A SPORTS VALUE, uma das mais renomadas empresas brasileiras de Marketing Esportivo, apresentou no 1º Trimestre de 2021 alguns estudos sobre o mercado brasileiro de futebol, sob um ponto de vista econômico-financeiro e de potencial de geração de receita.
Todas as imagens apresentadas a seguir foram extraídas de conteúdos produzidos e gerados pela Sports Value.
A principal leitura é o explosivo potencial de geração de receitas que o futebol brasileiro tem a explorar nos próximos anos. E o Flamengo, em especial, se continuar sendo conduzido com o profissionalismo, o equilíbrio financeiro, e o engajamento em geração de novas receitas que lhe proporcionou uma Revolução nos últimos 8 anos, construindo uma Nova Era de Ouro em sua História, espelhada em muitos títulos e glórias!
E o resultado do estudo produzido pela Sports Value indica que o caminho para uma era ainda mais vitoriosa do que a vivida entre 2019 e 2021 já parece estar bastante enraizado.
A Maior Torcida do Brasil faz e fará sempre a diferença. E no contexto da revolução digital e da transformação de engajamento em geração de novas receitas, o Mais Querido do Brasil, e o Único Clube de Futebol Verdadeiramente Nacional, posicionam-se numa posição diferenciada.
Em 2013, quando o grupo político composto por Wallim Vasconcelos, Eduardo Bandeira de Mello, Rodolfo Landim, Luiz Eduardo Baptista, Rodrigo Tostes, Cláudio Pracownik, Gustavo Oliveira, Flávio Willeman, Alexandre Póvoa e Carlos Langoni, entre outros, anunciou entre seus objetivos transformar o Flamengo no Maior Clube da América do Sul, a missão parecia tão distante, que o objetivo soava como um pequeno devaneio. Seis anos depois, ao fim de 2019, soou como uma meta realista. Já realizada a metamorfose, uma hegemonia sul-americana já soa quase como uma predestinação natural. Não é. Foi resultado de um grande esforço, que muitos ainda desdenham.
Vamos ás conclusões da Sports Value:
1. VALUATION: quanto vale um clube do futebol?
Os clubes brasileiros são instituições centenárias, tem ativos, significativos, além de todo investimento em jogadores, o ativo intangível. Somado a isso há o valor das marcas dos clubes, que valem bilhões de reais. O cálculo do valor da marca também faz parte da avaliação econômica de cada clube. Assim, como a Forbes avalia os times das Ligas dos EUA e a KPMG os times europeus, a Sports Value apresenta os valores dos times brasileiros, com dados de balanços, pesquisas e potencial de consumo.
A avaliação da Sports Value considera inúmeros fatores para se alcançar o valor final de cada clube. São considerados todos os ativos dos clubes, sendo o Circulante como o dinheiro no caixa e bancos, aplicações financeiras e valores a receber. E também os ativos imobilizados, como estádio, centro de treinamento e edificações em geral. Há ainda a avaliação da marca, que considera mais de 20 variáveis para a formação de valor, divididas em três grandes grupos. Potencial de mercado, potencial esportivo e aproveitamento de receitas oriundas da marca. A metodologia não permite que uma variável isoladamente afete o resultado da avaliação. As variáveis são complementares para a formação do valor final. Há ainda o valor do plantel do time profissional, de acordo com o Transfermarket da Alemanha e os investimentos nas categorias de base dos clubes. E finalmente os ativos esportivos vinculados aos registros dos clubes em suas Federações Estaduais e CBF Este registro tem um alto valor, já que são inerentes às atividades dos clubes. Todo clube tem direito às receitas de transmissão.
Pela análise da Sports Value o valuation dos Top 30 clubes de R 25 1 bilhões é baixo, pelo potencial do futebol brasileiro. Os ativos têm baixo valor, os times vendem jogadores cada vez mais cedo e não constroem uma indústria de consumo de futebol, em torno de suas marcas. A NFL, liga mais valiosa do mundo vale, segundo a Forbes US 63 bilhões, e seu time mais valioso Dallas Cowboys, US 5 7 bilhões Mais que todo o futebol brasileiro somado A MLB vale outros US 36 bilhões e a NBA US 33 bilhões. O Real Madrid, segundo a KPMG vale US 3 8 bilhões, enquanto o Flamengo, de acordo com a Sports Value, vale apenas US 580 milhões. Nossos clubes somados valem apenas US 5 bi Sem dúvida reflexo de administrações muito ineficientes A taxa de câmbio também reduziu a competitividade de nosso mercado.
2. FINANÇAS 2020: o desafio perante a maior crise da história
O impacto da pandemia no conjunto das finanças dos 20 clubes mais fortes economicamente no Brasil: com o impacto da pandemia houve uma mudança na participação das fontes de receitas dos clubes em 2020. Direitos de TV que representavam 39% do total em 2019 caíram para 34%. As transferências passaram de 27% para 31%. O Sócio-Torcedor e o clube social se mantiveram em 12%. Patrocínios saltaram de 9% para 11% do total. Já a Bilheteria passou de 8% para 2%.
Ao se excluir das contas a arrecadação com Transferências de Jogadores, os números indicam que Flamengo, Palmeiras e Grêmio que são os TOP 3 em receitas recorrentes no futebol brasileiro!
A grande conclusão: o Falso Dilema Finanças vs Futebol. Gestão de orçamento também marca gol. Como ensinou o épico best seller em seu título: "A Bola Não Entra Por Acaso".
3. REVOLUÇÃO DIGITAL: a mina de ouro de novas receitas
- Clubes precisam de inovações tecnológicas e novos conceitos de marketing.
- Times têm milhões de fãs apaixonados, engajados e conectados à internet. O potencial de monetização é na casa dos bilhões de dólares anuais. Departamentos de marketing e digital que trabalhem essa conexão, sendo patrocinadores ou clubes crescerão muito em receitas entregas digitais e propósito.
- Marcas querem dados, inovação, criatividade, propósito e marketing de conteúdo. Visibilidade sozinha não faz mais sentido para os patrocinadores.
- Monetização de conteúdos próprios: highlights, documentários, bastidores, imagens históricas, e Sports, mobile, fantasy.
No Brasil, cerca de 0 45 dos torcedores são sócios-torcedores (O ST é o heavy user e deve ter grandes benefícios exclusivos). Mas o foco permanente neste público reduz o potencial dos negócios dos clubes.
O foco é ter o torcedor no centro das estratégias, tendo o ST como cliente preferencial. A viabilidade econômica depende dessa visão, onde o ST receba os conteúdos. Mas que toda a comunicação seja orientada para os 99% dos torcedores, boa parte deles muito distantes do estádio.
A posição diferenciada do Flamengo no contexto total da América Latina: a capitalização por interações de seus torcedores em cada uma das mídias digitais.
Dito tudo isto, revisite algumas coisas publicadas aqui no Blog A NAÇÃO:
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