O time ainda não está jogando um bom futebol, ainda está na zona de rebaixamento, certamente ainda não tem uma escalação definitiva, a qual poderemos chamar de titular daqui para frente. Mas o fato é que venceu o Botafogo, na reestréia de Luxemburgo, e com isto encontra um pouco de fôlego para respirar.
Fato é que Vanderlei Luxemburgo provou que estava vendo os jogos do Flamengo antes de assumir a equipe, e em muito pouco tempo já promoveu o óbvio no ponto de vista tático. Eu já tinha defendido esta estrutura tática aqui no blog nos textos Alô, alô Seu Jayme (texto de 6 maio) e Porra Ney Franco! Pára de inventar! (texto de 3 de junho).
Victor Cáceres é disparado o melhor primeiro volante do elenco. Não sei quem inventou esta porra de que ele não pode ser titular porque é lento na saída de bola. Primeiro volante não está ali para fazer saída de bola, mas para combater, marcar e proteger a zaga. E nisto Cáceres é zilhões de vezes melhor do que Amaral. Só precisa controlar o excesso de vontade e parar de se machucar toda hora.
Mugni centralizado e eventualmente caindo para os lados, com Paulinho e Everton abertos. Esta é a melhor formação de meio de campo que há para o momento. Está longe de ser a que resolverá todos nossos problemas, mas há muito tempo já estava óbvio que era o melhor dentro das opções que haviam.
Nos textos lá atrás, eu tinha pedido Márcio Araújo de segundo volante, Vanderlei Luxemburgo foi de Luiz Antônio. Não é uma escolha ruim. Ruins eram as invenções que estiveram sendo promovidas por Jayme de Almeida (Muralha titular) e Ney Franco (Recife titular).
Resta agora ter calma para escolher as melhores posições para os recém-contratados Canteros e Eduardo da Silva. Ainda assim, nenhum dos dois é o 10 que este time precisava para efetivamente parar de passar sufoco.
O time ainda está longe de ser aquele que nos fará parar de sofrer neste campeonato. Não dá para respirar aliviado ainda. Mas fazer o óbvio já é um enorme passo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário