PARA SER CAMPEÃO: o caminho mais simples estava nos primeiros jogos, logo seria fundamental arrancar muito forte nas 15 primeiras rodadas!
A Meta da Rodada 1 à 5 era fazer 13 pontos, e o time fez apenas 5. O Flamengo terminou devendo 8 pontos em relação à Meta.
A Meta original no período da Rodada 6 à 10 era de 10 pontos, mas o time fez 12 pontos e passou a dever 6 pontos em relação ao objetivo inicialmente traçado.
A Meta original da Rodada 11 à 15 era de 10 pontos. Dado o que ficou devido da Rodada 1 à 10, era recomendável que o time fizesse pelo menos 12 pontos para compensar parte das perdas. A META FOI SUPERADA. O time fez 13 pontos, e ficou devendo apenas 3 pontos em relação à meta traçada.
A HISTÓRIA NO BRASILEIRÃO 2020
Passo a passo da 1ª à 5ª Rodada
Passo a passo da 6ª à 10ª Rodada
Como tinha dois compromissos seguidos no Equador pela Copa Libertadores, a partida do Flamengo contra o Goiás pela 11ª rodada foi adiada. E os dias rubro-negros foram muito turbulentos neste período. Primeiro porque o time sofreu uma acachapante goleada de 5 a 0 para o Independiente Del Valle, sua pior derrota até então na história da Libertadores. A pressão em favor de uma demissão de Domenec Torrent aumentou. Depois porque após esta partida, nada menos do que sete jogadores rubro-negros testaram positivo para a contaminação pelo coronavírus: Isla, Matheuzinho, Filipe Luís, Diego, Vitinho, Bruno Henrique e Michael. E Gabigol sentiu um desconforto muscular. A pressão acabou diminuindo porque o time, apesar de jogando muito mal, e desfalcado de onze jogadores, conseguiu uma heroica vitória na segunda partida disputada em solo equatoriano.
Na rodada que folgou no Brasileirão, os demais resultados foram favoráveis, só tendo o Atlético Mineiro vencido entre os sete primeiros colocados: o Internacional perdeu para o Fortaleza e o Vasco para o Coritiba, o Palmeiras empatou com o Grêmio e o Santos com o Botafogo, e o São Paulo já tinha atuado por antecipação na rodada (e vencido). Assim, o líder passou a ser o Atlético Mineiro, de Jorge Sampaoli, com 21 pontos, quatro a mais do que o Flamengo, que estava na 6ª colocação. E entre os sete primeiros, Internacional e Santos tinham um jogo a mais, e todos os demais deviam uma partida em algum momento adiada.
No dia seguinte à partida contra o Barcelona de Guayaquil, novos acontecimentos deixaram o cenário ainda mais confuso, pois a lista de contaminados pelo coronavírus no clube disparou: Gabriel Batista, Rodrigo Caio, Léo Pereira, Gustavo Henrique, Thuler, Renê, Willian Arão, Éverton Ribeiro, o técnico Domenec Torrent, toda a comissão técnica, o vice-presidente de futebol Marcos Braz e o presidente Rodolfo Landim, todos haviam contraído o vírus.
12ª Rodada - 27/09/2020 - Flamengo 1 x 1 Palmeiras
Local: Arena do Palmeiras (Público: 0; em função da pandemia de coronavírus)
Gols: Patrick de Paula (9'2T) e Pedro (10'2T)
Em meio a uma guerra judicial para a realização ou não da partida dado o surto de coronavírus no elenco rubro-negro, a liminar do sindicato dos jogadores do Rio de Janeiro para impedir a realização da partida só foi derrubada dez minutos antes do horário previsto para o início de jogo. O Flamengo estava desfalcado de 20 jogadores! Não tinha à sua disposição três goleiros, entrando em campo com o quarto goleiro do elenco, sem os quatro laterais e os quatro zagueiros. Os 20 jogadores rubro-negros que estavam fora do duelo: Diego Alves, César, Gabriel Batista, Isla, Matheuzinho, Rodrigo Caio, Thueler, Léo Pereira, Gustavo Henrique, Filipe Luís, Renê, Willian Arão, Gomes, Diego, Vitinho, Éverton Ribeiro, Bruno Henrique, Michael, Pedro Rocha e Gabriel Barbosa.
Com uma equipe repleta de jovens sub-20, o time rubro-negro não se intimidou e fez uma boa partida em São Paulo. O 1º tempo foi morno, com o time rubro-negro ligeiramente melhor, mas com a principal chance de gol tendo sido palmeirense. No 2º tempo, logo no início saíram dois gols em sequência, mantendo o empate no placar. A vitória rubro-negra poderia ter saído dos pés de Arrascaeta, que chutou para fora. O Flamengo foi melhor em campo, mas pelas circunstâncias, o empate foi um bom resultado. Contra tudo e contra todos, como sempre, uma atuação grande, mas que mantinha o clube em 6º lugar, e passando a estar 6 pontos atrás do líder Atlético Mineiro.
Ficha Técnica:
Fla: Hugo Souza, João Lucas (Yuri Oliveira), Otávio, Natan e Ramon; Thiago Maia, Gérson e Arrascaeta; Guilherme Bala (Richard Ríos), Pedro e Lincoln (Lázaro).
Téc: Jordi Guerrero (Domenec Torrent fora com coronavírus)
Palmeiras: Wéverton, Marcos Rocha, Felipe Melo, Gustavo Gómez e Matías Viña; Patrick de Paula, Gabriel Menino (Raphael Veiga), Zé Rafael (Bruno Henrique) e Lucas Lima (Rony); Gabriel Veron (Willian) e Luiz Adriano.
Téc: Vanderlei Luxemburgo
13ª Rodada - 04/10/2020 - Flamengo 3 x 1 Athlético Paranaense
Local: Maracanã (Público: 0; em função da pandemia de coronavírus)
Gols: Pedro (11'2T), Bruno Henrique (14'2T), Renato Kayzer (22'2T) e Éverton Ribeiro (32'2T)
O Flamengo teve dias mais tranquilos na véspera deste confronto, dado que no meio de semana havia goleado ao Independiente Del Valle por 4 x 0 no Maracanã, resultado que o garantiu matematicamente na fase de oitavas de final da Libertadores. A maioria dos jogadores que haviam contraído o coranavírus já estavam disponíveis, ainda que, como muitos tinham ficado uma semana sem treinar, a opção foi por poupar a alguns. Quem apresentou os sintomas da doença e ficou de fora foi o auxiliar-técnico Jordi Guerrero. Como Domenec Torrent ainda não estava apto a voltar ao trabalho, o time foi dirigido por outro de seus assistentes, o também espanhol Jordi Gris.
O adversário entrou em campo com um time reserva, tendo o goleiro Santos sido o único athleticano entre os que vinham atuando como titulares a entrar em campo. Era uma excelente oportunidade para somar mais três pontos. Nos primeiros minutos de jogo, o goleiro rubro-negro Hugo Souza errou uma reposição de bola com os pés e quase saiu o gol do time paranaense, mas o chute inacreditavelmente acertou à trave. O 1º tempo do Flamengo foi muito ruim, com muitos erros de passe e muita desorganização em campo. Willian Arão e Vitinho, estes dois em especial, erravam demais, e a equipe não conseguia se encontrar em campo, não levando qualquer ameaça ao gol adversário. O cenário teria sido pior se o árbitro, com ajuda da arbitragem de vídeo, não houvesse voltado atrás na marcação de um pênalti para o Athlético, que na verdade havia sido uma falta fora da área cometida pelo jovem zagueiro Gabriel Noga, jogador que em 2019 se sagrara Campeão Brasileiro Sub-17 pelo Flamengo.
No intervalo, Éverton Ribeiro entrou no lugar de Vitinho e o time se transformou, passando a dominar as ações. Não tardou para Pedro abrir o marcador numa brilhante jogada individual. Logo depois, um chute de fora da área de Bruno Henrique acertou a mão do zagueiro, pênalti que o próprio BH cobrou e converteu. Numa falha de posicionamento da zaga, o Athlético ainda diminuiu, mas logo Éverton Ribeiro ampliou novamente, num lance de sorte, no qual o chute de fora da área desviou no zagueiro e tirou do alcance do goleiro.
Três pontos importantíssimos e o Flamengo subiu para 21 pontos na tabela, ocupando o 4º lugar ao fim da rodada, seis pontos atrás do líder Atlético Mineiro, e apenas um ponto a menos do que Internacional e Palmeiras. Na cola, com um ponto a menos, apareciam Sport Recife (o adversário seguinte do time), Santos e São Paulo. Pela frente, uma sequência de quatro jogos consecutivos no Rio de Janeiro, contra Sport, Vasco, Goiás e Red Bull Bragantino, era a oportunidade de assumir a vice-liderança e de colar no Galo na luta pela ponta da tabela.
Ficha Técnica:
Fla: Hugo Souza, Isla, Gabriel Noga, Natan e Filipe Luís (Ramon); Willian Arão, Gérson (Diego), Arrascaeta e Vitinho (Éverton Ribeiro); Bruno Henrique (Michael) e Pedro (Lincoln).
Téc: Jordi Gris (Domenec Torrent e Jordi Guerrero com coronavírus)
Athlético: Santos, Léo Gomes (Wellington), Felipe Aguilar, Zé Ivaldo e Abner; Richard (Christian), Jaime Alvarado (Ravanelli), Lucho González (Erick) e Jorginho (Wálter); Carlos Eduardo e Renato Kayzer.
Téc: Eduardo Barros
14ª Rodada - 07/10/2020 - Flamengo 3 x 0 Sport Recife
Local: Maracanã (Público: 0; em função da pandemia de coronavírus)
Gols: Pedro (6'2T), Gustavo Henrique (9'2T) e Pedro (14'2T)
O Flamengo seguia sua rotina de desfalques importantes, desta vez por conta dos jogos das Eliminatórias, que levaram Rodrigo Caio e Éverton Ribeiro para a Seleção Brasileira, e De Arrascaeta para a Seleção Uruguaia. Sem suas duas peças mais importantes de criação, Dome, que estava de volta ao banco de reservas após se recuperar do coronavírus, inovou na escalação, lançando Willian Arão, Thiago Maia, Diego e Gérson juntos, este último deslocado para a ponta-direita, mantendo portanto o 4-2-3-1 de sua organização tática. Outro desfalque importante era Gabigol, ainda fora por uma torção no tornozelo. Arão fazia o volante mais recuado, com Thiago Maia a sua frente, a linha ofensiva de três tinha Gérson pela direita, Diego pelo meio e Bruno Henrique pela esquerda, e na frente Pedro era a referência de área. No gol, com Diego Alves ainda fora, o garoto Hugo Souza se firmava definitivamente como segundo goleiro, deixando mais uma vez a César e a Gabriel Batista na reserva. E na zaga, o jovem Natan fazia o mesmo, deixando Léo Pereira, já recuperado do coronavírus, no banco.
Repetindo a partida anterior contra o Athlético Paranaense, o time rubro-negro não fez um bom primeiro tempo, e decidiu o jogo no início do segundo. Na primeira etapa, só uma chance clara de gol, uma cabeçada a queima-roupa de Pedro, que o goleiro defendeu (se houvesse cabeceado para o chão, teria sido gol). Na volta do intervalo, Isla cruzou, BH escorou com o peito e Pedro encheu o pé para abrir o placar. Logo depois, Diego cobrou escanteio e o zagueiro Gustavo Henrique escorou de cabeça. Antes ainda dos 15 minutos terem sido completados, Bruno Henrique cruzou, o zagueiro não alcançou, e Pedro matou no peito e tirou com categoria, com um leve e sutil toque, do alcance do goleiro. Parada resolvida e mais três importantíssimos pontos estavam computados.
Na reta final, houve tempo ainda para o treinador espanhol fazer experiências táticas na equipe. Primeiro lançou Renê na lateral-esquerda, para poupar Filipe Luís, e Vitinho na ponta-esquerda. Depois trocou Pedro por Lincoln, e lançou Matheuzino no lugar de Diego para jogar na ponta-direita, deslocando Gérson para o meio. Rodando o elenco, Dome já tinha usado mais de três times, provando a importância de um elenco de qualidade, ainda mais no calendário ainda mais apertado imposto pela pandemia. Na sequência, o Flamengo tinha pela frente quatro jogos em nove dias: enfrentaria o Vasco em São Januário no sábado, pegaria Goiás e Red Bull Bragantino na terça e na quinta, e fecharia a semana no domingo seguinte enfrentando ao Corinthians em São Paulo.
Maratona e prova final, depois de uma rodada muito boa para o Flamengo, que avançou a 24 pontos, ficando a apenas três do líder Atlético Mineiro, que foi derrotado pelo Fortaleza na capital cearense (partida na qual jogou mais de um tempo inteiro com um jogador a mais em campo). O Palmeiras também perdeu, para o Botafogo no Rio, e o Santos empatou com o Corinthians. Já São Paulo e Inter venceram, respectivamente, a Atlético Goianiense e Red Bull Bragantino, ficando o primeiro um ponto atrás, e o segundo um ponto a frente do Flamengo, que terminou a rodada na 3ª colocação.
Ficha Técnica:
Fla: Hugo Souza, Isla, Gustavo Henrique, Natan e Filipe Luís (Renê); Willian Arão, Thiago Maia, Gérson (Pepê) e Diego (Matheuzinho); Bruno Henrique (Vitinho) e Pedro (Lincoln).
Téc: Domenec Torrent
Sport: Luan Polli, Patric, Adryelson, Iago Maidana e Sander (Luciano Juba); Marcão, Ricardinho, Thiago Neves (Jonatan Gómez) e Lucas Mugni (Leandro Barcia); Marquinhos (Rogério) e Hernane (Maxwell).
Téc: Jair Ventura
15ª Rodada - 10/10/2020 - Flamengo 2 x 1 Vasco
Local: São Januário (Público: 0; em função da pandemia de coronavírus)
Gols: Thalles Magno (8'1T), Léo Pereira (2'2T) e Bruno Henrique (25'2T)
O time rubro-negro sofreu mais um desfalque por conta das Eliminatórias, desta vez foi o lateral-direito Isla, convocado para a Seleção Chilena. Ele juntava-se a Rodrigo Caio, Arrascaeta e Éverton Ribeiro, também de fora por conta das Eliminatórias, e a Diego Alves e Gabigol, ausentes por lesão. Seis desfalques importantíssimos em mais um capítulo da sequência sob intensos desfalques que vinha provando a força e a qualidade de seu elenco, conquistando pontos importantíssimos.
Para o jogo contra o Vasco, Dome decidiu poupar o jovem Natan, voltando a atuar com uma dupla de zaga formada por Gustavo Henrique e Léo Pereira. Logo no início da partida, Bruno Henrique errou um passe para trás na linha de meio de campo, armando um contra-ataque para o Vasco, com o jovem lateral Tenório penetrando, passando com facilidade por Filipe Luís e lançando cruzado para encontrar Talles entrando sozinho na outra ponta da área, nas costas de Matheuzinho, para deslocar o goleiro rubro-negro e abrir o marcador. O resto do 1º tempo se resumiu ao time vascaíno fechado na defesa, o time rubro-negro sem mobilidade em campo não conseguindo se aproximar da área, e ao desaparecimento dos gandulas em São Januário, forçando os jogadores flamenguistas a correrem atrás da bola sempre que precisavam fazer uma reposição. Um primeiro tempo pobre e muito fraco tecnicamente.
Diego errou tudo que tentou menos uma bola em todo o tempo que esteve em campo. E saiu de campo com uma assistência. Logo no recomeço de jogo, cruzou uma bola em cobrança de falta pelo lado direito de ataque, encontrando a testa do zagueiro Léo Pereira, que subiu entre os zagueiros vascaínos e testou para as redes, empatando o jogo. Gol fundamental para aliviar a pressão sobre o time rubro-negro. No meio da etapa final, Dome lançou o ponta Michael justamente no lugar de Diego, deslocando Gérson para fazer a função de armador. Logo depois, foi Thiago Maia quem fez um lançamento em profundidade que colocou BH frente a frente ao goleiro cruzmaltino, e ele não perdoou. Diz o ditado que clássico não se joga, clássico se ganha. E foi exatamente o que o Flamengo fez, de virada, no campo do adversário, chegou à soma de três pontos fundamentais.
Na reta final de jogo, já com as bordas do campo repletas de gandulas para repor a bola com rapidez sempre que saíam, o jogo foi marcado pelo desordenamento tático total de lado a lado, e a uma pressão muito grande do Vasco na busca pelo empate. Que saiu, aos 39 minutos do 2º tempo, quando o jovem Parede foi lançado em profundidade e cruzou para encontrar Cano penetrando no meio dos zagueiros rubro-negros para escorar para as redes. Nem o árbitro nem o assistente viram o impedimento de Parede no início da jogada, confirmado pela arbitragem de vídeo e provocando que o gol fosse anulado. Mais uma vez a dupla de zaga formada por Gustavo Henrique e Léo Pereira mostrou uma grande debilidade, sobretudo pela facilidade de penetração no meio dos dois.
Fato é que no final o Flamengo somou três pontos, mantendo-se a três de distância do líder Atlético Mineiro, um atrás do Internacional, e a com um de vantagem para o São Paulo, tendo os 3 concorrentes diretos também vencido na rodada, respectivamente a Goiás, Athlético Paranaense e Palmeiras. As duas partidas seguintes eram contra os dois últimos colocados, numa ótima oportunidade de colar no Galo, mas o time estava bastante cansado com sua maratona surreal e desumana de jogos.
Ficha Técnica:
Fla: Hugo Souza, Matheuzinho, Gustavo Henrique, Léo Pereira e Filipe Luís; Willian Arão, Thiago Maia, Gérson (Vitinho) e Diego (Michael); Bruno Henrique (Lincoln) e Pedro.
Téc: Domenec Torrent
Vasco: Fernando Miguel, Cayo Tenório (Vinícius), Leandro Castán, Matheus Miranda e Henrique; Andrey, Marcos Júnior (Gabriel Pec), Carlinhos e Martin Benítez; Talles Magno (Guilherme Parede) e Germán Cano.
Téc: Alexandre Grasseli
11ª Rodada (atrasado) - 13/10/2020 - Flamengo 2 x 1 Goiás
Local: Maracanã (Público: 0; em função da pandemia de coronavírus)
Gols: Vinícius Lopes (12'1T), e Pedro (38'1T) e (45+6'2T)
Vida muito complicada a do Flamengo no Brasileirão 2020, três dias após vencer de virada ao Vasco, o cansado e desfalcado time rubro-negro voltou a campo para enfrentar ao Goiás em jogo adiado da 11ª rodada, e dois dias depois teria ainda o Red Bull pela frente. E continuava desfalcado de todos os seus principais jogadores, estando Éverton Ribeiro, Arrascaeta, Gabigol, Rodrigo Caio e Isla fora das opções. Desta vez, ainda tinha ausência do meia Diego Ribas, suspenso por três cartões amarelos. Quem voltou a ser relacionado foi o goleiro Diego Alves, mas ficou na reserva, tendo o jovem Hugo tido mais uma chance no time titular, e com grande atuação, fazendo duas grandes defesas no decorrer da partida.
Dome não quis saber de poupar ninguém, e mandou a campo aquele que considerava o time ideal entre as peças disponíveis para enfrentar o último colocado da tabela no Maracanã. O time começou dominando a partida, mas num contra-golpe, logo aos 12 minutos, tomou mais uma vez um gol em que a bola saiu a esquerda, atravessou a área, e encontrou um atacante desmarcado nas costas de Matheuzinho, assim como havia acontecido contra o Vasco. Atrás no marcador, o time aumentou a pressão sobre o adversário no 1º tempo. Natan desperdiçou uma cabeçada a queima-roupa, defendida no reflexo pelo goleiro Tadeu. Michael, que errava quase tudo que tentava, também desperdiçou uma chance preciosa, chutando por cima do travessão. Tanto ofensiva quanto defensivamente, o lado direito formado por Matheuzinho e Michael estava muito mal em campo.
Antes do intervalo, a forte pressão rubro-negra acabou resultando em gol, numa saída rápida, Gérson acionou Bruno Henrique na ponta, ele avançou e centrou na medida, para Pedro chegar batendo e estufar a rede. Após todo o esforço pelo empate, nos minutos finais da primeira etapa, o time já ia levando outro gol, porém, corretamente anulado por um impedimento por pouco do jogador esmeraldino. O Flamengo ainda teve oportunidade para virar ainda na primeira etapa, mas não conseguiu.
Na volta para a etapa final, logo aos três minutos BH acertou uma cabeçada no travessão. Visivelmente cansado - Gérson em especial - os rubro-negros diminuíram a intensidade, e o Goiás se fechou na defesa, indo poucas vezes a frente nos quarenta e cinco minutos finais. Dome tentou lançar dois centroavantes juntos, colocando Lincoln no lugar do meia Gérson, avançando o também cansado Thiago Maia para fazer a armação. Surtiu pouquíssimo efeito. Nos minutos finais, a pressão foi um tanto desordenada, contra um adversário que buscava ganhar tempo com jogadores caídos em campo para receber atendimento em sequência. Só um milagre faria alguma coisa mudar. E o milagre se materializou literalmente na última bola do jogo: após uma rebatida da defesa, Willian Arão tentou um chute desesperado de longe, a bola bateu na zaga e sobrou lima, na marca do pênalti, para Pedro, frente a frente ao goleiro, e ele não perdoou, estufando as redes. Vitória de muita sorte! Daquelas que são chamadas de "sorte de campeão". Mais três pontos fundamentais na luta pela ponta!
O Flamengo saltou a 30 pontos, igualando-se ao Atlético Mineiro, que, no entanto, ainda tinha um jogo atrasado por fazer. Com 28 pontos e o mesmo número de jogos estava o Internacional. Em 4º lugar, com 26 pontos, e também com um jogo atrasado por cumprir aparecia o São Paulo. Depois apareciam Santos e Fluminense com 24.
Ficha Técnica:
Fla: Hugo Souza, Matheuzinho, Gustavo Henrique, Natan e Filipe Luís; Willian Arão, Thiago Maia e Gérson (Lincoln); Bruno Henrique, Pedro e Michael.
Téc: Domenec Torrent
Goiás: Tadeu, Edílson, David Duarte, Fábio Sanches e Caju; Breno (Ratinho), Daniel Bessa e Shaylon (Douglas Baggio); Keko (Juan Pintado), Rafael Moura e Vinícius Lopes.
Téc: Enderson Moreira
Veja mais: METAS PARA o BI... METAS PARA O OCTA... o caminho para o Flamengo ser o Campeão Brasileiro de 2020
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