Campeonato Brasileiro de Futebol 2016
Rodadas 6 à 10
Desempenho
Após fazer 10 pontos nas cinco primeiras rodadas, a meta do Flamengo para as cinco rodadas seguintes era de se obter pelo menos 9 pontos. Quase foi alcançada. Fez 7 pontos, e teria feito 9 se não houvesse perdido um pênalti aos 48 minutos do 2º tempo na 9ª rodada. Se tivesse atingida a meta proposta aqui por este blog, teria terminado a 10ª rodada no 3º lugar.
Agora, pela frente havia a sequência de 5 jogos mais difícil do 1º turno: Fluminense (13º colocado, mas é clássico), Inter (2º colocado), Corinthians (6º colocado), Atlético Mineiro (12º colocado, mas favorito ao título no início do Brasileiro) e Botafogo (19º colocado, mas é clássico). A meta era conseguir conquistar ao menos 8 pontos: duas vitórias, duas empates e uma derrota, para assim se manter próximo ao G-4, preparando um bote para o 2º turno.
No gráfico abaixo, a linha verde superior representa o desempenho esperado de uma equipe com campanha para ser campeã, a linha azul representa o desempenho capaz de colocar o clube no G-4, obtendo a classificação para a Libertadores, e a linha rosa é o desempenho suficiente para livrar uma equipe do rebaixamento à Segunda Divisão.
Desempenho Histórico
Com 17 pontos, o Flamengo se mantinha com sua terceira melhor campanha desde que o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado em pontos corridos. Com 17 pontos acumulados nas 10 primeiras rodadas, só tem um desempenho inferior ao seu nas dez rodadas iniciais de 2008, quando fez 23 pontos, e em 2011, quando fez 20 pontos.
Tomando o desempenho nos últimos Campeonatos Brasileiros, desde que foi implementado o sistema de pontos corridos, eis a seguir a pontuação rubro-negra em cada edição até esta mesma rodada:
Tomando o desempenho nos últimos Campeonatos Brasileiros, desde que foi implementado o sistema de pontos corridos, eis a seguir a pontuação rubro-negra em cada edição até esta mesma rodada:
Jogo a Jogo
6ª Rodada - 05/06 - Flamengo 1 x 2 Palmeiras
Local: Estádio Mané Garrincha, Brasília
Gols: Gabriel Jesus (3'1T), Alan Patrick (5'1T) e Jean (pênalti, 26'2T)
Se houvesse vencido o Palmeiras, o Flamengo teria chegado a 13 pontos e igualado o seu melhor início de campeonato (em 2008) desde que a disputa passou a ser por pontos corridos. Pesou contra a ausência de estádio para jogar no Rio de Janeiro, com os estádios fechados para obras para as Olimpíadas 2016, e a falha de planejamento absurda da diretoria que deixou o elenco sem zagueiros suficientes para a disputa de um campeonato deste nível. Esta falha grotesca desperdiçou a oportunidade de se entrar com condições reais, neste início, de assumir a ponta da tabela e lutar efetivamente pelo título.
O jogo contra o Palmeiras teve recorde de público até então do campeonato (54 mil pagantes), e foi uma partida franca e aberta, com alternâncias de controle da partida até o lance capital, no meio do segundo tempo, quando o zagueiro César Martins voou para tirar com a mão, sobre a linha, uma bola que já havia vencido Muralha e iria para as redes. Expulsão e pênalti convertido. Pelo terceiro dos últimos quatro jogos, o time terminava a partida com um jogador a menos. E deste momento do jogo para diante,o domínio foi total e absoluto dos palmeirenses. Como Juan estava machucado, e César suspenso, não se sabia quem seria o companheiro de zaga do jovem Léo Duarte no jogo seguinte, este que fora alçado à titularidade de supetão, pela ausência de outras opções depois de Wallace ter abandonado o barco. O recém promovido do sub-20 Rafael Dumas era a única opção especialista no ofício.
Com a derrota, o Flamengo deixou o G-4. Mantendo os 10 pontos, terminou a rodada em 5º lugar, três pontos atrás dos líderes Corinthians, Grêmio e Internacional, e dois atrás do próprio Palmeiras, por quem foi ultrapassado. Com o mesmo número de pontos estavam São Paulo e Chapecoense. Num campeonato, como sempre, muito apertado, ainda mais estando no começo, a vantagem para a Zona de Rebaixamento era de apenas 5 pontos.
O jogo contra o Palmeiras teve recorde de público até então do campeonato (54 mil pagantes), e foi uma partida franca e aberta, com alternâncias de controle da partida até o lance capital, no meio do segundo tempo, quando o zagueiro César Martins voou para tirar com a mão, sobre a linha, uma bola que já havia vencido Muralha e iria para as redes. Expulsão e pênalti convertido. Pelo terceiro dos últimos quatro jogos, o time terminava a partida com um jogador a menos. E deste momento do jogo para diante,o domínio foi total e absoluto dos palmeirenses. Como Juan estava machucado, e César suspenso, não se sabia quem seria o companheiro de zaga do jovem Léo Duarte no jogo seguinte, este que fora alçado à titularidade de supetão, pela ausência de outras opções depois de Wallace ter abandonado o barco. O recém promovido do sub-20 Rafael Dumas era a única opção especialista no ofício.
Com a derrota, o Flamengo deixou o G-4. Mantendo os 10 pontos, terminou a rodada em 5º lugar, três pontos atrás dos líderes Corinthians, Grêmio e Internacional, e dois atrás do próprio Palmeiras, por quem foi ultrapassado. Com o mesmo número de pontos estavam São Paulo e Chapecoense. Num campeonato, como sempre, muito apertado, ainda mais estando no começo, a vantagem para a Zona de Rebaixamento era de apenas 5 pontos.
Time titular: Alex Muralha, Rodinei, César Martins, Léo Duarte e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão, Alan Patrick e Everton; Fernandinho e Felipe Vizeu.
Téc: Zé Ricardo
Entraram: Marcelo Cirino no lugar de Felipe Vizeu, Cuéllar no lugar de Everton e Mancuello no lugar de Alan Patrick
7ª Rodada - 12/06 - Flamengo 0 x 1 Figueirense
Local: Estádio Orlando Scarpelli, Florianópolis
Gol: Rafael Moura (41'1T)
O Flamengo foi a Florianópolis e sofreu sua segunda derrota consecutiva no campeonato, praticamente inviabilizando a meta de mercar 9 pontos entre a rodada 6 e a 10. Ainda mais porque o duelo seguinte era contra o Cruzeiro em Belo Horizonte. A semana que antecedeu ao jogo foi tranquila, e cheia de especulações por reforços, tendo havido a confirmação da contratação de dois zagueiros: Rafael Vaz, ex-Vasco, e Réver, emprestado pelo Internacional.
No confronto contra o Figueirense, o time tomou o gol numa das pouquíssimas ameaças à sua meta durante toda a partida. Os catarinenses conseguiram o gol no 1º tempo e administraram. O jogo era equilibrado até o gol, e foi dominado pelo time rubro-negro a partir de então. Mas no 2º tempo, apesar das inúmeras oportunidades de empatar, a linha de frente rubro-negra não conseguiu converter nenhum gol.
O Flamengo terminou a 7ª rodada numa enganosa 6ª colocação na tabela. Mantinha-se com 10 pontos, num campeonato cuja tônica era um completo nivelamento de forças (infelizmente niveladas por baixo, sem grande nível técnico). Havia 7 equipes com 10 pontos, que ocupavam do 6º ao 11º lugar. Só as quatro equipes do G-4 (Internacional, Grêmio, Palmeiras e Corinthians) tinham mais de dez pontos. Mas se tinha 6 pontos a menos que o líder (Inter), tinha só 5 pontos a mais do que o último colocado (Botafogo). Assim que uma nova derrota custaria muitas posições na tabela. Todo este nivelamento, só reforçava a excepcional oportunidade que o Flamengo, pelo mau planejamento de sua diretoria, perdeu de ter começado o campeonato próximo à liderança.
Time titular: Alex Muralha, Rodinei, Rafael Vaz, Léo Duarte e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão, Alan Patrick e Everton; Ederson e Felipe Vizeu.
Téc: Zé Ricardo
Entraram: Mancuello no lugar de Márcio Araújo, Marcelo Cirino no lugar de Everton, e Gabriel no lugar de Ederson
8ª Rodada - 15/06 - Flamengo 1 x 0 Cruzeiro
Local: Mineirão, Belo Horizonte
Gol: Réver (42'1T)
Importantíssima vitória do Flamengo contra o Cruzeiro, no Mineirão. Num campeonato extremamente embolado como o de 2016, foi fundamental vencer, para se manter agarrado ao pelotão de frente, no alto da tabela. No primeiro jogo junto da dupla de zaga contratada às pressas, Rever e Rafael Vaz tiveram grande atuação, ambos individualmente muito seguros e firmes, compensando o desentrosamento de quem nunca havia jogado junto, e só treinado junto uma única vez. E Rever, em sua estreia com a camisa rubro-negra, ainda fez, de cabeça, o gol da vitória.
Fundamental para voltar a tranquilizar o ambiente, após mais alguns dias de burburinho na imprensa, que mais uma vez cavava uma crise de fora para dentro, questionando, sem critério, tudo e qualquer coisa. Repacificação nos primeiros dias de trabalho do novo gerente de futebol, o ex-zagueiro Mozer. O Flamengo aproveitou a turbulência cruzeirense, que na Zona de Rebaixamento, ainda não encontrou harmonia no início de trabalho do técnico português Paulo Bento. O time rubro-negro, que nada tem a ver com isto, não desperdiçou e soube aproveitar a oportunidade. Teve boa atuação, e controlou a partida, vencendo sem sustos.
Com 13 pontos, o Flamengo se mantinha embolado nas proximidades do G-4 do Brasileiro, ocupando o 7º lugar. Havia seis equipes com 13 pontos, que ocupavam da 4ª à 9ª colocação. O Flamengo tinha, portanto, o mesmo número de pontos da primeira equipe dentro do G-4. Estava 6 pontos atrás do líder (Internacional), e apenas 5 pontos acima da primeira equipe na Zona de Rebaixamento.
Time titular: Alex Muralha, Rodinei, Rafael Vaz, Réver e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão, Alan Patrick e Everton; Marcelo Cirino e Felipe Vizeu.
Téc: Zé Ricardo
Entraram: Fernandinho no lugar de Everton, e já no fim do jogo, para segurar o resultado, Cuéllar no lugar de Alan Patrick, e Pará no lugar de Felipe Vizeu
Entraram: Fernandinho no lugar de Everton, e já no fim do jogo, para segurar o resultado, Cuéllar no lugar de Alan Patrick, e Pará no lugar de Felipe Vizeu
9ª Rodada - 19/06 - Flamengo 2 x 2 São Paulo
Local: Estádio Mané Garrincha, Brasília
Gols: Jonathan Calleri (11'1T), Rodrigo Caio (contra) (22'1T), Jonathan Calleri (6'2T) e Willian Arão (13'2T)
Dois pontos perdidos. O Flamengo teve boa atuação, foi superior, esteve duas vezes atrás no placar e buscou o empate duas vezes. Do meio do 2º tempo em diante, quando passou a ter um jogador a mais em campo, a partida virou um ataque contra defesa, com o Flamengo fazendo uma pressão imensa, mas lhe faltando competência para finalizar as coisas. Ainda assim, conseguiu um pênalti nos acréscimos, tendo tido a chance de obter os três pontos. Porém, Alan Patrick, aos 48 minutos do segundo tempo, bateu para fora e o jogo ficou num empate.
Agora com 14 pontos, o Flamengo se mantinha próximo ao G-4 num campeonato que permanecia totalmente embolado, absolutamente sem favoritos ao título e à classificação à Libertadores. Ao fim da 9ª rodada, o time rubro-negro estava em 6º lugar. Se tivesse vencido este jogo, teria terminado a rodada em 5º lugar, com o mesmo número de pontos do 4º.
Agora com 14 pontos, o Flamengo se mantinha próximo ao G-4 num campeonato que permanecia totalmente embolado, absolutamente sem favoritos ao título e à classificação à Libertadores. Ao fim da 9ª rodada, o time rubro-negro estava em 6º lugar. Se tivesse vencido este jogo, teria terminado a rodada em 5º lugar, com o mesmo número de pontos do 4º.
Time titular: Alex Muralha, Rodinei, Rafael Vaz, Réver e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão, Alan Patrick e Everton; Marcelo Cirino e Felipe Vizeu.
Téc: Zé Ricardo
Entraram: Fernandinho no lugar de Everton, Emerson Sheik no lugar de Felipe Vizeu, e Gabriel no lugar de Marcelo Cirino
Entraram: Fernandinho no lugar de Everton, Emerson Sheik no lugar de Felipe Vizeu, e Gabriel no lugar de Marcelo Cirino
10ª Rodada - 22/06 - Flamengo 1 x 0 Santa Cruz
Local: Estádio do Arruda, Recife
Numa noite pouco inspirada, na qual deu claros sinais de cansaço pela maratona de viagens, o time rubro-negro achou um gol no início do jogo, viu o artilheiro do campeonato, Grafite, centroavante do Santa Cruz, perder dois gols frente a frente a Alex Muralha, e conseguiu o mais importante, que foi garantir os três pontos.
A sequência de jogos em Brasília, Florianópolis, Brasília, Belo Horizonte e Recife, com uma overdose de aeroporto, mostrou sua cara, e o time no 2º tempo estava claramente cansado. Preocupante, dado que nas rodadas seguintes o time seguiria a maratona de viagens.
Ao fim da 10ª rodada, o Flamengo estava na 4ª colocação, estando pela segunda vez dentro do G-4, Grupo de Classificação à Libertadores. A partir da rodada seguinte, terminada a Copa América, o elenco voltava a contar com o peruano Paolo Guerrero.
Gol: Willian Arão (14'1T)
Numa noite pouco inspirada, na qual deu claros sinais de cansaço pela maratona de viagens, o time rubro-negro achou um gol no início do jogo, viu o artilheiro do campeonato, Grafite, centroavante do Santa Cruz, perder dois gols frente a frente a Alex Muralha, e conseguiu o mais importante, que foi garantir os três pontos.
A sequência de jogos em Brasília, Florianópolis, Brasília, Belo Horizonte e Recife, com uma overdose de aeroporto, mostrou sua cara, e o time no 2º tempo estava claramente cansado. Preocupante, dado que nas rodadas seguintes o time seguiria a maratona de viagens.
Ao fim da 10ª rodada, o Flamengo estava na 4ª colocação, estando pela segunda vez dentro do G-4, Grupo de Classificação à Libertadores. A partir da rodada seguinte, terminada a Copa América, o elenco voltava a contar com o peruano Paolo Guerrero.
Time titular: Alex Muralha, Rodinei, Rafael Vaz, Réver e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão, Alan Patrick e Everton; Marcelo Cirino e Felipe Vizeu.
Téc: Zé Ricardo
Entraram: Cuéllar no lugar de Felipe Vizeu, Mancuello no lugar de Alan Patrick e Fernandinho no lugar de Everton
Entraram: Cuéllar no lugar de Felipe Vizeu, Mancuello no lugar de Alan Patrick e Fernandinho no lugar de Everton
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