domingo, 10 de fevereiro de 2019

Ranking do Futebol Brasileiro - edição 2019

Resultados acumulados até Dezembro/2018


A estruturação do Ranking é relativamente simples, havendo dois conjuntos, os de pontuação acumulada (Ranking Histórico e Ranking de Pontos Corridos) e os de pontuação móvel (R-10 e R-5).

Os detalhes serão explicados um a um. Os de pontuação móvel funcionam ao modelo "Ranking de Entradas", com a nova pontuação eliminando uma no passado. O "Ranking 10" (que será chamado R-10) é a média móvel de 10 anos de desempenho, logo, a edição 2019 computa os resultados acumulados de 2009 a 2018. O "Ranking 5" (que será chamado R-5) faz o mesmo só que para a média móvel de 5 anos de desempenho, estando a edição 2019 compuntado os resultados acumulados de 2014 a 2018.

Os rankings são assim apresentados:

1. Ranking de Treinadores
1.1. Ranking 5 (acumulado de 2014 a 2018)
1.2. Ranking 10 (acumulado de 2009 a 2018)

2. Ranking de Clubes do Futebol Brasileiro
2.1. Ranking Histórico (acumulado 1971-2018)
2.2. Ranking de Pontos Corridos (acumulado de 2003 a 2018)
2.3. Ranking 10 (acumulado de 2009 a 2018)
2.4. Ranking 5 (acumulado de 2014 a 2018)

3. Ranking de Estados do Futebol Brasileiro
3.1. Ranking Histórico (acumulado 1971-2018)
3.2. Ranking de Pontos Corridos (acumulado de 2003 a 2018)
3.3. Ranking 10 (acumulado de 2009 a 2018)
3.4. Ranking 5 (acumulado de 2014 a 2018)


Eis então os resultados:

1. RANKING DE TREINADORES

Pontuação: pontuam do 1º ao 8º colocado de cada edição do Campeonato Brasileiro, pontuando apenas treinadores que tenham chegado às rodadas finais a frente dos respectivos clubes. A pontuação para cada edição é: o 1º lugar ganha 10 pontos, o 2º ganha 8, o 3º ganha 6, e daí em diante ganham 5, 4, 3, 2 e 1 ponto.

1.1. R-5 DE TREINADORES (2014-2018)

Por exemplo, se um técnico foi 1º lugar num ano, 3º em outro, 7º no seguinte e não tiver pontuado nos outros anos, ele terá feito 10 pontos, 6 pontos e 2 pontos. Para o R-5, a pontuação dele será 10 + 6 + 2 = 18, que dividido por 5 é igual a 3,6 pontos.

O líder do ranking edição 2019 é Levir Culpi, seguido por Dorival Júnior, Marcelo Oliveira, Luiz Felipe Scolari, Renato Gaúcho, Cuca, Tite, Fábio Carille e Mano Menezes.

Levir, embora não tenha sido campeão, lidera o ranking porque vice-campeão em 2015, 3º lugar em 2017, 5º lugar em 2014, e 6º lugar em 2018, tendo chegado quatro vezes entre os seis primeiros, liderando o ranking pela regularidade.


Líderes Históricos do R-5 nas edições anteriores do ranking:



1.2. R-10 DE TREINADORES (2009-2018)

A lógica é a mesma para este ranking: se um técnico é 7º lugar num ano, 1º lugar em outro, 3º num seguinte, 7º numa outra vez e não tiver pontuado nos outros anos, ele terá feito 2 pontos, 10 pontos, 6 pontos e 2 pontos, assim para o R-10 a pontuação será 2 + 10 + 6 + 2 = 20, dividido por 10, sendo igual a 2,0 pontos.

O líder do ranking é Tite, seguido por Marcelo Oliveira, Cuca, Muricy Ramalho, Renato Gaúcho, Dorival Júnior, Abel Braga, Levir Culpi, Ricardo Gomes, e Luiz Felipe Scolari.


Líderes Históricos do R-10 nas edições anteriores do ranking:




2. RANKING DE CLUBES DO FUTEBOL BRASILEIRO

A pontuação de clubes é diferente da pontuação de treinadores. Pontuam do 1º ao 20º colocado em cada edição de Campeonato Brasileiro. O 1º colocado ganha 10 pontos, o 2º ganha 9,5 e o 3º ganha 9 pontos, as posições seguintes vão abatendo 0,5 de cada uma, até chegarmos ao 20º colocado recebendo 0,5 ponto. A pontuação é calculada sobre a média dos anos contemplados em cada período.

2.1. RANKING HISTÓRICO (1971-2018)

Avalia o desempenho médio em Campeonato Brasileiro ao longo da história, iniciando-se em 1971. O Flamengo é o 8º colocado neste ranking, o líder histórico é o São Paulo, com ampla vantagem para o 2º colocado, o Corinthians. Do 3º ao 8º as margens são bastante pequenas entre Atlético Mineiro, Grêmio, Palmeiras, Internacional, Cruzeiro e Flamengo.

Da edição 2018 para a edição 2019 do ranking, a diferença do Flamengo se encurtou para o 7º, o Flamengo grudou no Cruzeiro.



2.2. RANKING DE PONTOS CORRIDOS (2003-2018)

Avalia o desempenho médio ao longo da história desde que o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado por pontos corridos, iniciando-se assim em 2003. O Flamengo é o 7º colocado neste ranking, e o líder também é o São Paulo, assim como no ranking histórico.


Em termos de desempenho relativo, comparativamente, o Cruzeiro melhora na "Era de Pontos Corridos", saltando de um 7º no Ranking Histórico para um 2º lugar no Ranking de Pontos Corridos. Também melhoram: Santos vai de 9º para 3º, Flamengo de 8º para 7º, Fluminense de 11º para 10º, Atlético Paranaense de 13º para 10º, Goiás de 15º para 14º, e o Figueirense de 24º para 16º. Pioram: o Corinthians vai de 2º no Ranking Histórico para 5º no Ranking de Pontos Corridos. Também pioraram: Atlético Mineiro vai de 3º para 9º, Grêmio de 4º para 6º, Palmeiras de 6º para 8º, Vasco de 10º para 13º, Coritiba de 14º para 15º, e o Bahia vai de 16º para 21º.


2.3. R-10 DE CLUBES (2009-2018)

No que se refere ao desempenho acumulado no período de 10 anos entre 2009 e 2018, o ranking fica com a seguinte configuração:


O Flamengo aparece em 7º lugar, mantendo a perseguição a Santos e Atlético Mineiro, que aparecem imediatamente à sua frente. Na liderança há um empate entre Corinthians e Grêmio, que desbancam o São Paulo no período (clube que era o líder até a edição 2017, portanto no desempenho acumulado de 2007 a 2016).


2.4. R-5 DE CLUBES (2014-2018)

No que se refere ao desempenho acumulado no período de 5 anos entre 2014 e 2018, o ranking ficou com a seguinte configuração:


O Flamengo subiu do 8º para o 6º lugar da edição 2018 do ranking para a de 2019. Os líderes empatados são Corinthians e Atlético Mineiro. Detalhe é que o Vasco sequer aparece entre os 16 primeiros, já que esteve repetidas vezes na Série B neste período.

Líderes Históricos do R-5 nas edições anteriores do ranking:




3. RANKING DE ESTADOS DO FUTEBOL BRASILEIRO

A pontuação também é diferente das demais pontuações anteriormente apresentadas. É usada a mesma pontuação do ranking de clubes, no qual pontuam do 1º ao 20º colocado em cada edição de Campeonato Brasileiro, com o 1º colocado ganhando 10 pontos, o 2º ganhando 9,5 e o 3º ganhando 9 pontos, e as posições seguintes abatendo 0,5 de cada uma, até chegar-se ao 20º colocado recebendo 0,5 ponto. A diferença é que no Ranking de Estados, somam-se os desempenhos de todos os clubes de cada Unidade Federativa. A pontuação também é calculada sobre a média dos anos contemplados em cada período.

3.1. RANKING HISTÓRICO (1971-2018)

Avalia o desempenho médio em Campeonato Brasileiro ao longo da história, iniciando-se em 1971. Eis os resultados:


O líder obviamente é o Estado de São Paulo, por toda sua histórica hegemonia econômica. Na sequência: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Bahia, Pernambuco e Goiás.


3.2. RANKING DE PONTOS CORRIDOS (2003-2018)

Avalia o desempenho médio ao longo da história desde que o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado por pontos corridos, iniciando-se assim em 2003. Eis os resultados:


O líder também é o Estado de São Paulo. Não há alteração nas 5 primeiras posições. O Estado da Bahia cai de 6º para 8º após os pontos corridos, o Estado de Goiás sobe de 8º para 7º, e o Estado de Santa Catarina sobe de 9º para 6º.


3.3. R-10 DE ESTADOS (2009-2018)

No que se refere ao desempenho acumulado no período de 10 anos entre 2009 e 2018, o ranking fica com a seguinte configuração:


Eis a variação histórica ao longo do tempo da pontuação dos estados que ocupam as primeiras posições do ranking:


Observações: (1) simetria de desempenho entre os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, (2) o recuo da pontuação do Estado de São Paulo ocorre pelo enfraquecimento dos clubes do interior, diminuindo a quantidade de clubes paulistas pontuando; e (3) o recuo do Paraná após emergir e entrar na briga com os 4 primeiros colocados.


3.4. R-5 DE ESTADOS (2014-2018)

No que se refere ao desempenho acumulado no período de 5 anos entre 2013 e 2017, o ranking fica com a seguinte configuração:


Eis a variação histórica ao longo do tempo da pontuação dos estados que ocupam as primeiras posições do ranking:


Observações: (1) o Paraná nos ranking de 2003 e 2004 chegou a ocupar a 2ª colocação; (2) o Rio de Janeiro, no ranking de 2004, chegou a cair para a 4ª colocação; (3) Minas Gerais assumiu a 3ª colocação, tomando a posição do Rio Grande do Sul, em grande medida pelo rebaixamento do Internacional, que jogou a Série B em 2017, mas com os resultados de 2018 volta a perseguir Minas Gerais.

Líderes Históricos do R-5 nas edições anteriores do ranking:




2 comentários:

  1. Sugiro que no ranking dos estados a pontuação referente a cada um seja dividida pelo número de times, chegando assim a uma pontuação média. Imagino que dessa forma fique mais claro o desempenho dos estados. Entretanto, isso nao representaria a capacidade real dos times grandes de São Paulo. Com isso, imagino que se houvesse a divisão entre os times grandes e pequenos paulistas seria possível representar o domínio dos primeiros e a oscilação ao longo do tempo do segundo grupo.

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  2. E o ranking da revista Placar feito em 2020, onde levam em conta o peso de todos os títulos oficiais que cada clube possui? Acho o mais justo, pq engloba a história desde os primórdios do futebol profissional, levando em conta os todos títulos oficiais vencidos por cada clube do futebol brasileiro.

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