Campeonato Brasileiro de Futebol 2016
Rodadas 1 à 5
Desempenho
Com 10 pontos nas cinco primeiras rodadas, o Flamengo atingiu sua meta para este início de Brasileiro, colocando-se no G-4, apesar de toda a turbulência na Gávea. Agora, nas cinco rodadas seguintes, o objetivo era obter pelo menos 9 pontos.
No gráfico abaixo, a linha verde superior representa o desempenho esperado de uma equipe com campanha para ser campeã, a linha azul representa o desempenho capaz de colocar o clube no G-4, obtendo a classificação para a Libertadores, e a linha rosa é o desempenho suficiente para livrar uma equipe do rebaixamento à Segunda Divisão.
Desempenho Histórico
Com 10 pontos, este foi o 2º melhor desempenho rubro-negro desde 2003, atrás apenas do realizado em 2008, quando, com 13 pontos, o Flamengo era o líder do Campeonato Brasileiro daquele ano.
Tomando o desempenho nos últimos Campeonatos Brasileiros, desde que foi implementado o sistema de pontos corridos, eis a seguir a pontuação rubro-negra em cada edição até esta mesma rodada:
Tomando o desempenho nos últimos Campeonatos Brasileiros, desde que foi implementado o sistema de pontos corridos, eis a seguir a pontuação rubro-negra em cada edição até esta mesma rodada:
Jogo a Jogo
1ª Rodada - 14/05 - Flamengo 1 x 0 Sport Recife
Local: Estádio da Cidadania (Raulino de Oliveira), Volta Redonda
Gol: Everton (4'1T)
Como definiu Muricy Ramalho após a partida: "eu gosto de filé, mas às vezes é preciso comer carne dura". O Flamengo vivia sob enorme pressão às vésperas de sua estréia. Eliminado na semi-final do Carioca pelo Vasco, eliminado na Primeira Liga, vindo de derrota no 1º jogo da 2ª fase da Copa do Brasil para o Fortaleza, da Série C do Brasileiro. Para dar um toque adicional de drama, o zagueiro Wallace abandonou a concentração na noite anterior ao jogo. A única opção era o garoto Léo Duarte, campeão da Copa São Paulo Sub-20 no começo do ano. A imprensa, como sempre, vinha batendo forte. Muitos pediam a cabeça de Muricy. A diretoria, no mercado, tentava e não conseguia contratar zagueiros (a meta era contratar dois, mas com o abandono de Wallace, passava-se a mirar em três).
A vitória, em casa, diante do Sport, de Diego Souza e do chileno Mark González, era fundamental. O Flamengo jogou mal, embora tenha tido o domínio do jogo e sido ameaçado poucas vezes. Abriu o marcador logo no comecinho do jogo, Everton, que voltava de semanas de afastamento por contusão, e que esteve por pouco de sair do clube, frente ao interesse de Palmeiras e Cruzeiro nele. Além de tranquilizar, a vitória foi simbólica, pois desde 2003, na Era de Pontos Corridos, o Flamengo só havia vencido na estreia em 2008 e 2011, temporadas nas quais fez campanha mais sólidas, ainda que só tenha sido campeão em 2009.
Nos 10 jogos da 1ª rodada, três foram 0 x 0. Cinco terminaram em vitória de 1 x 0. Só Palmeiras e Santa Cruz conseguiram vencer por mais de um gol. Assim, o Flamengo estava em 3º lugar, empatado com Fluminense, São Paulo, Atlético Mineiro e Coritiba.
Time titular: Paulo Victor, Rodinei, Juan, Léo Duarte e Jorge; Cuéllar, Willian Arão, Mancuello e Everton; Emerson Sheik e Paolo Guerrero.
Téc: Muricy Ramalho
Entraram: Marcelo Cirino no lugar de Emerson Sheik, Alan Patrick no lugar de Mancuello e Ederson no lugar de Guerrero
2ª Rodada - 22/05 - Flamengo 0 x 1 Grêmio
Local: Arena do Grêmio, Porto Alegre
Gol: Fred (8'2T)
Se a semana que antecedeu a estreia contra o Sport já havia sido extremamente complicada, a que antecedeu o segundo jogo, contra o Grêmio, foi ainda pior. Começou tranquila, após a vitória na estreia, porém, surgiu o inusitado, com o técnico Muricy Ramalho sendo internado num hospital após sofrer uma arritmia cardíaca, e virou um turbilhão com a eliminação para o Fortaleza na Copa do Brasil, tendo o Flamengo feito a pior campanha de sua história nesta competição.
No jogo em Porto Alegre, houve equilíbrio no 1º tempo, amplo domínio do Grêmio no início do 2º tempo, até conseguir seu gol, com o zagueiro Fred, de cabeça, e no resto do jogo os gremistas optaram por esperar o time rubro-negro e tentar os contra-ataques. Tudo terminou num magro 1 x 0.
Ninguém venceu duas vezes nas duas primeiras rodadas: 7 equipes tinham 4 pontos e 6 equipes tinham 3 pontos, entre as quais o Flamengo, que aparecia como 12º colocado na tabela. E dali para frente o time perdia Guerrero, que viajou para disputar a Copa América pela Seleção do Peru.
No jogo em Porto Alegre, houve equilíbrio no 1º tempo, amplo domínio do Grêmio no início do 2º tempo, até conseguir seu gol, com o zagueiro Fred, de cabeça, e no resto do jogo os gremistas optaram por esperar o time rubro-negro e tentar os contra-ataques. Tudo terminou num magro 1 x 0.
Ninguém venceu duas vezes nas duas primeiras rodadas: 7 equipes tinham 4 pontos e 6 equipes tinham 3 pontos, entre as quais o Flamengo, que aparecia como 12º colocado na tabela. E dali para frente o time perdia Guerrero, que viajou para disputar a Copa América pela Seleção do Peru.
Time titular: Paulo Victor, Rodinei, Juan, Léo Duarte e Jorge; Cuéllar, Márcio Araújo, Alan Patrick e Everton; Gabriel e Paolo Guerrero.
Téc: Jayme de Almeida
Entraram: Marcelo Cirino no lugar de Gabriel, Ederson no lugar de Everton e Willian Arão no lugar de Gustavo Cuéllar.
3ª rodada - 25/05 - Flamengo 2 x 2 Chapecoense
Local: Estádio da Cidadania (Raulino de Oliveira), Volta Redonda
Gols: Felipe Vizeu (7'1T), Bruno Rangel (pênalti, 12'1T), Hyoran (33'2T) e Alan Patrick (pênalti, 45+5'2T)
Imerso em uma de suas tradicionais crises, ainda sem definição sobre a situação médica de Muricy Ramalho, só com três zagueiros a disposição no elenco, e sob fortes especulações de mudança dentro e fora de campo (o diretor de futebol, Rodrigo Caetano, após ser dado pela imprensa como peça fora do tabuleiro, teve sua permanência confirmada), o Flamengo tinha um tumultuado início de Brasileiro frente a uma sequência que não seria teoricamente das mais difíceis. O adversário na 3ª rodada, a Chapecoense, era uma das sete equipes que terminaram a 2ª rodada com 4 pontos.
Guerrero já estava junto à Seleção do Peru, treinando para a disputa da Copa América. Seu substituto, o jovem Felipe Vizeu, abriu o marcador. Mas cinco minutos depois, o árbitro viu um pênalti inexistente e o time catarinense empatou. O segundo tempo era arrastado e chato, o Flamengo não ameaçava como deveria, nem depois das substituições de Jayme de Almeida, e ainda levou um gol de falta na reta final de jogo. A partida parecia perdida, mas aos 50 minutos, o juiz forçou a marcação de um pênalti, Alan Patrick cobrou, e o pontinho caiu do céu num jogo que já se dava por perdido.
O Campeonato Brasileiro continuava extremamente embolado. O Flamengo era uma das equipes que tinham 4 pontos, três a menos que os três líderes (Santa Cruz, Internacional e Grêmio) e três a mais que os últimos (Sport, Cruzeiro, América Mineiro e Atlético Paranaense). Figurava pelos critérios de desempate como o 11º lugar.
4ª rodada - 29/05 - Flamengo 2 x 1 Ponte Preta
Local: Estádio Moisés Lucarelli, Campinas
Gols: Wellington Paulista (11'1T), Felipe Azevedo, contra (20'1T) e Jorge (41'1T)
Semanas conturbadas uma atrás da outra. Nos dias que antecederam ao quarto jogo, Muricy Ramalho confirmou seu desligamento pelos problemas de saúde, afirmando que se aposentadoria. A diretoria colocou no comando do time a Zé Ricardo, técnico da equipe sub-20 que fora o Campeão da Copa São Paulo de Juniores no começo do ano. Em maio ao caos, o mais estapafúrdio de tudo foi que o zagueiro César Martins, que já estava liberado, dada a exigência do Benfica de reapresentação ao fim do empréstimo ao Flamengo, teve que ser reincorporado, frente a ausência de zagueiros.
A mudança no banco de reservas não foi refletida em mudanças na estrutura da equipe. A única surpresa quando o time entrou em campo foi a presença de Alex Muralha no lugar Paulo Victor no gol, segundo a versão oficial, por dores lombares do goleiro até então titular. No meio, o escolhido para substituir Everton, expulso no jogo anterior, foi Fernandinho, que por sua vez também acabou expulso no 2º tempo. A fragilidade defensiva se manteve e o time levou um gol de bola cruzada na área logo no início do jogo. Mas teve tranquilidade, empatou e virou ainda no 1º tempo. Já no 2º tempo, foi muito pressionado, mas segurou o placar, conquistando uma importantíssima vitória.
Um referência histórica, com 7 pontos após 4 rodadas, só duas vezes desde o início da disputa por pontos corridos o Flamengo pontuou mais do que isto, fez 8 pontos em 2003 e 10 pontos em 2008. Também obteve 7 pontos nas quatro primeiras rodadas em 2005 e em 2009, ano em que foi campeão. Com esta pontuação, o Flamengo estava em 5º lugar, com o mesmo número de pontos de Corinthians, São Paulo e Fluminense, que ocupavam da 4ª à 7ª colocação. Dois pontos atrás dos líderes, Grêmio e Internacional. Com um jogo como mandante na rodada seguinte, era a oportunidade perfeita para terminar as cinco primeiras rodadas dentro do G-4.
5ª rodada - 02/06 - Flamengo 1 x 0 Vitória
Local: Estádio da Cidadania (Raulino de Oliveira), Volta Redonda
Gol: Felipe Vizeu (18'2T)
Semana bem mais tranquila no Ninho do Urubu. E para premiar, vitória do Flamengo que o colocou dentro do G-4 do Campeonato Brasileiro. Com 10 pontos, o time rubro-negro ocupava o 4º lugar, com os mesmos 10 pontos de Corinthians e Grêmio, e três atrás do líder, o Internacional. Mas o campeonato continuava extremamente equilibrado, e os resultados desta rodada mostraram isto. Dos 10 jogos, só houve um empate, por 1 x 1, e todos os nove vitoriosos venceram por apenas um gol de diferença, sendo seis deles por 1 x 0, além de um 2 x 1 e dois 4 x 3.
O Flamengo começou armado por Zé Ricardo no 4-4-2 que a torcida cobrava há um tempo. Isto lhe deu uma organização muito melhor do que nos jogos anteriores, com os setores mais próximos um do outro. O Flamengo dominou o 1º tempo, mas não balançou as redes. No intervalo, o técnico interino tirou Mancuello, que dava um padrão coletivo melhor para o meio-campo, mas que individualmente fez uma primeira etapa muito ruim. Colocou Everton, para explorar mais o lado esquerdo. O domínio no 2º tempo foi menor, mas foi quando o time conseguiu seu gol. No resto do jogo, recuou perigosamente para explorar os contra-ataques, perdeu o domínio, mas não chegou a sofrer perigo.
3ª rodada - 25/05 - Flamengo 2 x 2 Chapecoense
Local: Estádio da Cidadania (Raulino de Oliveira), Volta Redonda
Gols: Felipe Vizeu (7'1T), Bruno Rangel (pênalti, 12'1T), Hyoran (33'2T) e Alan Patrick (pênalti, 45+5'2T)
Imerso em uma de suas tradicionais crises, ainda sem definição sobre a situação médica de Muricy Ramalho, só com três zagueiros a disposição no elenco, e sob fortes especulações de mudança dentro e fora de campo (o diretor de futebol, Rodrigo Caetano, após ser dado pela imprensa como peça fora do tabuleiro, teve sua permanência confirmada), o Flamengo tinha um tumultuado início de Brasileiro frente a uma sequência que não seria teoricamente das mais difíceis. O adversário na 3ª rodada, a Chapecoense, era uma das sete equipes que terminaram a 2ª rodada com 4 pontos.
Guerrero já estava junto à Seleção do Peru, treinando para a disputa da Copa América. Seu substituto, o jovem Felipe Vizeu, abriu o marcador. Mas cinco minutos depois, o árbitro viu um pênalti inexistente e o time catarinense empatou. O segundo tempo era arrastado e chato, o Flamengo não ameaçava como deveria, nem depois das substituições de Jayme de Almeida, e ainda levou um gol de falta na reta final de jogo. A partida parecia perdida, mas aos 50 minutos, o juiz forçou a marcação de um pênalti, Alan Patrick cobrou, e o pontinho caiu do céu num jogo que já se dava por perdido.
O Campeonato Brasileiro continuava extremamente embolado. O Flamengo era uma das equipes que tinham 4 pontos, três a menos que os três líderes (Santa Cruz, Internacional e Grêmio) e três a mais que os últimos (Sport, Cruzeiro, América Mineiro e Atlético Paranaense). Figurava pelos critérios de desempate como o 11º lugar.
Time titular: Paulo Victor, Rodinei, Juan, Léo Duarte e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão, Alan Patrick e Everton; Marcelo Cirino e Felipe Vizeu.
Téc: Jayme de Almeida
Entraram: ainda no 1º tempo, Rafael Dumas entrou no lugar de Juan, depois Emerson Sheik no lugar de Marcelo Cirino, e Ederson no lugar de Felipe Vizeu.
4ª rodada - 29/05 - Flamengo 2 x 1 Ponte Preta
Local: Estádio Moisés Lucarelli, Campinas
Gols: Wellington Paulista (11'1T), Felipe Azevedo, contra (20'1T) e Jorge (41'1T)
Semanas conturbadas uma atrás da outra. Nos dias que antecederam ao quarto jogo, Muricy Ramalho confirmou seu desligamento pelos problemas de saúde, afirmando que se aposentadoria. A diretoria colocou no comando do time a Zé Ricardo, técnico da equipe sub-20 que fora o Campeão da Copa São Paulo de Juniores no começo do ano. Em maio ao caos, o mais estapafúrdio de tudo foi que o zagueiro César Martins, que já estava liberado, dada a exigência do Benfica de reapresentação ao fim do empréstimo ao Flamengo, teve que ser reincorporado, frente a ausência de zagueiros.
A mudança no banco de reservas não foi refletida em mudanças na estrutura da equipe. A única surpresa quando o time entrou em campo foi a presença de Alex Muralha no lugar Paulo Victor no gol, segundo a versão oficial, por dores lombares do goleiro até então titular. No meio, o escolhido para substituir Everton, expulso no jogo anterior, foi Fernandinho, que por sua vez também acabou expulso no 2º tempo. A fragilidade defensiva se manteve e o time levou um gol de bola cruzada na área logo no início do jogo. Mas teve tranquilidade, empatou e virou ainda no 1º tempo. Já no 2º tempo, foi muito pressionado, mas segurou o placar, conquistando uma importantíssima vitória.
Um referência histórica, com 7 pontos após 4 rodadas, só duas vezes desde o início da disputa por pontos corridos o Flamengo pontuou mais do que isto, fez 8 pontos em 2003 e 10 pontos em 2008. Também obteve 7 pontos nas quatro primeiras rodadas em 2005 e em 2009, ano em que foi campeão. Com esta pontuação, o Flamengo estava em 5º lugar, com o mesmo número de pontos de Corinthians, São Paulo e Fluminense, que ocupavam da 4ª à 7ª colocação. Dois pontos atrás dos líderes, Grêmio e Internacional. Com um jogo como mandante na rodada seguinte, era a oportunidade perfeita para terminar as cinco primeiras rodadas dentro do G-4.
Time titular: Alex Muralha, Rodinei, César Martins, Léo Duarte e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão e Alan Patrick; Fernandinho, Marcelo Cirino e Felipe Vizeu.
Téc: Zé Ricardo
Entraram: Gabriel no lugar de Felipe Vizeu, Cuéllar no lugar de Alan Patrick (após a expulsão de Fernandinho) e Ederson no lugar de Marcelo Cirino.
5ª rodada - 02/06 - Flamengo 1 x 0 Vitória
Local: Estádio da Cidadania (Raulino de Oliveira), Volta Redonda
Gol: Felipe Vizeu (18'2T)
Semana bem mais tranquila no Ninho do Urubu. E para premiar, vitória do Flamengo que o colocou dentro do G-4 do Campeonato Brasileiro. Com 10 pontos, o time rubro-negro ocupava o 4º lugar, com os mesmos 10 pontos de Corinthians e Grêmio, e três atrás do líder, o Internacional. Mas o campeonato continuava extremamente equilibrado, e os resultados desta rodada mostraram isto. Dos 10 jogos, só houve um empate, por 1 x 1, e todos os nove vitoriosos venceram por apenas um gol de diferença, sendo seis deles por 1 x 0, além de um 2 x 1 e dois 4 x 3.
O Flamengo começou armado por Zé Ricardo no 4-4-2 que a torcida cobrava há um tempo. Isto lhe deu uma organização muito melhor do que nos jogos anteriores, com os setores mais próximos um do outro. O Flamengo dominou o 1º tempo, mas não balançou as redes. No intervalo, o técnico interino tirou Mancuello, que dava um padrão coletivo melhor para o meio-campo, mas que individualmente fez uma primeira etapa muito ruim. Colocou Everton, para explorar mais o lado esquerdo. O domínio no 2º tempo foi menor, mas foi quando o time conseguiu seu gol. No resto do jogo, recuou perigosamente para explorar os contra-ataques, perdeu o domínio, mas não chegou a sofrer perigo.
Time titular: Alex Muralha, Rodinei, César Martins, Léo Duarte e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão, Alan Patrick e Mancuello; Marcelo Cirino e Felipe Vizeu.
Téc: Zé Ricardo
Entraram: Everton no lugar de Mancuello, Gabriel no lugar de Marcelo Cirino e Cuéllar no lugar de Alan Patrick.
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