Como informa a ESPN, a situação financeira da FERJ é absolutamente caótica, fora as histórias confusas de perdas milionárias que levantam muita suspeita. Faz lembrar os tempos nos quais dirigentes do futebol carioca (que ainda estão na ativa) eram assaltados na porta de casa e perdiam uma mala com toda a renda do jogo no Maracanã.
Os clubes de futebol, responsáveis pelo espetáculo, são extorcidos, ninguém sabe para onde vai esta receita, todos definham, mas certamente tem alguém rindo nesta história...
Incêndio no cofre e prejuízo milionário no balanço da Federação do Rio em 2015
Fonte: blog de Gabriela Moreira, no site da ESPN
Não bastasse o clima de guerra com dois dos maiores clubes do Rio (Fla-Flu), um incêndio aumentou o tormento da Federação de Futebol do Rio (FERJ) no ano passado. De acordo com informação publicada no balanço da entidade, R$ 2,8 milhões que pertenciam à federação pegaram fogo nos cofres de uma empresa de transporte de valor contratada para guardar as finanças da FERJ.
Além disso, a entidade fechou 2015 com prejuízo milionário de R$ 20,3 milhões. De acordo com o balanço, a federação explica que as dívidas aumentaram porque passou a fazer parte do Profut, programa de refinanciamento com o Governo Federal, conforme notícia antecipada pelo Blog.
No entanto, todos os clubes que passaram a fazer parte do programa contabilizaram a entrada no Profut como crédito e não despesa. A explicação para esta leitura diferente da federação se dá, conforme nota publicada no próprio balanço, à necessidade de a entidade passar a incluir no demonstrativo as dívidas e parcelamentos de tributos que ainda tentava reverter na Justiça.
Ou seja, nos anos anteriores, a FERJ não incluía estes valores no montante de dívidas, pois acreditava que poderia vencer as discussões judiciais.
Discussão sobre seguro
Segundo a FERJ, o incêndio ocorreu na sede da empresa Transexpert, no Santo Cristo, em outubro do ano passado. No fim de fevereiro deste ano, a federação decidiu ingressar com processo contra a empresa pedindo o ressarcimento do valor. Já existe uma decisão liminar determinando o depósito em juízo. O processo corre na 16ª Vara Cível da capital.
Segundo o advogado que representa a FERJ, Marllus Lito Freire, uma perícia feita pela Polícia Civil embasou a ação.
"A empresa diz que está aguardando investigação do seguro, mas não sabemos como anda esta investigação e se ela existe. O que sabemos é que há uma perícia técnica comprovando o incêndio", disse o advogado.
Segundo ele, a própria empresa comunicou o ocorrido à FERJ.
"A empresa disse que perdeu R$ 130 milhões, entre eles quase R$ 3 milhões da Federação", afirmou.
Não conseguimos falar com a empresa Transexpert.
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