domingo, 24 de janeiro de 2021

Passo a passo da caminhada do Flamengo no Brasileirão 2020: da 26ª à 30ª rodada


PARA SER CAMPEÃO: o time rubro-negro chegou ao fim da 25ª rodada devendo 5 pontos frente a meta para o título traçada aqui no Blog A Nação. A meta entre o 26º e o 30º jogo era de que fossem feitos 13 pontos, mas o time fez apenas 7, ficando devendo outros 6 pontos mais, de forma a acumular uma dívida de 11 pontos frente à meta inicialomente traçada.


A SEQUÊNCIA DA 21ª À 30ª RODADA ERA FUNDAMENTAL NA LUTA PELO TÍTULO!

O trabalho de Rogério Ceni caiu ainda mais de qualidade frente ao que era feito pelo espanhol Domenec Torrent, e isto tirou o Flamengo da luta pelo título. O desempenho entre a 26ª e a 30ª rodada teria sido a pá de cal definitiva no sonho rubro-negro, não fosse a queda de rendimento de seus principais rivais.



DESEMPENHO RUBRO-NEGRO NAS 30 PRIMEIRAS RODADAS DE 2021

Com 55 pontos em 30 rodadas, o Flamengo tinha um desempenho pior aos que teve nos Campeonatos Brasileiros de 2016, 2018 e 2019, quando fez, respectivamente, 60, 58 e 71 pontos. Isto só mostrava o quanto a "temporada da pandemia", sem torcida nos estádios, estava sendo atípica, pois o líder do Brasileirão 2020 na 30ª rodada tinha tão só 59 pontos.



A HISTÓRIA NO BRASILEIRÃO 2020


Passo a passo da 1ª à 5ª Rodada


Passo a passo da 6ª à 10ª Rodada


Passo a passo da 11ª à 15ª Rodada


Passo a passo da 16ª à 20ª Rodada


Passo a passo da 21ª à 25ª Rodada


27ª Rodada - 26/12/2020 - Flamengo 0 x 0 Fortaleza

Local: Castelão, Fortaleza (Público: 0; em função da pandemia de coronavírus)

Jogando no dia seguinte ao Natal, o time rubro-negro parece realmente que ainda estava em ritmo de festas, sendo totalmente incapaz de pressionar e ameaçar a uma equipe que brigava na segunda metade da tabela de classificação. Chance real de gol só teve uma, no 1º tempo, na qual Pedro sofreu o pênalti que ele mesmo cobrou bisonhamente, escorregando e fazendo com que seu chute tocasse no outro pé antes de ir para as redes, anulando o gol pelos dois toques na cobrança de penalidade. Se Gabigol estivesse em campo, muito provavelmente marcaria, mas o desfalque causado pela arbitragem paulista no jogo anterior mostrou seu benefício em favor da luta do São Paulo pelo título brasileiro.

A deficiência na preparação física ficou mais uma vez evidente, com o goleiro Diego Alves desfalcando a equipe por conta de um desconforto muscular.   

Ao final da rodada o São Paulo abriu sete pontos de vantagem na liderança, chegando a 56 pontos, contra 49 pontos de Atlético Mineiro e Flamengo, 47 do Internacional, 45 do Grêmio e 44 do Palmeiras, do técnico português Abel Ferreira, finalista da Copa LIbertadores e da Copa do Brasil.

Ficha Técnica:

Fla: Hugo Souza, Isla (João Lucas), Rodrigo Caio, Natan e Renê; Willian Arão (Diego), Gérson, Arrascaeta (Pepê) e Éverton Ribeiro (Vitinho); Bruno Henrique e Pedro.

Téc: Rogério Ceni

Fortaleza: Felipe Alves, Gabriel Dias (Mariano Vázquez), Jackson, Paulão e Carlinhos; Felipe, Ronald (Derley), João Paulo (Welligton Paulista) e Tinga; Romarinho (Bergson) e David (Osvaldo).

Téc: Marcelo Chamusca


28ª Rodada - 06/01/2021 - Flamengo 1 x 2 Fluminense

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (Público: 0; em função da pandemia de coronavírus)

Gols: Arrascaeta (39'1T), Luccas Claro (9'2T) e Yago Felipe (45+2'2T)

O time teve tempo para treinar, estava praticamente completo, desfalcado apenas do goleiro Diego Alves e do volante Thiago Maia, que pela lesão no joelho tinha ficado de fora de todo o restante da temporada. Começou o jogo fulminante, criando duas oportunidades claríssimas de gol nos três minutos iniciais, teve quase 80% da posse de bola no 1º tempo, mas a medida que o tempo passava, caía de produção. Quando conseguiu um gol meio acidental na reta final da etapa inicial, parecia que a sorte estaria a seu favor. Mas daí em diante decidiu recuar, e viu o Fluminense crescer, empatar no início do 2º tempo, e conseguir um gol já nos acréscimos num contra-golpe armado por um passe errado para trás dado por Filipe Luís.

Um time apático e confuso. A prova máxima de que não basta jogadores bons para fazer um grande time se não há um grande treinador. Estava em campo a força máxima campeã do Brasil e da América nas mãos de Jorge Jesus em 2019. E Rogério Ceni que - já não bastasse não ter qualquer afinidade, sintonia e identidade com o Clube de Regatas do Flamengo - é um treinador mediano e com pouca experiência, sem bagagem e sem conhecimento para dar à equipe rubro-negra a sintonia que o português JJ havia dado, não sabia o que fazer à beira do campo. Um trabalho horroroso, mas que nunca seria suficientemente criticado por uma mídia esportiva dominada por jornalistas paulistas, que o tem como seu queridinho, e por ex-jogadores, que poupam o simpático amigo dos tempos dos gramados. Uma atuação que também ilumina a opinião estúpida e estapafúrdia e cronistas e ex-jogadores que criticavam a Domenec dizendo que bastava não mexer no que JJ já havia feito. Se assim fosse, o time não precisava de treinador depois da saída do português, bastava lá colocar um cabo de vassouras com camisa de comissão técnica e boné na cabeça, e os onze em campo só repetiriam. Rogério Ceni tenta fazer o que JJ fez, mas até agora parece mais com o metafórico cabo de vassouras com camisa de comissão técnica.

O pior de tudo foi haver perdido o Fla-Flu numa rodada na qual o líder Sâo Paulo foi goleado por 4 x 2 pelo Red Bull Bragantino. Após esta rodada, a briga do Flamengo parecia passar a ser para se manter no grupo que tentaria a classificação à Libertadores de 2021, e não mais por ser campeão.

Ficha Técnica:

Fla: Hugo Souza, Isla, Rodrigo Caio, Natan (Diego) e Filipe Luís; Willian Arão, Gérson (Pepê), Arrascaeta e Éverton Ribeiro (Rodrigo Muniz); Bruno Henrique e Gabriel Barbosa (Pedro).

Téc: Rogério Ceni

Flu: Marcos Felipe, Calegari, Matheus Ferraz, Luccas Claro e Danilo Barcelos; Yuri, Hudson (Caio Paulista), Yago Felipe e Michel Araújo (Matheus Martinelli); Wellington Silva (Lucca) e Fred (Felippe Cardoso).

Téc: Ailton Ferraz (Marcão afastado com coronavírus)


29ª Rodada - 10/01/2021 - Flamengo 0 x 2 Ceará

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (Público: 0; em função da pandemia de coronavírus)

Gols: Vina (12'1T) e Kelvyn (40'2T)

O técnico Rogério Ceni decidiu mexer na equipe. Ainda sem poder contar com Diego Alves, tirou Hugo Souza, Natan e Gabigol, e lançou César, Gustavo Henrique e Pedro no time titular. O time teve um começo de jogo muito confuso, sendo amplamente dominado, até levar um gol logo aos 12 minutos. Daí em diante se ajeitou, mas sempre com muita dificuldade de criar chances de gol, no 1º tempo inteiro, só teve uma oportunidade clara de conseguir o empate, desperdiçada por De Arrascaeta.

No intervalo, mais uma vez tirou um zagueiro e recuou Arão para a zaga, lançando Diego no meio. O time voltou com o domínio total do meio de campo, com total posse de bola e muita pressão, mas sem conseguir fazer o gol de empate, tendo Pedro desperdiçado duas oportunidaes claríssimas de empatar. Mas inexplicavelmente, o treinador não lançava Gabigol em campo, fazendo-o somente aos 25 minutos do 2º tempo. Não há explicação lógica que justifique a demora de colocá-lo em campo.

Desesperado por não conseguir o empate, Ceni foi tirando cada vez mais defensores e deixando o time cada vez mais ofensivo. Foi para o tudo ou nada, como deveria ir mesmo. Nestas condições estava exposto a sofrer um segundo gol. Cada oportunidade de contra-ataque era um desespero. Não conseguiu marcar, e acabou levando o segundo no fim num contra-golpe no qual, vejam o nível de desespero, Vitinho sobrou como último homem de marcação.

Seguda rodada seguida na qual o líder São Paulo perdeu, e a segunda oportunidade desperdiçada pelo time rubro-negro, que com duas derrotas seguidas, via o sonho do bi-campeonato consecutivo naufragar. Se tivesse vencido aos dois jogos - que eram perfeitamente vencíveis - estaria somente um ponto atrás do São Paulo. Em vez disto, amargava o 4º lugar, a sete pontos de distância.

Rogério Ceni assumiu o desafio de pagar um time milionário que lhe poderia dar três títulos, mas caiu logo nas quartas de final da Copa do Brasil e nas oitavas de final da Libertadores, só lhe restando o Brasileirão, que não tardou muito em jogar fora também. Após a queda frente aos cearenses, em 12 jogos a frente do Flamengo, venceu 4, empatou 4 e perdeu 4. Definitivamente, não basta ter um time milionário, é preciso ter alguém que saiba treiná-lo, o futebol já deveria ter ensinado isto há muito tempo, mas os treinadores brasileiros e a imprensa esportiva do país, incluindo seus ex-jogadores empregados, fizeram vista grossa a isto na ânsia de criticar o trabalho dos treinadotes estrangeieos.

Ficha Técnica:

Fla: César, Isla (Vitinho), Rodrigo Caio, Gustavo Henrique (Diego) e Filipe Luís (Renê); Willian Arão, Gérson, Arrascaeta e Éverton Ribeiro (Gabriel Barbosa); Bruno Henrique e Pedro (Rodrigo Muniz).

Téc: Rogério Ceni

Ceará: Richard, Eduardo, Tiago (Klaus), Luiz Otávio e Bruno Pacheco; Fabinho (William Oliveira), Lima (Charles), Fernando Sobral e Vina; Léo Chú (Saulo) e Cléber (Kelvyn).

Téc: Guto Ferreira


30ª Rodada - 18/01/2021 - Flamengo 3 x 0 Goiás

Local: Estádio da Serrinha, Goiânia (Público: 0; em função da pandemia de coronavírus)

Gols: Arrascaeta (41'1T), Gabriel Barbosa (17'2T) e Pedro (45+3'2T)

Não há qualquer justificativa plausível para que Flamengo e Goiás tenham se enfrentado numa segunda-feira a noite. Por isto, a equipe rubro-negra será obrigada a entrar três vezes em campo num intervalo de sete dias. Isto só prova o quanto a CBF está disposta a dificultar a vida rubro-negra no Brasileirão 2020. E mostra também a letargia da diretoria rubro-negra, que aceita a tudo calada.

Porém, o fato é que o time de Rogério Ceni não tem dependido de mais ninguém além de si mesmo para se enrolar no campeonato. Após uma sequência de três resultados negativos em jogos fáceis quando em paralelo o São Paulo perdia e perdia, desperdiçando uma oportunidade de ouro para grudar na liderança, o Flamengo viajou a Goiânia para enfrentar um dos piores times do campeonato. Após perder no Maracanã para o Ceará e para o Fluminense, este último então que já não estava ganhando de mais ninguém antes e depois do Fla-Flu, em descendência na tabela desde a saída do técnico Odair Hellmann, a obrigação era vencer ao esmeraldino goiano, ou sairia do G-4 que classificava direto à Fase de Grupos da Libertadores.

A atuação foi ainda bastante confusa, desta vez em muito prejudicada pelo aguaceiro intenso que caiu sobre Goiânia durante o primeiro tempo. Ainda assim, o Flamengo teve dois gols anulados, marcados por Gabigol, ambos tendo o impedimento sido corretamente assinalado. Quando parecia que o sofrimento iria se alongar, o time conseguiu enfim inaugurar ao marcador, num lance de sorte, no qual o chute de Arrascaeta desviou no zagueiro antes de entrar. No 2º tempo, em mais um lance de sorte, Bruno Henrique se aproveitou do escorregão do zagueiro e entrou livre para rolar para o meio e ver Gabigol, enfim, marcar o seu. Nos acréscimos, mais um lance de sorte, com a zaga falhando e dando um presente para Pedro, que frente a frente ao goleiro, chutou muito mal, mas viu o arqueiro ir pior ainda ao não defender a uma bola relativamente fácil. No fim, um 3 a 0 bastante enganoso, pois em nada foi condizente com a atuação rubro-negra, mais talvez com a fragilidade do adversário. 

Ficha Técnica:

Fla: Hugo Souza, Isla, Rodrigo Caio, Gustavo Henrique e Filipe Luís (Renê); Willian Arão, Diego, Arrascaeta (João Gomes) e Éverton Ribeiro (Vitinho); Bruno Henrique (Michael) e Gabriel Barbosa (Pedro).

Téc: Rogério Ceni

Goiás: Tadeu, Shaylon, David Duarte, Fábio Sanches, Heron e Jéfferson; Ariel Cabral (Sandrinho), Breno (Miguel Figueira) e Douglas Baggio (Vinícius); Rafael Moura (Índio) e Fernandão (Daniel Oliveira).

Téc: Gláuber Ramos


31ª Rodada - 21/01/2021 - Flamengo 2 x 0 Palmeiras

Local: Estádio Mané Garrincha, Brasília (Público: 0; em função da pandemia de coronavírus)

Gols: Luan (contra, 45+1'1T) e Pepê (37'2T)

Entrando em campo na quinta-feira, numa rodada na qual os seis clubes da ponta se enfrentavam todos entre si, o Flamengo tinha uma verdadeira decisão no Mané Garrincha, em Brasília (o Maracanã estava entregue à CONMEBOL para a organização da final da Libertadores), pela frente o excelente time do técnico português Abel Ferreira. Depois da demissão de Vanderlei Luxemburgo, que pouco antes de sair havia dito que não tinha elenco suficiente para brigar pela ponta do Brasileiro, a diretoria palmeirense foi atrás do jovem treinador português Abel, técnico do PAOK, da Grécia, que pouco antes havia eliminado ao Benfica, de Jorge Jesus, na fase eliminatória da UEFA Champions League, e com ele o time engrenou, colou nos líderes do Brasileiro, e se classificou para disputar a final da Copa do Brasil, contra o Grêmio, e da Copa Libertadores, contra o Santos. A derrota significava que o Flamengo seria ultrapassado pelos alvi-verdes na tabela. Na noite anterior, Grêmio e Atlético Mineiro tinham empatado em Porto Alegre, e o Internacional tinha assumido a liderança após uma implacável goleada de 5 x 1 sobre o então líder São Paulo, e dentro do Morumbi! Se vencesse ao Palmeiras, o time rubro-negro se reaproximava da ponta. Jogo ultra mega decisivo! O Flamengo não vinha jogando bem, mas era preciso ter uma consciência: decisão não se joga, decisão se ganha!

Rogério Ceni surpreendeu na escalação, com uma formação que ele havia treinado durante a semana anterior à partida com o Goiás: recuou Arão para jogar de zagueiro ao lado de Rodrigo Caio, e pôs Diego e Gérson juntos no meio de campo. Deu bastante certo, apesar da vulnerabilidade defensiva que quase resultou num gol alvi-verde nos primeiros minutos. Nos 30 primeiros minutos, o domínio foi totalmente rubro-negro. O time pressionava muito, com amplo domínio no meio, e muita pressão do quarteto ofensivo na saída de bola. Só aos trinta minutos, depois que o time rubro-negro perdeu a energia para manter a forte pressão, que o Palmeiras teve pela primeira vez em toda a partida uma jogada com posse de bola no meio. À mesma altura do jogo na qual o time perdeu Rodrigo Caio lesionado, dando lugar a Gustavo Henrique, o que gerou uma perda de qualidade na saída de bola. O primeiro tempo rubro-negro, no geral, no entanto, foi muito bom. E acabou premiado com uma trapalhada da zaga palmeirense nos acréscimos que resultou num gol contra de Luan.

No 2º tempo, o jogo foi outro. O Flamengo já não tinha mais a mesma intensidade física para manter a pressão no meio de campo, não conseguia sair jogando nem reter a posse de bola, e rifava a reposição, sempre com um chutão de Hugo Souza que o ataque não conseguia pegar, devolvendo a bola uma vez após a outra para o adversário. Um lance capital que poderia ter mudado a história da partida foi aos 9 minutos, quando Gabriel Menino recebeu livre na marca do pênalti, poderia ter empatado, mas perdeu a chance claríssima, chutando para fora. Com Gérson e Diego extasiados, o empate parecia iminente. Rogério Ceni poderia ter lançado Natan na zaga para avançar Arão para a proteção à zaga, mas preferiu colocar João Gomes no lugar de um improdutivo Arrascaeta (assim como Éverton Ribeiro também estava). Com isso, melhorou a proteção aos zagueiros. Quando enfim sacou a Diego e Gérson, ousou, lançando Pepê e Vitinho para jogarem mais recuados como se fossem volantes. Com mais gás no meio, a pressão alvi-verde diminuiu. Até que aos 37 minutos, o heroi improvável resolveu o jogo: Pepê pegou um rebote na área e chutou de primeira, estufando as redes e garantindo os importantíssimos três pontos de uma decisão que tinha que ser mais ganha do que jogada.

O Flamengo voltou assim à disputa do título. O líder Internacional tinha 59 pontos, seguido pelo São Paulo com 57 e o Flamengo com 55. Em quarto, o Atlético Mineiro, de Jorge Sampaoli, aparecia com 54 pontos. Depois, Palmeiras e Grêmio, de novo a uma distância maior, tinham 51 pontos. Em 7º lugar, o Fluminense estava distante, com 47 pontos. Agora era o sprint final!

Ficha Técnica:

Fla: Hugo Souza, Isla, Rodrigo Caio (Gustavo Henrique), Willian Arão e Filipe Luís; Gérson (Vitinho), Diego (Pepê), Arrascaeta (João Gomes) e Éverton Ribeiro; Bruno Henrique e Gabriel Barbosa (Pedro).

Téc: Rogério Ceni

Palmeiras: Wéverton, Marcos Rocha, Luan, Benjamín Kuscevic e Matías Vinã (Gustavo Scarpa); Danilo (Gabriel Silva), Gabriel Menino, Zé Rafael e Raphael Veiga (Pedro Acácio); Willian Bigode (Lucas Lima) e Luiz Adriano (Breno Lopes).

Téc: Abel Ferreira



Veja mais: METAS PARA o BI... METAS PARA O OCTA... o caminho para o Flamengo ser o Campeão Brasileiro de 2020



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