Resultados acumulados até Dezembro/2019
A estruturação do Ranking é relativamente simples, havendo dois conjuntos, os de pontuação acumulada (Ranking Histórico e Ranking de Pontos Corridos) e os de pontuação móvel (R-10 e R-5).
Os detalhes serão explicados um a um. Os de pontuação móvel funcionam ao modelo "Ranking de Entradas", com a nova pontuação eliminando uma no passado. O "Ranking 10" (que será chamado R-10) é a média móvel de 10 anos de desempenho, logo, a edição 2020 computa os resultados acumulados de 2010 a 2019. O "Ranking 5" (que será chamado R-5) faz o mesmo só que para a média móvel de 5 anos de desempenho, estando a edição 2020 computando os resultados acumulados de 2015 a 2019.
Os rankings são assim apresentados:
1. Ranking de Treinadores
1.1. Ranking 5 (acumulado de 2015 a 2019)
1.2. Ranking 10 (acumulado de 2010 a 2019)
2. Ranking de Clubes do Futebol Brasileiro
2.1. Ranking Histórico (acumulado 1971-2019)
2.2. Ranking de Pontos Corridos (acumulado de 2003 a 2019)
2.3. Ranking 10 (acumulado de 2010 a 2019)
2.4. Ranking 5 (acumulado de 2015 a 2019)
3. Ranking de Estados do Futebol Brasileiro
3.1. Ranking Histórico (acumulado 1971-2019)
3.2. Ranking de Pontos Corridos (acumulado de 2003 a 2019)
3.3. Ranking 10 (acumulado de 2010 a 2019)
3.4. Ranking 5 (acumulado de 2015 a 2019)
Eis então os resultados:
1. RANKING DE TREINADORES
Pontuação: pontuam do 1º ao 8º colocado de cada edição do Campeonato Brasileiro, pontuando apenas treinadores que tenham chegado às rodadas finais a frente dos respectivos clubes. A pontuação para cada edição é: o 1º lugar ganha 10 pontos, o 2º ganha 8, o 3º ganha 6, e daí em diante ganham 5, 4, 3, 2 e 1 ponto.
1.1. R-5 DE TREINADORES (2015-2019)
Por exemplo, se um técnico foi 1º lugar num ano, 3º em outro, 7º no seguinte e não tiver pontuado nos outros anos, ele terá feito 10 pontos, 6 pontos e 2 pontos. Para o R-5, a pontuação dele será 10 + 6 + 2 = 18, que dividido por 5 é igual a 3,6 pontos.
O líder do ranking edição 2020 é Dorival Júnior, seguido por Levir Culpi, Renato Gaúcho, Fábio Carille, Mano Menezes, Luiz Felipe Scolari, Cuca, Tite e Jorge Jesus.
Líderes Históricos do R-5 nas edições anteriores do ranking:
1.2. R-10 DE TREINADORES (2010-2019)
A lógica é a mesma para este ranking: se um técnico é 7º lugar num ano, 1º lugar em outro, 3º num seguinte, 7º numa outra vez e não tiver pontuado nos outros anos, ele terá feito 2 pontos, 10 pontos, 6 pontos e 2 pontos, assim para o R-10 a pontuação será 2 + 10 + 6 + 2 = 20, dividido por 10, sendo igual a 2,0 pontos.
O líder do ranking continua sendo Tite, seguido por Renato Gaúcho, Marcelo Oliveira, Cuca, Dorival Júnior, Abel Braga, Levir Culpi, Muricy Ramalho, Mano Menezes e Luiz Felipe Scolari.
Líderes Históricos do R-10 nas edições anteriores do ranking:
2. RANKING DE CLUBES DO FUTEBOL BRASILEIRO
A pontuação de clubes é diferente da pontuação de treinadores. Pontuam do 1º ao 20º colocado em cada edição de Campeonato Brasileiro. O 1º colocado ganha 10 pontos, o 2º ganha 9,5 e o 3º ganha 9 pontos, as posições seguintes vão abatendo 0,5 de cada uma, até chegarmos ao 20º colocado recebendo 0,5 ponto. A pontuação é calculada sobre a média dos anos contemplados em cada período.
2.1. RANKING HISTÓRICO (1971-2019)
Avalia o desempenho médio em Campeonato Brasileiro ao longo da história, iniciando-se em 1971. O Flamengo subiu para 7º colocado neste ranking, ultrapassando o Cruzeiro e se aproximando do Atlético Mineiro. O líder histórico é o São Paulo, com ampla vantagem para o 2º colocado, o Corinthians. Do 3º ao 9º as margens são bastante pequenas entre Palmeiras, Grêmio, Internacional, Atlético Mineiro, Flamengo, Cruzeiro e Santos. Importante notar que as 3 primeiras posições passaram a ser ocupadas pelos três clubes mais fortes e ricos do Estado de São Paulo.
2.2. RANKING DE PONTOS CORRIDOS (2003-2019)
Avalia o desempenho médio ao longo da história desde que o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado por pontos corridos, iniciando-se assim em 2003. O Flamengo se mantém em 7º colocado neste ranking, sua mesma posição no ranking histórico. O líder também é o São Paulo, assim como no ranking histórico.
Em termos de desempenho relativo, comparativamente, o Cruzeiro melhora na "Era de Pontos Corridos", saltando de um 8º no Ranking Histórico para um 3º lugar no Ranking de Pontos Corridos. Também melhoram: Santos vai de 9º para 2º, Atlético Paranaense de 13º para 9º e Goiás de 15º para 13º. Pioram: o Corinthians vai de 2º no Ranking Histórico para 5º no Ranking de Pontos Corridos. Também pioraram: Atlético Mineiro vai de 6º para 10º, Grêmio de 4º para 6º, Palmeiras de 3º para 8º, Vasco de 10º para 14º, Coritiba de 14º para 15º, e o Bahia vai de 16º para 19º.
2.3. R-10 DE CLUBES (2010-2019)
No que se refere ao desempenho acumulado no período de 10 anos entre 2010 e 2019, o ranking fica com a seguinte configuração:
O Flamengo subiu para 6º lugar, bem próximo ao Atlético Mineiro, que aparece imediatamente à sua frente. Na liderança está o Grêmio, que embora não tenha nenhum título no período, manteve-se sempre na parte de ponta da tabela, aquele autêntico personagem que sempre acompanha mas nunca paga a mulher mais bonita do salão.
2.4. R-5 DE CLUBES (2015-2019)
No que se refere ao desempenho acumulado no período de 5 anos entre 2015 e 2019, o ranking ficou com a seguinte configuração:
O Flamengo subiu do 6º para o 2º lugar. O líder é o Palmeiras. Com Flamengo, Grêmio e Santos empatados em 2º lugar. É a primeira vez no Século XXI que o Flamengo entre entre os 3 primeiros colocados no Ranking de desempenho móvel acumulado por 5 anos.
Líderes Históricos do R-5 nas edições anteriores do ranking:
3. RANKING DE ESTADOS DO FUTEBOL BRASILEIRO
A pontuação também é diferente das demais pontuações anteriormente apresentadas. É usada a mesma pontuação do ranking de clubes, no qual pontuam do 1º ao 20º colocado em cada edição de Campeonato Brasileiro, com o 1º colocado ganhando 10 pontos, o 2º ganhando 9,5 e o 3º ganhando 9 pontos, e as posições seguintes abatendo 0,5 de cada uma, até chegar-se ao 20º colocado recebendo 0,5 ponto. A diferença é que no Ranking de Estados, somam-se os desempenhos de todos os clubes de cada Unidade Federativa. A pontuação também é calculada sobre a média dos anos contemplados em cada período.
3.1. RANKING HISTÓRICO (1971-2019)
Avalia o desempenho médio em Campeonato Brasileiro ao longo da história, iniciando-se em 1971. Eis os resultados:
O líder obviamente é o Estado de São Paulo, por toda sua histórica hegemonia econômica. Na sequência: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Bahia, Pernambuco e Goiás.
3.2. RANKING DE PONTOS CORRIDOS (2003-2019)
Avalia o desempenho médio ao longo da história desde que o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado por pontos corridos, iniciando-se assim em 2003. Eis os resultados:
O líder também é o Estado de São Paulo. Não há alteração nas 5 primeiras posições. O Estado da Bahia cai de 6º para 8º após os pontos corridos e Pernambuco cai de 7º para 9º; o Estado de Goiás sobe de 8º para 7º, e o Estado de Santa Catarina sobe de 9º para 6º.
3.3. R-10 DE ESTADOS (2010-2019)
No que se refere ao desempenho acumulado no período de 10 anos entre 2010 e 2019, o ranking fica com a seguinte configuração:
Eis a variação histórica ao longo do tempo da pontuação dos estados que ocupam as primeiras posições do ranking:
Observações: (1) simetria de desempenho entre os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, (2) o recuo da pontuação do Estado de São Paulo ocorre pelo enfraquecimento dos clubes do interior, diminuindo a quantidade de clubes paulistas pontuando (o gráfico pontilhado mostra que o desempenho dos 4 grandes de São Paulo é ascendente e em linha com seu máximo desempenho histórico; e (3) o recuo do Paraná após emergir e entrar na briga com os 4 primeiros colocados.
3.4. R-5 DE ESTADOS (2015-2019)
No que se refere ao desempenho acumulado no período de 5 anos entre 2015 e 2019, o ranking fica com a seguinte configuração:
Eis a variação histórica ao longo do tempo da pontuação dos estados que ocupam as primeiras posições do ranking:
Observações: (1) o Paraná nos ranking de 2003 e 2004 chegou a ocupar a 2ª colocação; (2) o Rio de Janeiro, no ranking de 2004, chegou a cair para a 4ª colocação; e (3) o desempenho dos 4 grandes de São Paulo, representado na linha pontilhada, está em linha com seu máximo desempenho histórico.
Líderes Históricos do R-5 nas edições anteriores do ranking:
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