JÁ DEU!
Relacionamentos chegam a um momento em que não há o que fazer
há que ser desfeitos e tem que chegar ao fim, será o melhor para todos.
Gustavo De Conti é e seguirá sendo um dos melhores do Brasil e
terá bons resultados no clube que assumir, mas no Flamengo não mais!
O clube ao mesmo tempo precisa de uma liderança nova para voltar a
alçar vôos ainda mais altos, voltando a ter um projeto vencedor.
Há que se correr riscos para se almejar resultados maiores
A hora de chamar o risco é agora!! Já deu para a relação com De Conti
Gustavo De Conti
O desempenho do treinador a frente do Flamengo ainda conserva bons números, mas os 3 vice-campeonatos da Champions League das Americas e os 2 vice-campeonatos do NBB não deixam dúvida: é hora de terminar a relação!
As 6 temporadas de Gustavinho no clube:
2018/19: chegou campeão brasileiro com o Paulistano e trazendo três dos jogadores campeões com ele: Deryk, Jhonatan e Nesbitt. Encontrou uma base que já tinha a Marquinhos, Olivinha e Anderson Varejão, e ainda ganhou de reforços a Balbi e Rafael Mineiro. Foi campeão brasileiro.
2019/20: manteve a base com Balbi, Deryk, Jhonatan, Marquinhos, Olivinha e Rafael Mineiro. Como reforços recebeu a Léo Demétrio, o norte-americano Zach Garahan e o dominicano Eloy Vargas. Ia bem, mas a temporada foi interrompida pela pandemia do covid. Chegou à final da Liga dos Campeões das Américas.
2020/21: ganhou um belo pacote de reforços, com Yago, o mexicano Luke Martínez, o argentino Chuzito González e o pivô Hettsheimeir. E ainda tinha Balbi, Jhonatan, Léo Demétrio e Rafael Mineiro. Começou a temporada perdendo a final para o Quimsa. De resto, campanha fantástica e campeão de tudo em seu auge no clube: bi-brasileiro e segunda LIga das Américas conquistada pelo clubes.
2021/22: quis apostar na troca do veterano Marquinhos para ter espaço de orçamento para contratar a dupla de norte-americanos mais badalada em atuação na Argentina: Dar Trucker e Brandon Robinson. Começou bem, campeão do Intercontinental. Depois muitas brigas no elenco, o vice do NBB com derrota para o Franca na final.
2022/23: após o fracasso, os norte-americanos saíram, e a aposta foi num trio de argentinos formado por Pepe Vildoza, Penka Aguirre e Loku Cuello. Mais problemas de relacionamento no elenco e foi varrido na semi-final do NBB, além de ter perdido o título da Liga das Américas para o Franca.
2023/24: nova reformulação completa forçada, ousadia na aposta na contratação do húngaro Marko Filipovity, fracasso com a não adaptação e abandono do europeu no meio da temporada, elenco com muita oscilação, vice da Liga das Américas de novo, perdendo a final outra vez para o Quimsa, e mais um vice do NBB, perdendo a final outra vez para o Franca.
Trabalhos sem continuidade após um excelente começo nas três primeiras temporadas, fracassos consecutivos, uma equipe de uma nota só, com dependência excessiva de aproveitamento na linha de três pontos, e uma escancarada necessidade de novidade. Muitos sinais de que já era hora de dar fim à aposta no trabalho de Gustavinho, mesmo com o alto percentual de vitórias. O basquete rubro-negro não pode normalizar a perda de títulos!!! Já deu!!!
Gustavo De Conti e José Neto foram os dois treinadores que ficaram mais temporadas a frente do FlaBasquete na soma de todas as temporadas de disputa de campeonato nacional, tendo a primeira participação rubro-negra sido em 1974. Foram 6 temporadas de cada um a frente do basquete do clube, tendo Miguel Ângelo da Luz comandado o Flamengo durante 5 temporadas.
No total da história do basquete do Flamengo, no acumulado desde 1919, Gustavo De Conti é o segundo na história a ter comandado mais jogos no banco de reservas do basquete do clube, perdendo apenas para o imortal Togo Renan Soares, o Kanela.
Sem considerar Amistosos (incluindo as Pré-Temporadas da NBA) e Campeonato Carioca, na soma de partidas válidas por Copa Intercontinental, Liga das Américas, Liga Sul-Americana, Liga Nacional e Copa Super 8, Gustavo De Conti comandou o Flamengo 300 vezes!
E um comparativo entre Gustavo De Conti e José Neto, nas 6 temporadas em vermelho e preto Gustavinho teve um aproveitamento em vitórias superior nos 300 jogos que fez, ao obtido por Neto nas 280 partidas válidas pelas mesmas competições já mencionadas (84% de Gustavinho contra 78% de Neto).
Eis o Raio-X De Conti x Zé Neto:
Veja também: A História Completa do Basquete do Flamengo
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