Para entender a real situação comparativa do Flamengo no cenário do futebol brasileiro na conjuntura contemporânea, é feito abaixo uma síntese do desempenho do clube no Campeonato Brasileiro na era de pontos corridos. A conclusão é bastante clara: os clubes que estiveram financeiramente melhor estruturados tem um desempenho bem superior aos demais, que só ocasionalmente aparecem no topo.
Primeiro, uma análise comparativa entre o desempenho do Flamengo e o benchmark, os dois clubes que dominaram economicamente o cenário brasileiro nos últimos 10 anos: São Paulo e Corinthians. Chama atenção em especial a comparação de desempenho frente ao São Paulo: nas últimas 12 edições do BRasileirão, o Flamengo só terminou a frente do Tricolor Paulista duas vezes, em 2009, quando teve a dupla Adriano e Petkovic, e em 2011, quando teve a dupla Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves.
A estruturação financeira do São Paulo lhe permitiu um desempenho impressionante: nos últimos 12 anos, o São Paulo só ficou fora do grupo de 10 primeiros colocados da tabela uma única vez!
Agora agrupando em quatro faixas, com a quantidades de anos, nas últimas 12 edições (Era de Pontos Corridos), que cada clube terminou entre a 1ª e a 5ª colocação, entre a 6ª e a 10ª, entre a 11ª e a 15ª, ou em 16º lugar ou pior que isto. Comparando primeiro contra os paulistas: o desempenho é explicitamente inferior ao de São Paulo e Santos, não muito diferente do Corinthians, e melhor que o do Palmeiras.
Comparando com gaúchos e mineiros, o desempenho é claramente inferior ao de Internacional, Cruzeiro e Grêmio, e similar ao do Atlético Mineiro.
Comparando com os rivais cariocas, o desempenho é similar ao do Fluminense, e bem superior aos desempenhos de Botafogo e Vasco.
Na comparação frente a paranaenses e catarinenses, um desempenho bem similar ao do Atlético Paranaense, e bem superior aos demais.
Numa última comparação, o desempenho rubro-negro é bem superior frente a este grupo de clubes, ainda que caiba uma ressalva, o Goiás conseguiu ficar 7 vezes entre os 10 primeiros colocados, e o Flamengo ficou 6 vezes.
A lição é: urge que o Flamengo se descole dos clubes com desempenho intermediário e consiga se intrometer entre aqueles que tem dominado o cenário do futebol brasileiro há mais de uma década!
Fazendo um último exercício, para ajudar a dimensionar este desempenho, transformo estas informações numa nota de 0 a 10. A mecânica é simples: se um clube for campeão em todos os anos, teria nota 10, se fosse 2º lugar todos os anos teria um 9,5, em 3º lugar em todos os anos ficaria com 9,0, e assim por diante. Pegando a média das colocações nestes 12 campeonatos, as notas dos 13 melhores colocados estão abaixo. Só três clubes "passam de ano" (tem nota acima de 7): São Paulo, Cruzeiro e Internacional. O Flamengo tem o 8º lugar.
Replicando o exercício, porém considerando apenas os resultados das 5 últimas edições do campeonato, cinco clubes "passam de ano": Corinthians, Fluminense, Grêmio, Cruzeiro e São Paulo. O Flamengo tem uma sofrível nota 5, e é apenas o 11º colocado. Sofrível!!
A conclusão é bastante clara: os clubes que estiveram financeiramente melhor estruturados tem um desempenho bem superior aos demais, que só ocasionalmente aparecem no topo.
Primeiro, uma análise comparativa entre o desempenho do Flamengo e o benchmark, os dois clubes que dominaram economicamente o cenário brasileiro nos últimos 10 anos: São Paulo e Corinthians. Chama atenção em especial a comparação de desempenho frente ao São Paulo: nas últimas 12 edições do BRasileirão, o Flamengo só terminou a frente do Tricolor Paulista duas vezes, em 2009, quando teve a dupla Adriano e Petkovic, e em 2011, quando teve a dupla Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves.
A estruturação financeira do São Paulo lhe permitiu um desempenho impressionante: nos últimos 12 anos, o São Paulo só ficou fora do grupo de 10 primeiros colocados da tabela uma única vez!
Agora agrupando em quatro faixas, com a quantidades de anos, nas últimas 12 edições (Era de Pontos Corridos), que cada clube terminou entre a 1ª e a 5ª colocação, entre a 6ª e a 10ª, entre a 11ª e a 15ª, ou em 16º lugar ou pior que isto. Comparando primeiro contra os paulistas: o desempenho é explicitamente inferior ao de São Paulo e Santos, não muito diferente do Corinthians, e melhor que o do Palmeiras.
Comparando com gaúchos e mineiros, o desempenho é claramente inferior ao de Internacional, Cruzeiro e Grêmio, e similar ao do Atlético Mineiro.
Comparando com os rivais cariocas, o desempenho é similar ao do Fluminense, e bem superior aos desempenhos de Botafogo e Vasco.
Na comparação frente a paranaenses e catarinenses, um desempenho bem similar ao do Atlético Paranaense, e bem superior aos demais.
Numa última comparação, o desempenho rubro-negro é bem superior frente a este grupo de clubes, ainda que caiba uma ressalva, o Goiás conseguiu ficar 7 vezes entre os 10 primeiros colocados, e o Flamengo ficou 6 vezes.
A lição é: urge que o Flamengo se descole dos clubes com desempenho intermediário e consiga se intrometer entre aqueles que tem dominado o cenário do futebol brasileiro há mais de uma década!
Fazendo um último exercício, para ajudar a dimensionar este desempenho, transformo estas informações numa nota de 0 a 10. A mecânica é simples: se um clube for campeão em todos os anos, teria nota 10, se fosse 2º lugar todos os anos teria um 9,5, em 3º lugar em todos os anos ficaria com 9,0, e assim por diante. Pegando a média das colocações nestes 12 campeonatos, as notas dos 13 melhores colocados estão abaixo. Só três clubes "passam de ano" (tem nota acima de 7): São Paulo, Cruzeiro e Internacional. O Flamengo tem o 8º lugar.
Replicando o exercício, porém considerando apenas os resultados das 5 últimas edições do campeonato, cinco clubes "passam de ano": Corinthians, Fluminense, Grêmio, Cruzeiro e São Paulo. O Flamengo tem uma sofrível nota 5, e é apenas o 11º colocado. Sofrível!!
A conclusão é bastante clara: os clubes que estiveram financeiramente melhor estruturados tem um desempenho bem superior aos demais, que só ocasionalmente aparecem no topo.
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