ainda assim há o temor repetitivo de que se está vendendo um "novo Zico" a preço de banana".
Pois bem, a partir de 2017, o Flamengo enfim descubriu a fórmula correta para saber vender bem. Em muito, sim, graças à melhoria do seu trabalho nas divisões de base, perceptível nas conquistas Sub-17 e Sub-20, e na qualidade dos novos talentos que chegavam ao time profissional.
Em resumo, desde então:
Os bons negócios se perpetuaram nos anos seguintes. Aém destas três vendas recordes, o clube vendeu mais jogadores. A tabela abaixo, publicada em julho de 2019 pelo site GloboEsporte.com traz um detalhamento das transações.
R$ 300 milhões arrecadados
pelo clube com venda de jogadores 2017-2019
Daí em diante a capacidade de vender jogadores só cresceu, como fruto de um trabalho mais profissional de gestão do clube. Entre 2019 e 2022, o total de vendas de jogadores realizadas pelo clube beirou a impressionante cifra de R$ 1 bilhão!
R$ 992 milhões arrecadados
pelo clube com venda de jogadores 2019-2022
O retrato:
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